
PROGRAMA ELEITORAL
Um futuro de confiança
Trabalho, honestidade e competência
A CDU – Coligação Democrática Unitária, conforme é referido na Declaração de Candidatura, é um “amplo espaço de participação agregador de todos e todas os que não se conformam com uma democracia formal e uma política-espectáculo que ignoram os problemas concretos e não valorizam a participação popular”.
Nas Eleições Autárquicas de 26 de Setembro de 2021 apresentamo-nos aos Arouquenses com novos rostos, os princípios de sempre e um Programa Eleitoral que recupera e atualiza as propostas que temos feito nos últimos anos. O programa desenvolve-se a partir de três eixos:
I – O património e a produção local, motores do desenvolvimento;
II – Serviços públicos de qualidade e próximos dos cidadãos;
III – Valorização do Poder Local Democrático e da participação cívica.
Concorremos a seis órgãos: Câmara Municipal e Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia de Alvarenga, Rossas, Santa Eulália e União das Freguesias de Arouca e Burgo. Com eleitos da CDU não só levaremos aos órgãos autárquicos os problemas das pessoas como, também, contributos para a sua resolução.
A eleição de candidatos da CDU é garantia de que as aspirações e a melhoria da qualidade de vida das populações estarão presentes aquando da tomada de qualquer decisão.
O PROBLEMA
Os dados preliminares dos Censos 2021, recentemente conhecidos, mostram que Arouca, apesar de estar na moda, ter crescido turisticamente e pertencer à Área Metropolitana do Porto, não está livre do mal de que padecem os concelhos do interior, a sangria demográfica. Desde há muitos anos, o concelho, ano após ano, perde população e concentra os seus residentes ao longo de uma mancha urbana da Vila a Escariz.
Sendo verdade que o despovoamento do interior é um problema nacional, passando a sua mitigação / solução por políticas públicas de coesão territorial, políticas que escapam à esfera autárquica, não deixa de ser verdade, também, que as autarquias têm uma palavra a dizer nas opções políticas que tomam, particularmente nas áreas do desenvolvimento económico e dos serviços públicos. É fundamental a opção por um modelo de desenvolvimento sustentável, estimulando a diversificação da base económica do concelho e uma atitude mais reivindicativa junto do poder central no sentido de eliminar os défices de investimento nos serviços públicos (no SNS, no imediato, para a recuperação dos cuidados de saúde adiados durante a pandemia), em infra estruturas (na rede viária, a conclusão da “variante” e a requalificação da EN 225 e outras ligações a concelhos vizinhos) e no ordenamento florestal.
A sangria demográfica gera um círculo vicioso de despovoamento – menos população gera menos ofertas laborais e menos serviços públicos, o que, por sua vez, leva a uma redução populacional – do qual os concelhos e as regiões têm dificuldade em sair. Sem gente não há terra. Arouca sem os Arouquenses é apenas uma área de 329,1 km2.
Outro dos problemas que consideramos prioritários resolver em Arouca relaciona-se com a destruição ambiental, relacionada com fatores como o risco de incêndios, a poluição dos rios e a desertificação. Arouca é uma terra com um vasto território florestal pelo que urge dar resposta a esta problemática através de propostas concretas que passam pelo ordenamento da floresta.
No sentido de combater estes e outros problemas estruturamos o nosso programa em três eixos estratégicos:
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