49 anos e 4 meses de trabalho, 14 de subidas da serra e descidas à fábrica, de limpezas e de salário mínimo. No final, 501 euros de reforma é o que cabe nas contas certas de PS e PSD. Enquanto à Elvira (e são tantas como ela) se congelava a carreira, PS e PSD salvam bancos e pagavam ruinosas PPP aos do costume. Enquanto à Elvira (e são tantas como ela) se carregava com as propinas dos filhos e o fecho do centro de saúde, PS e PSD vendiam o país ao desbarato aos amigos do costume. Enquanto à Elvira (e são tantas como ela) se dizia que o seu salário não podia passar do mínimo, PS e PSD facilitavam despedimentos, aumentavam o custo de vida para manter os lucros dos amigos do costume. Estas não são as contas nem as opções da CDU. Porque é um imperativo para a CDU dignificar aqueles que, como a Elvira, trabalharam e que, com o seu suor, toda a vida construíram este país, batemo-nos e propomos, não apenas pela urgência do aumento dos salários como a forma mais eficaz e justa de quebrar o ciclo das baixas reformas, como nos batemos e propomos pelo aumento extraordinário das pensões, o fim das penalizações e a efectivação de uma rede pública de apoio à terceira idade.