Uma das razões que cavou o fim da União Soviética foi a de não ter colocado os avanços tecnológicos ao serviço das populações. Apontando como erro o consumismo capitalista e a sua incessante criação de necessidades artificiais de consumo, o mastiga-e-deita-fora, as economias planificadas de outrora não disponibilizaram aos seus povos os bens de consumo doméstico vulgarizados no espaço capitalista.
A China e o Vietname, na análise que fizeram sobre a ascensão e queda do mundo soviético, consideraram esta opção um erro e, vai daí, esforçaram-se, esforçam-se, em disponibilizar aos seus a mesma gama de produtos tecnológicos dos países capitalistas avançados. A grande questão, porém, é tão só, nomeadamente na China: será o “socialismo com características chinesas”, no dizer de Xi Jinping, capaz de encontrar a fronteira entre a satisfação das necessidades de consumo das massas e o consumismo?
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