Não dando para ganhar a vida, que uma última visita a Arouca possa dar para sossego da morte. Porque são dois dias, diz-se, a vida, e dia e meio já lá vai. E o cronista não queria desta para melhor ou, se calhar, para pior, ficando a dever a si próprio nunca mais regressar a Arouca: ir-se-ia tão inquieto que haveria de sentir-se na obrigação de voltar por ela!
No «como começar» tem no entanto o cronista, este cronista, ano após ano esbarrado. E já lá vão oito! Mas este último fim-de-semana lá me decidi. E pretextos não faltavam: Feira das Colheitas (que, afinal, foi cancelada) e jantar de encerramento da campanha da CDU/Arouca (Ah, que bela campanha, a da nossa Lara)!
Imagine agora o leitor perante um drama como este: arranjar nas profundezas da alma (e das leituras) subtilezas capazes de aguentarem assuntos políticos (conforme o solicitado pelos meus camaradas e amigos), não estando eu nada virado para aí! Afinal, se eu ali estava, apenas se devia à saudade.
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