👵🍞⬆️ É necessário um aumento extraordinário das pensões que enfrente a perda do poder de compra dos reformados, que não tem resposta na anunciada proposta de aumento de 10 euros, que o Governo PS deveria ter concretizado em Janeiro de 2022, e que por opção do PS foi atransformada numa operação de chantagem eleitoral. O cumprimento que o Governo diz agora concretizar não responde à situação que hoje se vive. 👉 As actualizações das reformas registadas em Janeiro situaram-se entre 0,24 e 1%. Na sequência da escalada de aumentos dos preços já registados a subida da inflação já se dá como certa venha a atingir um valor anual acima dos 5%, 5 a 20 vezes superior ao aumento das pensões em Janeiro. 👉 Uma pensão de 600 euros já perdeu até Março 30 euros, com um corte que a reduz para 570 euros. 👉 Não se pode aceitar, como defende António Costa, que sejam os salários e as reformas e não os lucros especulativos a servir injustamente de travão à inflação.

👉 É para o PCP da maior justiça que sejam adoptadas medidas imediatas de valorização de todas as pensões, assegurando a reposição do poder de compra com um aumento mínimo de 20 euros em todas elas, como o defende e anunciou também o MURPI, cuja acção e iniciativa saudamos. 👉 Contudo, a situação que está criada exige um atento acompanhamento em relação à evolução da inflação até ao momento da discussão do Orçamento do Estado. É isso que se impõe e que faremos, traduzindo numa proposta concreta o objectivo de reposição do poder de compra perdido pelas reformas e pensões.

ℹ️ Intervenção de Jerónimo de Sousa ⤵ http://www.pcp.pt/node/311590