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CDU Arouca

CDU Arouca

Monthly Archives: Junho 2019

Uma verdadeira política de protecção do ambiente – Paula Santos

29 Sábado Jun 2019

Posted by cduarouca in Ambiente, Arouca, PCP, PEV, Política, Portugal

≈ 1 Comentário

Não podemos escamotear nem ignorar uma realidade que existe e que não é de hoje.

Sim, os povos estão hoje confrontados com problemas ambientais que carecem de intervenção e acção firme e determinada dos Estados para os enfrentar.

Atacar de frente os problemas ambientais exige uma abordagem estrutural sobre a identificação das suas causas para as combater.

Muitas vezes somos levados a crer que os problemas ambientais resultam dos comportamentos individuais ou que se trata de um conflito intergeracional colocando filhos contra pais e avós contra netos, procurando responsabilizar os mais velhos pela deterioração do ambiente com o objectivo claro de dividir a sociedade, de forma a que verdadeira causa desses problemas passe incólume e os interesses das grandes empresas multinacionais se mantenham intocáveis e possam continuar a arrecadar lucros absolutamente obscenos.

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20 anos de Estratégia Nacional de Luta Contra a Droga – Carla Cruz

28 Sexta-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal, Sociedade

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Há 32 anos as Nações Unidas instituíram o dia 26 de Junho como Dia Internacional Contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas. 12 anos depois, em 1999, Portugal, com uma situação gravíssima na matéria, deu passos para uma Estratégia Nacional de Luta contra a Droga que, com intervenção decisiva do PCP, veio a avançar de facto com a Lei 30/2000, que definiu o regime jurídico aplicável ao consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas e a proteção sanitária e social dos consumidores.

Assim nasceu a estratégia nacional assente num modelo integrado de intervenção, desde a prevenção ao combate ao tráfico e ao branqueamento de capitais, tratamento, reinserção social, redução de riscos, formação e investigação em comportamentos aditivos e dependências. E, fundamental, a alteração na conceção sobre o utilizador de drogas, que passou a ser encarado como doente e não como criminoso.

A acção e intervenção do PCP foram decisivas para a aprovação e concretização da dita estratégia e para o que ficaria a ser conhecido como Modelo Português. A descriminalização do consumo de estupefacientes e a existência de uma estratégia articulada e integrada, em que as acções são desenvolvidas de forma global, sob uma política de intervenção comum, foram decisivas para a evolução positiva do fenómeno da toxicodependência em Portugal.

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Vale a pena lutar! PCP saúda a luta da trabalhadora Cristina Tavares

27 Quinta-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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contra a tortura psicológica e o assédio moral

Após conhecimento da  reintegração da trabalhadora corticeira, Cristina Tavares, no seu posto de trabalho, ao fim de dois despedimentos ilícitos onde também foi vitima de repressão moral, o PCP saúda a trabalhadora, valorizando toda a luta desenvolvida desde que este processo se iniciou, com o apoio do seu sindicato – SOCN, da União de Sindicatos de Aveiro e da CGTP-IN.

Ao longo deste processo, o PCP participou e apoiou as inúmeras iniciativas de solidariedade desenvolvidas, tendo levado também, através dos seus deputados, este caso à Assembleia da República bem como ao pedido de audiência ao Ministro do Trabalho e Solidariedade Social.

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Sobre o Estatuto dos Magistrados do Ministério Público e o combate à corrupção

26 Quarta-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in Justiça, Política, Portugal, Sociedade

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Continuam na ordem do dia as questões em torno da corrupção e da autonomia do Ministério Público. Questões que, não sendo novas, se acentuam no debate público num momento decisivo do processo em curso de discussão do Estatuto dos Magistrados do MP.

São conhecidas as posições, antigas e recentes, do PSD e do seu presidente, que não escondem a intenção de impôr por via legal o controlo político do Ministério Público, pondo em causa a sua autonomia constitucional.

Na mesma linha, e convergindo com o PSD, o grupo parlamentar do PS apresentou recentemente no Parlamento uma proposta que altera igualmente composição Conselho Superior do Ministério Público, à revelia da própria Proposta de Lei apresentada pelo Governo.

Em ambos os casos, PS e PSD estão apostados em diminuir a representatividade dos magistrados com assento naquele órgão, dando prevalência aos elementos designados pelo poder político.

