A campanha de desinformação acerca do chamado “aquecimento global” de origem humana (antropogénica) vai de vento em popa. Ela destina-se a confundir as pessoas, apagando a distinção entre verdades e mentiras. Esta promoção do irracionalismo constitui uma impostura e um atropelo à ciência. A fim de manter um mínimo de sanidade, convém recapitular o assunto e estabelecer factos. As perguntas e respostas que se seguem tentam fazer isso.
O ser humano é responsável pelo clima no planeta Terra?
A resposta é não. Não podemos controlar o clima do nosso planeta, o qual é determinado por factores totalmente fora do nosso alcance tais como intensidade da actividade solar, nuvens, ângulo de rotação do planeta, vulcões e muitíssimos outros.
Clima é a mesma coisa que ambiente?
A resposta é igualmente negativa. O ambiente refere-se à camada delgada de ar em que vivemos sobre a superfície da terra e do mar, ao passo que o clima abrange todo o planeta até à estratosfera. A confusão entre ambiente e clima é muito frequente, sobretudo por parte de jornalistas e políticos ignorantes. O ser humano pode (e deve) preservar o ambiente, mas nada pode fazer quanto ao clima.
O dióxido de carbono (CO2) é um gás poluente?
É um rematado absurdo dizer que o CO2 é um poluente pois trata-se de um gás não só inócuo para a saúde humana como também indispensável à vida no planeta Terra (indispensável à fotossíntese). No entanto, o IPCC resolveu erigir o CO2 como o grande vilão universal responsável pelo aquecimento global – mas tal relação de causa e efeito nem sequer está demonstrada. O CO2 não é o “botão de controle” do clima. Além disso, é igualmente absurdo reduzir uma ciência tão complexa como a climatologia – em que intervém uma multidão de variáveis – a apenas uma única variável, o CO2. Recorde-se que a proporção total de CO2 no ar que respiramos é de apenas 0,03% a 0,04% e que a parte do mesmo de origem antropogénica é absolutamente irrisória.