A síndrome PSD do 24 de Abril é o conjunto de sinais e sintomas desta patologia crónica e da sua política. E é também uma doença congénita, já existia antes do PSD nascer, nos genes dos «pais fundadores», na simulação liberal da fase terminal do fascismo. Após a Revolução de Abril, fez-se doença crónica e mais agressiva. Uma das suas manifestações mais virulentas foi o governo PSD/CDS de P. Coelho e, no plano da mistificação ideológica, foi chamar «novo 25 de Abril» ao projecto de fazer o País voltar ao 24 desse mês libertador.
Rio foi um esforçado empreendedor desta patranha. E quando o Diabo «bateu as botas», na nova fase da vida política nacional, esta treta deu suporte a uma chefia do PSD recauchutada. Mas o PSD continuou em perda, com a derrota de elementos da política de direita, do PSD, CDS e PS, pela relação de forças do 4 de Outubro de 2015 e por acção do PCP e da CDU.