
A mobilidade dos submarinos transforma-os em armas decisivas nas estratégias de «primeiro golpe». Na foto o submarino USS Wyoming (EUA), equipado com armas nucleares.
O alinhamento mental das elites políticas da Europa Oriental com a ideologia transatlântica americana tem tido um papel relevante na questão da russofobia.
Mas esse alinhamento ocorreu com os EUA a realizar, em simultâneo, uma infinidade de programas de apoio, bolsas de estudo, estadias de investigação, conexões e redes diversas de longo prazo.
A Alemanha tem estado a desempenhar um papel especial, e tornou-se um país de trânsito para armas pesadas.
É também um depósito de armas nucleares, uma plataforma logística, uma base para cerca de 40 mil soldados americanos, um centro de controle de assassinatos por drones em todo o mundo, uma base para a Africom e a Eucom 1.
Num seu novo livro, o psicólogo alemão Wolfgang Jung explica que a Alemanha será, em primeiro lugar, um futuro campo de batalha, e que seria perturbante que a política externa alemã não tivesse isso em linha de conta. A Alemanha, de facto, não tem tido em conta esses factos.
Não deveria estar claro para todos os cidadãos do antigo bloco do Leste que, logicamente, do ponto de vista da Rússia, seria totalmente suicida atacar um desses países ou mesmo anexá-lo?
Atribuir à Rússia a intenção de atacar qualquer país é uma propaganda diabólica do complexo de inteligência e de comunicação ocidental. Não tem sido a Rússia que se tem aproximado do continente americano ou da UE com o seu poder militar. É a NATO que sufoca a Rússia. Um olhar sobre um mapa desta região é suficiente para desmascarar essa mentira.