Um país (novamente) a saque com cortes de salários e pensões (por via da inflação), com acionistas a amassar milhões ao mesmo tempo que se esmagam o direito ao salário e ao descanso de quem trabalha, com um Governo PS cúmplice e fomentador deste saque, só a luta de quem vive do seu trabalho pode travar e reverter tal escalada. Se não faltam razões, não vai faltar coragem!
«Há seis meses, a recusa pelo Governo das soluções defendidas pelo PCP para dar resposta aos problemas nacionais já era grave. Seis meses depois, quando todos os problemas se agudizaram, essa recusa é ainda mais inaceitável.» Jerónimo de Sousa
A proposta de Orçamento do Estado para 2022, apresentada pelo Governo à Assembleia da República, e cuja discussão hoje se inicia, está longe de constituir um instrumento de resposta aos problemas estruturais do país, e, em vários aspetos, demonstra mesmo ser um fator de agravamento desses problemas.
Com esta proposta o Governo demonstra que a sua obsessão volta a ser o défice, mesmo que à custa da degradação das condições de vida no país, e isso é lamentável.
Em tempos de feroz (e bem recompensado) anticomunismo, haverá quem de boa-fé soçobre perante a torrente do pensamento único, avassaladora por estes dias, a propósito – e a pretexto – da guerra no Leste da Europa. Quando falcões são travestidos de pombas e quem mais firmemente se bate pela paz e pelos direitos dos povos surge como alvo a abater recomenda-se uma breve – mas útil – visita guiada por posicionamentos passados, quando se dispensava oportunismos hoje tão em voga.
No passado dia 23, a CDU de Arouca voltou a celebrar a Revolução de 25 de Abril de 1974, após dois anos de interregno devido à pandemia, num jantar, servido num restaurante em Provizende, Rôssas, que contou com mais de duas dezenas de participantes.
A intervenção política esteve a cargo de Carla Cabique, do Secretariado da Direção Regional de Aveiro do PCP, que começou por destacar “os valores de Abril e a crescente necessidade da sua defesa e consolidação: a democracia, a liberdade, a paz, os direitos à educação, aos cuidados de saúde, à habitação, ao trabalho condigno, a soberania nacional e a relação fraterna entre todos os povos”.
Fez questão de referir que “os avanços sociais, económicos e culturais decorrentes da Revolução de Abril exigem a sua defesa intransigente, face aos violentos ataques de que são alvo nos tempos que vivemos”.
Destacou, ainda que “no dia anterior, 22 de Abril, o grupo parlamentar do Partido Comunista Português apresentou na Assembleia da República várias propostas para travar o aumento do custo de vida., que foram recusadas por aqueles que, com um cinismo descarado, enchem a boca com vãs palavras de apoio ao povo, quando querem, de facto, desregular ainda mais os direitos laborais.”.
Concluiu a intervenção afirmando que a “CDU e o PCP reiteram a urgência de unidade na defesa dos ideais libertadores imanados de Abril e a busca incessante de um relacionamento entre os povos baseado na cooperação e respeito mútuo e na soberania de cada país”.
A Revolução de Abril é: Nacionalização da banca, dos seguros e outros sectores básicos e estratégicos da economia, colocados ao serviço do povo com a liquidação dos grupos monopolistas. #PCP#25deAbril#25deAbrilSempre#AbrilÉMaisFuturo
“Antigamente Portugal era um país respeitado” Lembra-te: Em 1949 Portugal adere à NATO. Os EUA ocupam a Base das Lajes, a República Federal Alemã ocupa a Base de Beja e França ocupa a Base dos Flores.
O fascismo existiu.
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Quando ouvires: “Antigamente o Estado respeitava as pessoas” Lembra-te: Em 1974, apenas 25% dos trabalhadores eram mulheres e apenas 19% trabalhavam fora de casa. As mulheres não tinham acesso às seguintes carreiras: magistratura, diplomática, militar e polícia. Certas profissões (por ex., enfermeira, hospedeira do ar) implicavam a limitação de direitos, como o direito de casar.
