A ONU publicou o trabalho de um seu colaborador chamado O Apartheid Ambiental.
A tese é simples: com a degradação ambiental resultante das alterações climáticas, o planeta vai desembocar na degradação das condições de sobrevivência, que afectará em primeiro lugar as regiões pobres e os dois a três mil milhões de pessoas que lá vivem.
Adverte-se que as potências económicas começam a pensar (ou já a planear?) medidas que lhes assegurem «os melhores pedaços do planeta» (por assim dizer), onde se encontrarão também as melhores condições de vida. É claro que haverá uma escalada e chegará o tempo em que, mesmo nos países mais «protegidos ambientalmente», surgirá a disputa pelos «melhores lugares» e de novo imperará a força dos donos da riqueza e do poder para se apropriarem dos locais.
A isto chama o estudo da ONU O Apartheid Ambiental, anunciando a catástrofe que se tem de enfrentar.