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Manifestação Nacional – 10 de Julho

25 Terça-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in CGTP - IN, Nacional, Política, Sociedade, Trabalhadores

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aumento dos salários, revogar as normas anti-laborais, valorizar os trabalhadores

Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território – Uma oportunidade perdida

24 Segunda-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in Ordenamento do Território, PCP, Política, Portugal

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A primeira revisão do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), que na prática se transformou num processo de criação de um novo programa, constituiu uma oportunidade perdida para inscrever as políticas estruturais e as medidas necessárias para o desenvolvimento harmonioso e equilibrado do território no plano económico, social e ambiental, e para a coesão territorial e a eliminação de assimetrias regionais.

Para o PCP, a alteração do PNPOT deveria corresponder ao objectivo de contribuir para o desenvolvimento equilibrado do País assente numa ocupação equilibrada e sustentável do território, a promoção das condições de vida, do investimento, da produção, do emprego, da defesa e aproveitamento de recursos e serviços.

Por iniciativa do PCP foi possível alcançar melhoramentos de que são exemplo:

– a garantia da propriedade pública da água, valorizando o papel das autarquias;

– a valorização do mundo rural, a promoção da agricultura familiar, o apoio às pequenas e médias explorações e a dinamização de circuitos curtos de comercialização, a valorização do rendimento dos produtores, bem como o desenvolvimento da investigação e subsequente aplicação nas actividades produtivas;

– a aposta em sectores estratégicos de produção nacional, que potencie e aproveite os recursos existentes em cada território;

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Caravanas de doentes rumam ao Canadá – António Santos

23 Domingo Jun 2019

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Saúde

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Engrossam, a cada semana, as caravanas automóveis de doentes estado-unidenses que, sem que qualquer muro lhes trave o passo, atravessam a fronteira com o Canadá para comprar medicamentos. Um frasco de insulina de que dependem os diabéticos, revelou o Washington Post esta semana, custa agora 1000 dólares nos EUA e 10 dólares do outro lado da fronteira, mas disparidades análogas estendem-se a cada vez mais medicamentos: alguns dos fármacos essenciais para a sobrevivência de pessoas com SIDA custam cinquenta vezes mais em terras de Trump do que nos domínios americanos de Isabel II, enquanto os medicamentos que frequentemente acompanham a quimioterapia custam o dobro em território ianque. Para milhares de cidadãos dos EUA que se juntam para atravessar a fronteira e para comprar medicamentos, estas diferenças de preços são a diferença entre a vida e a morte.

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A guerra contra o Irão está em movimento – José Goulão

22 Sábado Jun 2019

Posted by cduarouca in EUA, Internacional

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O petroleiro norueguês Front Altair em chamas no Golfo de Omã, 13 de Junho de 2019. Créditos STRINGER / EPA

Segundo as mais fresquinhas informações vindas directamente das águas tépidas do Golfo de Omã, a marinha dos Estados Unidos descobriu fragmentos de minas que há uma semana terão danificado dois petroleiros que estavam de passagem pela região. E segundo as inscrições nelas registadas, agora sim não há dúvida de que o autor da maldade foi o Irão, há que castigá-lo. Razão tinham o presidente Trump e os seus guardas pretorianos Bolton e Pompeo, que juravam desde o primeiro momento ter pressentido as «impressões digitais» de Teerão no incidente.

Assim se definem hoje a guerra e a paz, os culpados e os inocentes, os juízes e os condenados em relações internacionais. Como o vídeo mal-amanhado apresentado pelo comando regional do Pentágono, e em cima do acontecimento, não convenceu ninguém da culpa do Irão – excepção feita ao Reino Unido, o mais aliado entre os aliados – eis que a incansável armada imperial, vasculhando cada polegada das águas do Médio Oriente, diz ter encontrado os despojos de uma verdade, agora sim, irrefutável. Mesmo que o proprietário japonês do navio acidentado tenha garantido que não houve quaisquer minas no casco, mas sim «um objecto voador», partindo daí para qualificar a teoria norte-americana como «falsa» e levando também o governo de Tóquio a afastar-se das maquinações bélicas do seu aliado de Washington.

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O embuste do Governo sobre a criação de freguesias – Paula Santos

21 Sexta-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in Arouca, PCP, Poder Local, Sociedade

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Conhecida que é a proposta do Governo sobre a criação de freguesias, verificamos que esta não passa de um embuste, defraudando a expectativa de muitas populações que lutam pela reposição das freguesias extintas contra a sua vontade por PSD e CDS. Caso esta proposta do Governo PS veja a luz do dia, muitas freguesias não serão repostas e muitas outras poderão vir a ser extintas.

