⚠️ Governo foge ao aumento dos salários e pensões e à regulação dos preços face à subida do custo de vida

👉 A recusa do Governo PS de aumento dos salários e pensões, significará o regresso dos cortes, agora pela via da perda real de poder de compra. Muitos dos aumentos, como o do Salário Mínimo (705€), estão praticamente absorvidos pela inflação (6% de aumento – 5% de inflação). Nas pensões, a situação é ainda mais grave com a inflação a ser já 5 a 20 vezes superior ao aumentos de Janeiro (entre 0,24% e 1%) 👉 A redução de impostos pode ter algum efeito positivo. Algumas medidas adoptadas tinham já sido avançadas pelo PCP. Mas esta tem de ser acompanhada pelo controlo e fixação de preços, sem os quais o Governo permite que os grupos económicos continuem a aumentar preços, colocando receitas fiscais a subsidiarem os seus lucros.

👉 Mais importante que adiar prazos de impostos e contribuições, é urgente travar os custos dos factores de produção (como a energia) e margens da grande distribuição. Por exemplo: pescadores e agricultores são pagos em alguns casos abaixo dos custos, mas os consumidores pagam preços cada vez mais elevados.