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Quando ouvires: “Depois do 25 de Abril, a economia ficou refém do Estado” Lembra-te: A ditadura fascista assegurou que 6 grandes grupos económicos e famílias concentrassem os sectores-chaves da economia: Mellos, Champalimaud, Espírito Santo, Borges e Irmão, Banco Português do Atlântico, Banco Nacional Ultramarino. Ao mesmo tempo a maioria do povo português vivia na miséria.
O fascismo existiu.
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✊ Participa nas comemorações populares do 25 de Abril
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Abril é Mais futuro
Em 1958 mais de 42 ministros e ex-ministros e 8 altos funcionários salazaristas ocupavam 116 lugares em conselhos de administração das maiores empresas estabelecidas em Portugal e nas colónias.
O fascismo existiu.
Elevadas taxas de analfabetismo. Baixíssimo orçamento para a educação e ciência. A maior parte do povo não podia estudar ou aceder a graus de ensino mais elevados por razões económicas. Vivia-se numa uma sociedade vigiada, marcada pelo obscurantismo e pelo condicionamento da vida cultural.
O fascismo existiu.
Só no período de 1932 a 1951 foram registadas 20 552 prisões políticas. Eram diárias as perseguições, torturas e prisões de opositores activos da ditadura fascista.
O Estatuto do Antigo Combatente aprovado em 2020 foi uma oportunidade para corrigir essa injustiça. Ficou muito claro para o PCP que um Estatuto do Antigo Combatente que não se traduzisse numa melhoria da situação material dos antigos combatentes seria considerado por estes uma frustração das expectativas criadas, e uma oportunidade perdida.
Daí que o PCP tenha avançado com a proposta de que fosse aprovada a sugestão feita pela Liga dos Combatentes de, por razões de simplificação administrativa, proceder a um aumento de 50 euros mensais nas pensões dos antigos combatentes abrangidos pela Leis n.º 9/2002 e 3/2009, e tenha insistido na sua proposta de consagração de uma pensão mínima de dignidade equivalente ao salário mínimo nacional.
Os antigos combatentes que foram sacrificados numa guerra injusta, deveriam ser merecedores de um reconhecimento público não apenas em palavras e gestos simbólicos, mas sobretudo em apoios concretos capazes de melhorar as suas condições de vida. É esse o princípio que o PCP defende e é por ele que continuará a lutar.
No dia 22 de Abril de 1870 nascia V. I. Lénine, o genial continuador de Marx e Engels, figura de primeiro plano do movimento operário e comunista e da História Universal contemporânea, dirigente da primeira revolução proletária vitoriosa e fundador do primeiro Estado socialista – a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Uma vida e obra consagrada à realização de um grande objectivo — a libertação da classe operária e do povo trabalhador da exploração e da opressão, pela transformação da sociedade com base em princípios comunistas.
Hoje o PCP leva a votação na Assembleia da República um conjunto de propostas de combate ao aumento dos custos de vida. Baixar preços combustíveis, fixar margens máximas, combater a especulação, reduzir o IVA da electricidade e do gás para 6%, eliminar o adicional do ISP, eliminar a dupla tributação, reduzir a incorporação de biocombustíveis, reduzir importações de cereais e aumenta a sua produção no país, entre outras. A subida imparável dos preços associada a lucros escandalosos dos grandes grupos económicos não são uma inevitabilidade.A instigação e o aproveitamento da guerra e das sanções só podem ser combatidos não com protecção dos lucros das grandes empresas, mas com protecção do poder de compra dos trabalhadores, dos reformados e a actividade das pequenas e médias empresas. Quem vota contra?
