O “aperto”, o “sufoco” e angústia de saber que mesmo trabalhando, muitas vezes muito para além do possível, nem assim podemos proporcionar as melhores condições de crescimento aos nossos filhos: eis a história da Márcia e a história de milhares de famílias e crianças. O direito a uma creche era negado às crianças porque as famílias não podiam pagar a creches e o direito a decidir a ter filhos era posto em causa, porque para muitos pais, depois de fazer contas “a dúvida rondava”. Mas porque há uma força que nunca desiste do seu país, que não se acomoda ao atraso ou cede perante falsas inevitabilidades, houve sempre quem dissesse: estas histórias não ficam por aqui e os filhos desta terra verão os seus direitos cumpridos. E foi então por ação e proposta da CDU que, mesmo contra a vontade do PS, se alargou e agora (também por acção da CDU) se iniciou o processo de universalização da gratuitidade das creches. Mas a gratuitidade não basta. As creches que existem actualmente não têm vagas para todos os bebés que nascem, mesmo tendo o país uma baixa taxa de natalidade. E por isso a CDU defende a criação de uma rede pública, com 100 mil vagas em creche ou em soluções equiparadas nos próximos anos. Essa proposta foi rejeitada pelo PS e pelo PSD. Mas, tal como no passado, a CDU não desiste e a sua força será decisiva para que a tal rede pública deixe de ser “impossível”. Dia 30 de Janeiro dá mais força a esta força. ℹ️ Dossier 👉 http://www.cdu.pt/2022/node/260
Creches gratuitas
16 Quinta-feira Dez 2021
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