No G7, com o «ambientalista» Macron na vanguarda, Trump, Boris Johnson, Merkel, Trudeau, Conte exprimiram preocupação acerca da situação da Amazónia, «pulmão do mundo, etc.». E manifestaram o seu desejo de aí intervir, o que deveria suscitar alarme a qualquer ambientalista sério.
É certo que a questão da floresta amazónica não é apenas um problema brasileiro. A sua enorme extensão abrange outros países, e a sua existência tem importância e impacto planetários. E a devastação que vem sofrendo não tem origem apenas local: os interesses mineiros e do agronegócio estão associados não apenas às redes do capital monopolista transnacional mas também às actuais zonas de confronto e conflito entre grandes potências.
O desmatamento da Amazónia vem de trás. Reduziu durante duas décadas, mas acelerou brutalmente após a eleição de Bolsonaro, com o incentivo ao alargamento da mineração e da agropecuária, o ataque às regras de controlo ambiental, o corte radical nos recursos e meios das entidades fiscalizadoras.