Intelectual e pedagogo, fundador da Biblioteca Cosmos e promotor da educação e instrução populares, Bento de Jesus Caraça, nascido a 18 de Abril de 1901, foi um destacado militante comunista, com uma acção de relevo no campo da unidade antifascista
Se a inflação é zero, não há razão para aumentar salários, pois não houve inflação. Se a inflação é grande, é impossível aumentar salários pois faria aumentar ainda mais a inflação. É lógico, dizem-nos o capital e seus defensores.
Especulação permanece intocável e preços baixos na produção continuarão a ditar o encerramento de explorações agrícolas
As medidas anunciadas no início desta semana pelo Governo para conter o aumento dos preços energéticos e agroalimentares mitigam uma muito pequena parte dos aumentos verificados nos combustíveis (redução de ISP), na energia e noutros factores de produção, tais como os adubos e correctivos ou as rações para animais (isenção de IVA).
Não obstante representarem um pequeno passo no sentido de respostas que a CNA há muito vem reclamando, não atacam o carácter especulativo dos aumentos dos preços dos combustíveis e outros factores de produção que já se vinham verificando antes do conflito na Ucrânia, não constituindo, por isso, barreiras à escalada dessa subida.
Na segunda volta das eleições presidenciais, a 24 de Abril, os franceses vão escolher entre Emmanuel Macron e Marine Le Pen, que no escrutínio do último domingo ficaram separados por pouco mais de 400 mil votos. Mal vai a democracia quando as opções se reduzem, como é o caso, a decidir pelo mal menor, ao invés de poder escolher quem defende os interesses do país e do povo.
Na parte 1 do artigo de opinião aqui publicado “Imunidade para além da vacinação” o tema foi a importância da alimentação saudável para o reforço do sistema imunitário. Além da vacinação e da alimentação saudável também o sono tem uma função importante no reforço do sistema imunitário, bem como em todos os outros sistemas do nosso corpo. A World Sleep Society assinalou no passado dia 18 de março o Dia Mundial do Sono com o objetivo de alertar a sociedade para os benefícios do sono e os malefícios da sua privação. A privação do sono é causada pela redução do número de horas de sono e/ou pela má qualidade do sono
Comemorar Abril exige afirmar o que a Revolução representa e expressa enquanto revolução libertadora com profundas transformações na sociedade portuguesa e um dos mais altos momentos da vida e da história do povo português e de Portugal.
“Abril deve ser celebrado a olhar para o futuro”
Neste início de comemorações oficiais dos 50 anos da Revolução, é imperativo não deixar submergir o que ela foi e representou na avalanche interpretativa dos que lhe negam a sua natureza, alcance e características ímpares. Celebrar Abril é evidenciar o que foi o fascismo e combater o seu branqueamento, é destacar a luta antifascista, pela liberdade e a democracia. Celebrar Abril é assinalar o seu sentido transformador e revolucionário, não rasurar a memória colectiva que o envolve, afirmar o caminho que o tornou possível, rejeitar as perversões e falsificações históricas, denunciar os que o invocam para o amputar do seu sentido mais profundo, sublinhar o que constitui hoje de valores e referências para um Portugal desenvolvido e soberano que décadas de política de direita tem contrariado.
Por mais que reescrevam, Abril foi uma revolução, um momento e um processo de ruptura com o regime fascista. Não foi como alguns afirmam uma «evolução» ou «transição» entre regimes, mas sim o derrube do fascismo e do que o suportava, mesmo que branqueado por via do eufemismo Estado Novo. Uma revolução que, na sequência do golpe militar dos capitães de Abril, teve no levantamento popular e na aliança Povo-MFA a criação das condições para a liquidação da estrutura sócio-económica monopolista e latifundiária em que o fascismo se alicerçava.
Abril foi possível porque é fruto de uma longa resistência antifascista, de uma abnegada dedicação à luta pela democracia e liberdade de comunistas e de outros democratas, de uma intensa luta de massas da classe operária, da juventude, do povo. Quando hoje confessos inimigos da revolução, mesmo que enfeitados de cravo na lapela, proclamam que o 25 de Abril «não tem donos» é bom lembrar-lhes que Abril, sendo património do povo português, tem no caminho para a sua construção obreiros concretos que o tornaram realizável.
