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Monthly Archives: Fevereiro 2021

A HERANÇA – Francisco Gonçalves

24 Quarta-feira Fev 2021

Posted by cduarouca in Francisco Gonçalves

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“O próprio inquisidor-geral Dom Francisco de Castro reconhecia em 1630 que se o reino estava menos rico, em compensação estava mais católico”

Inquisição de Évora, António Borges Coelho

Sou um produto do conservadorismo rústico português, nasci e cresci numa aldeia minhota, trabalho, porque gosto e quero, num concelho rural do interior. Não existem materialistas-dialéticos na terra onde cresci, nem na família, tampouco nos amigos de infância e juventude, não abundam, também, cá pelas bandas da Freita. Mas estou bem assim, um rústico entre rústicos… e nada mais.

Contudo, a relação com a ideia, o conservadorismo português, seja lá o que isso for, é ambivalente, gosto do respeito mas abomino o respeitinho. Esta ideia, este modo de ser, vem de longe, a citação que encima estas letras pode ser o ponto de partida. O drama que a frase encerra não se esgota na pobreza material e na eliminação dos sectores mais dinâmicos e culturalmente mais desenvolvidos da sociedade portuguesa da época às mãos dos grandes interesses parasitários, o alto clero rentista. Portugal não perdeu só os seus melhores, na fogueira ou no exílio, impregnou no seu modo de vida o atavismo e a obediência, como se dizia quando eu era miúdo, “é um rapaz bem mandado”.

A dada altura, no curso da história, a coisa pareceu mudar, arejou um pouco, acabou a divisão entre cristãos-velhos e cristãos-novos, mas logo o situacionismo substituiu, convenientemente, o inimigo judeu. No final da década de 60 do sec. XVIII abriu a primeira loja maçónica na ilha da Madeira. Rentes de Carvalho, provocador q.b. (Portugal a flor e a foice) encontrou esta correspondência entre o chefe da polícia e o juiz de investigação de então: “Aquele que V.M. vir de sapatinho bicudo e mui brunido, atilhos nos calções, com gravata por cima da barba, colarinho até meia orelha, cabelo rente no toitiço e tufado sob a moleirinha com suíças até aos cantos da boca, agarre-se logo nele, tranque-mo na cadeia carregado de ferros, até que haja navio para o Limoeiro: é iluminado ou pedreiro-livre”.

E o respeitinho e a obediência lá se foram conservando, os inimigos internos iam-se sucedendo, ao pedreiro-livre, o anarco-sindicalista, bem vergastado pelos poderes da I República e com o António de Santa Comba, o comunista.  

Mas como tudo na vida, há um outro lado. O conservadorismo português, particularmente entre os rústicos, inclui, também, o respeito, a humildade e a boa educação, os quais mesmo no tempo dos bufos não desapareceram.

Sobre os dias de hoje, e a atitude caceteira no espaço público, é assertiva a caracterização do Papa Francisco, na encíclica “Fratelli Tutti”, “a política deixou de ser um debate saudável sobre projetos a longo prazo para o desenvolvimento de todos e do bem comum, limitando-se a receitas efémeras de marketing cujo recurso mais eficaz está na destruição do outro. Neste mesquinho jogo de desqualificações, o debate é manipulado para o manter no estado de controvérsia e contraposição”.

Estou curioso quanto aos próximos tempos. Vamos vendo, aqui e ali, a falta de educação e a boçalidade de mão dada com nostalgias de outrora. Veremos o que vai pesar mais, no que resta da sociedade rural deste país, o respeito ou o respeitinho.    

“Discurso Directo”, 19/02/21

Declaração sobre os resultados das eleições Presidenciais – Francisco Gonçalves

04 Quinta-feira Fev 2021

Posted by cduarouca in Nacional, Presidenciais 2021

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“Não considero positivo para o futuro do nosso país a reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa, final esperado de uma campanha deliberada de promoção do unanimismo, pois possibilita um maior alinhamento do órgão de soberania Presidente da República com os interesses e agenda da direita.

A candidatura de João Ferreira, apesar de uma maior expressão nacional, distrital e concelhia do que a de Edgar Silva em 2016, ficou aquém do necessário e desejável, mas permitiu, pela campanha realizada, obter um conjunto de apoios nos mais variados quadrantes da sociedade que dão força e esperança para as lutas futuras.

As ideias da candidatura, a adesão de quem nelas militou e milita e o voto (e a intenção de voto de quem não o pode fazer por força da pandemia) dão alento à luta que aí vem contra os interesses e a agenda da direita e os projectos de ódio e de desmantelamento dos serviços públicos tão promovidos ultimamente”.

Declaração ao “Discurso Directo”, 04 de Fevereiro de 2021

flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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