Rumores para sossegar a população soaram em passa a palavra no período pré-eleitoral. Constava em Rossas e em Chave que já estava garantida a ida de um médico de família e até de um enfermeiro de família para dar resposta aos cuidados de saúde de proximidade de ambas as unidades. “Estava para breve”, diziam. “Não se preocupem, está tudo tratado”. A CDU não deixou de reportar o encerramento destas unidades de saúde de longa data e de alertar para a sua não resolução. Até à data, ambas as unidades mantêm-se encerradas e é urgente devolver à população o direito à acessibilidade na saúde consagrado na constituição.
Tem havido um crescimento do envelhecimento demográfico no concelho de Arouca, com um crescente número de pessoas idosas com necessidades específicas de cuidados de saúde. Muitas destas pessoas não têm transporte para se deslocarem ao Centro de Saúde de Arouca e necessitam de cuidados de saúde de proximidade. É na comunidade que se devem prestar os cuidados de saúde, quer sejam de promoção da saúde e prevenção da doença, quer sejam de vigilância de doenças crónicas ou outro tipo de cuidados, como o tratamento de feridas. É urgente mudar as políticas de saúde de forma que seja possível cuidar em casa e evitar a institucionalização. Para tal, é imprescindível manter e recuperar as unidades de saúde próximas da população.
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