Sem que nada o fizesse esperar, o Reitor da Universidade de Coimbra juntou-se à cruzada contra a produção de bovinos e anunciou que, para a descarbonizar, na vetusta instituição que dirige não se comerá mais carne de vaca. Não fosse trágico teria piada.
Sucede que, para além de não assentar em nenhum critério científico, apenas cedendo a uma agenda da moda promovida por obscuros interesses, a decisão da Universidade deita por terra todo o esforço que foi feito para elevar a Dieta Mediterrânica ao patamar de Património da Humanidade, que se deveria valorizar em toda a sua dimensão, até porque o papel da UC não é o de impor modelos de alimentação, mas antes fazer a pedagogia necessária aos hábitos alimentares sadios e a práticas amigas do ambiente.