Nunca fui à bola com a forma e o modo anglo-saxónico:
suas cidades compostas, o interior das casas desarrumado,
assentando pés à sombra de ponteiros parados entre as nove e as cinco horas,
que não deixa de cessar uma hierarquia familiar, corrupta e antiga, na sua pequena ilha.
Tão-pouco aprecio o estilo francês, russo ou germânico:
os seus complexos europeus, a sua arrogância autoritária,
a grandeza das suas figuras e o rosto seco das suas leis,
os trágicos destinos a que se prestam suas artes e filosofias.
Além de que, também, evito o modelo grego:
a perfeição das linhas, a limpidez do mármore, o azul do mar,
como desprezo, de todo, a marca Tio Sam:
o chapéu na cabeça, o coldre à cinta e a bala pronta no cano.