O 25 de Abril, com o que transporta de democracia e liberdade, será para todos mas não é, como alguns pretendem, «de todos». Abril não é dos que por ele foram derrotados ou que hoje perfilham o que esse regime representava, dos que contra ele conspiraram e conspiram, dos que ao longo de décadas perverteram e persistem em perverter o seu alcance.
Li no fim de semana passado, pela pena de um fazedor de opinião da nossa praça, a propósito de um assunto forte da atualidade, que as sociedades estão cada vez mais cultas, estando em curso processos de remoção das excrescências ideológicas do passado. Tese esta, na sua variante literacia dos alunos portugueses, que parece comprovar-se nos índices de sucesso escolar cada vez mais elevados.
Porém, uma recente publicação, “Inquérito às práticas culturais dos portugueses”, produzido pelo Instituto de Ciências Sociais para a Fundação Calouste Gulbenkian, parece afastar-se deste otimismo sobre o estado da política educativa e cultural a que chegamos.
Foi no dia 12 de Abril de 1961 que o soviético Iúri Gagárin se tornou o primeiro homem a viajar no espaço, a bordo da Vostok I. Um feito que «abriu o caminho à exploração do espaço para benefício de toda a Humanidade», tal como sublinhou, em Abril de 2011, a Assembleia Geral da ONU, ao declarar 12 de Abril como o Dia Internacional dos Voos Espaciais Tripulados.
O cosmonauta soviético Iúri GagárinCréditos/ forum.freecodecamp.com
«Poderei eu alguma vez esquecer o Sol, fonte da vida do nosso planeta, exuberante, de um branco azulado, completamente diferente da sua imagem observável desde a Terra? Os que o viram tal como ele é são ainda pouco numerosos. De todas as maneiras, estou certo de que muitos o verão, dezenas, centenas de terrestres, homens de todas as profissões e cidadãos de todos os países. Procurando decifrar os mistérios do Universo, eles sonharão com o bem dos homens.»
Estas palavras do cosmonauta e herói soviético, escritas por ocasião do cinquentenário da Revolução de Outubro, são de sobra conhecidas pelos que abordaram textos evocativos da sua vida e do feito inesquecível que a ela ficou associada. E nunca é demais lê-las. Testemunho de uma experiência humana pioneira, elas são também demonstrativas do espírito com que Iúri Gagárin abordou a viagem ao espaço extra-terrestre.
Soeiro Pereira Gomes nasceu há 113 anos, a 14 de Abril de 1909 em Gestaçô, Baião. No início dos anos 30, ingressa na Fábrica Cimento Tejo, em Alhandra, como empregado de escritório. Lá, na fábrica, tem contacto directo com a brutal exploração a que estavam sujeitos os operários, e naquela vila de tradições de luta com a dureza da vida dos “homens que nunca foram meninos”,sobre quem escreveu em Esteiros, cuja primeira edição foi ilustrada por Álvaro Cunhal. A sua obra literária é marcada pela experiência de contacto com a realidade da cintura industrial de Lisboa dos anos 30/40, mas também pela opção clara na luta de classes e pelo seu empenho na luta dos trabalhadores, sendo um dos principais nomes do neo-realismo em Portugal. Para lá da ficção, foi também autor de Praça de Jorna, documento fundamental para entender aqueles instrumentos de exploração e as oportunidades de luta em unidade que continham. Assumiu um importante papel nas greves de 8 e 9 de Maio de 1944, na sequência das quais passa à condição de funcionário do PCP na clandestinidade. Após o fim da Segunda Guerra Mundial é eleito membro do Comité Central no IV Congresso e integra a direcção do MUNAF. Em 1949, gravemente doente e impossibilitado de garantir tratamento fruto da perseguição fascista, acaba por morrer prematuramente. Mas não foi esquecido pelo povo de Alhandra, que exigiu que o carro funerário atravessasse a vila de forma a render homenagem “ao nosso querido, inesquecível, amigo Joaquim Soeiro Pereira Gomes”.
