Perdoará o leitor se estas linhas não trouxerem nada de novo nem forem particularmente originais. Sucede que em alguns momentos, por dever de sistematização ou imperativo de memória, se impõe registar o que por aí se diz e escreve, sobretudo quando estão em causa questões tão importantes como as eleições de 30 de Janeiro e a maioria absoluta alcançada pelo PS.
Desde cedo que o PCP viu na dramatização em torno do Orçamento do Estado, na convocação de eleições antecipadas e nas sondagens diárias e restante máquina mediática à medida do voto útil peças de uma operação visando o retorno pleno da política de direita, sem quaisquer constrangimentos. Contados os votos e confirmado o resultado, é hoje claro que tinha razão, e são insuspeitas as fontes que o confirmam.
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