No dia 9 de Março, na Coreia do Sul, o candidato do Partido do Poder Popular (PPP), Yoon Suk-yeol, foi eleito presidente por uma margem de cerca de 250 000 votos, qualquer coisa como 0,73%, relativamente ao candidato liberal Lee Jae-myung. A vantagem ficou a dever-se ao voto de eleitores ricos cativados com a promessa de redução de impostos, e a jovens homens misóginos entusiastas da abolição do Ministério da Igualdade de Género e Família prometida por Yoon.
Ao que parece, muitos jovens sul-coreanos consideram que existe no país “discriminação reversa”, o que é no mínimo surpreendente já que na Coreia do Sul
as mulheres ganham 30% menos do que os homens, a maior disparidade salarial entre os 38 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico, e a representação feminina na Assembleia Nacional não vai além dos 19%.
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