NO DIA 6 DE OUTUBRO VOTE CDU!
A solução política dos últimos quatro anos demonstrou que, afinal, era possível melhorar os rendimentos e condições de vida do nosso povo, melhorias insuficientes, mas melhorias: no salário mínimo e nas pensões; no descongelamento das carreiras e no alívio fiscal no IRS; nos passes sociais e nos manuais escolares gratuitos.
Mas isto só foi possível porque o PS não teve condições para sozinho governar com “mãos livres”. O PCP, logo na noite eleitoral, abriu esta possibilidade de solução, e os deputados do PCP e PEV, ao longo da legislatura, aproveitaram ao máximo o que ela permitia.
E só não foi possível ir mais além porque os compromissos do PS com o Capital e com a União Europeia não permitiram. São disso exemplo as alterações à legislação laboral e a obsessão pelo défice zero.
É esta obsessão pelo défice zero, e agora pela redução da dívida pública sem a renegociar, que desviam fundos tão necessários ao investimento público e ao reforço dos serviços públicos (por exemplo a contratação de pessoal na saúde). Sem investimento público continuaremos à espera da conclusão da Variante e que uma nova vaga de incêndios consuma uma floresta em crescimento desordenado, qual barril de pólvora.
A opção, hoje, é entre aprofundar o caminho de reposição de direitos e rendimentos ou inverter esse caminho. Com o PS com maioria absoluta, apoiado à sua direita ou com a direita o que mais ordena são os compromissos com o Capital e a União Europeia, daí que o caminho será sempre o de inverter a orientação dos últimos anos.
Por isso a alternativa é, no próximo domingo, votar CDU, reforçando em votação e número de mandatos o PCP e o PEV e eleger Miguel Viegas (faltaram 1680 votos em 2015) para a Assembleia da República.
Vote CDU!