Declaração de Lara Pinho, 31 de Outubro de 2021
CDU Arouca – Sobre as Extensões de Saúde de Rossas e Chave
02 Terça-feira Nov 2021
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inDeclaração de Lara Pinho, 31 de Outubro de 2021
02 Terça-feira Nov 2021
Posted Educação, Nacional, Sindicalismo
inO PS, querendo aproveitar as guerras internas dos principais partidos à sua direita e de, em 2022, contar com os milhões da dita “bazuca” para prometer o paraíso aos portugueses, viu nesta conjuntura a oportunidade de, talvez, chegar à maioria absoluta, objetivo para que as sondagens nunca apontaram e as recentes eleições autárquicas confirmaram estar longe de ser alcançado.
Nesse sentido, simulou negociar o OE2022 com os partidos à sua esquerda, adotando a mesma atitude intransigente que, no plano sindical, bem se conhece: ou a outra parte aceita o que é “oferecido” e, nesse caso, há uma autoestrada para percorrer, ou, se não quiser ir por aí, está a meter-se em becos sem saída. Foi desta forma que, em 22 de janeiro de 2020, na única reunião que realizou com a FENPROF na atual legislatura, o ainda ministro da Educação fez saber da sua abertura negocial.
É claro que era necessário apresentar-se como vítima da situação e foi nesse sentido que o governo, já de discurso preparado para culpar os partidos à sua esquerda, após o chumbo do Orçamento, fez aquele retrato de família que todos vimos nas televisões, onde, decerto, as máscaras terão sido mais úteis para encobrir o semblante despreocupado do que proteger do perigo de contágio.
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Faz por estes dias 85 anos que o primeiro grupo de 152 presos inaugurou a Colónia Penal do Tarrafal, nome oficial do Campo de Concentração instalado pelo fascismo numa das mais inóspitas e insalubres zonas da ilha de Santiago, em Cabo Verde. Dos presos, na maioria jovens, uns ali chegaram já com penas cumpridas e outros nem formalmente condenados chegaram a ser.
Naquele rectângulo de arame farpado (como lhe chamou Pedro Soares, que ali esteve sete anos), pouco mais havia do que umas tendas de lona onde os presos se amontoavam, sujeitos ao calor como ao frio. Os trabalhos forçados eram diários e violentos e as punições frequentes. Na Frigideira, onde a temperatura chegava aos 50 graus, os presos castigados enfrentavam longos períodos de fome, sede e solidão.
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