Exposição nos 100 anos do seu nascimento de Soeiro Pereira Gomes:
👵🍞⬆️ É necessário um aumento extraordinário das pensões que enfrente a perda do poder de compra dos reformados, que não tem resposta na anunciada proposta de aumento de 10 euros, que o Governo PS deveria ter concretizado em Janeiro de 2022, e que por opção do PS foi atransformada numa operação de chantagem eleitoral. O cumprimento que o Governo diz agora concretizar não responde à situação que hoje se vive. 👉 As actualizações das reformas registadas em Janeiro situaram-se entre 0,24 e 1%. Na sequência da escalada de aumentos dos preços já registados a subida da inflação já se dá como certa venha a atingir um valor anual acima dos 5%, 5 a 20 vezes superior ao aumento das pensões em Janeiro. 👉 Uma pensão de 600 euros já perdeu até Março 30 euros, com um corte que a reduz para 570 euros. 👉 Não se pode aceitar, como defende António Costa, que sejam os salários e as reformas e não os lucros especulativos a servir injustamente de travão à inflação.
A subida generalizada dos preços, com especial destaque para os bens energéticos e os alimentos, tem vindo a corroer diariamente os rendimentos de milhões de trabalhadores e reformados. São aumentos que já vinham de 2021 e que se acentuaram profundamente com a intensificação da guerra na Ucrânia e o disparar de sanções. Especialistas de toda a espécie e dirigentes políticos domésticos, mas também dos EUA, da NATO e da UE, dizem-nos que este é o preço a pagar para defender o «mundo livre» e os «valores do ocidente», narrativa que é sempre acompanhada pela propagação do discurso belicista e a escalada de confrontação que não procura a paz.
No entanto, as crescentes dificuldades já sentidas por milhões de pessoas, hoje confrontadas com a guerra, e as sanções como ontem foram com os impactos da pandemia, ou se quisermos ir mais atrás, com as medidas da troika, mostram um padrão que não pode ser ignorado: há sempre justificação para que sejam sempre os mesmos a pagar.
👉 A subida imparável dos preços associada a lucros escandalosos dos grandes grupos económicos não são uma inevitabilidade. A instigação e o aproveitamento da guerra e das sanções só podem ser combatidos não com protecção dos lucros das grandes empresas, mas com protecção do poder de compra dos trabalhadores, dos reformados e a actividade das pequenas e médias empresas.
⚠️ Governo foge ao aumento dos salários e pensões e à regulação dos preços face à subida do custo de vida
👉 A recusa do Governo PS de aumento dos salários e pensões, significará o regresso dos cortes, agora pela via da perda real de poder de compra. Muitos dos aumentos, como o do Salário Mínimo (705€), estão praticamente absorvidos pela inflação (6% de aumento – 5% de inflação). Nas pensões, a situação é ainda mais grave com a inflação a ser já 5 a 20 vezes superior ao aumentos de Janeiro (entre 0,24% e 1%) 👉 A redução de impostos pode ter algum efeito positivo. Algumas medidas adoptadas tinham já sido avançadas pelo PCP. Mas esta tem de ser acompanhada pelo controlo e fixação de preços, sem os quais o Governo permite que os grupos económicos continuem a aumentar preços, colocando receitas fiscais a subsidiarem os seus lucros.
👉 Mais importante que adiar prazos de impostos e contribuições, é urgente travar os custos dos factores de produção (como a energia) e margens da grande distribuição. Por exemplo: pescadores e agricultores são pagos em alguns casos abaixo dos custos, mas os consumidores pagam preços cada vez mais elevados.