Segundo a proposta, as freguesias a criar, bem como as actuais, devem obedecer cumulativamente a cinco critérios: a prestação de serviços à população; eficácia e eficiência da gestão pública; população e território; história e identidade cultural; representatividade e vontade política da população.

São definidos requisitos como as freguesias terem:

  • 2% da população do concelho, no mínimo 1150 eleitores e caso diste 10 km da sede do concelho, terem de ter pelo menos 600 eleitores, quando o despovoamento e a desertificação são uma realidade. Esta exigência populacional não trava o abandono de muitas localidades e freguesias e só conduz ao agravamento do abandono de aldeias e vilas, em particular nos territórios do interior;

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Intervenção de Arménio Carlos na Conferência da OIT

20 Quinta-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in CGTP - IN, Política, Sociedade, Trabalhadores

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Exmo. Presidente, Sras. e Srs. Delegados,

A CGTP-IN e os trabalhadores portugueses saúdam a 108ª Conferência Internacional do Trabalho e exorta todos os que nela participam a associar as palavras aos actos para acabar com o assédio e a violência no mundo do trabalho e garantir a Liberdade Sindical no interior das empresas, como um elemento indissociável da concretização do diálogo social e da negociação da contratação colectiva.

Dizemo-lo porque a Organização Internacional do Trabalho (OIT) está associada a progressos na condição humana e a princípios e valores que hoje são postos em causa pelos que, subvertendo o conceito de “modernidade” e recorrendo, às chamadas plataformas digitais, promovem a desregulação da legislação laboral e impõem condições de trabalho próximas da servidão, para obterem o lucro máximo com custos mínimos.

Um alerta que importa fazer, no ano de centenário da OIT, tendo presente que se os compromissos para a implementação do Pacto Global sobre o Emprego, aqui aprovado em 2009, fossem cumpridos, não teríamos as situações de retrocesso social e civilizacional ocorridas no período da crise financeira.

Sabemos por experiência própria, do que falamos. Com a política da troika o nosso país foi vítima de políticas de crueldade social que, para manterem os banqueiros e os especuladores a viver acima das suas possibilidades, puseram os trabalhadores e o povo português a viver abaixo das suas necessidades.

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Mais justiça fiscal para fazer o que o País precisa! – Vasco Cardoso

19 Quarta-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in PCP, Política, Propostas, Sociedade, Trabalhadores

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Na verdade, apesar das resistências do PS, foi possível aliviar a tributação sobre os rendimentos do trabalho (IRS), avançar na tributação do grande capital (aumento da derrama estadual, Adicional ao IMI, etc.), melhorar a situação das PME (IVA a 13% na restauração, eliminação do Pagamento Especial por Conta). Se nos últimos anos aumentaram as receitas fiscais, tal deve-se não ao agravamento de impostos – com excepção do ISP nos combustíveis – mas a um melhor desempenho da economia e à criação de emprego, na sequência das medidas de reposição de rendimentos e direitos.

Mas estes avanços não alteraram uma matriz fiscal estruturalmente injusta e que não encontra resposta nas opções de PS, PSD e CDS.

Os impostos, além do objectivo de financiamento do Orçamento do Estado (OE) e das suas escolhas, desempenham também uma função redistributiva. Nas últimas décadas, essa função tem sido contrariada por uma política fiscal de favorecimento dos grandes rendimentos, dos grandes patrimónios e dos grandes lucros. É preciso outra política fiscal, que, assegurando o adequado financiamento das funções do Estado, rompa com este favorecimento e, ao mesmo tempo, alivie os trabalhadores e o povo.

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Pode o CDS-PP querer voltar a ser o «partido dos contribuintes»?

18 Terça-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Na tentativa de apagar responsabilidades do agravamento fiscal que protagonizou, o CDS-PP apresentou um pacote de medidas para a «defender os contribuintes dos abusos» da Autoridade Tributária.

Num salto em frente para fazer esquecer as medidas fiscais – realizadas pelo anterior governo do PSD e do CDS-PP – que agravaram as condições de vida das populações e dos trabalhadores, Assunção Cristas apresentou hoje, em conferência de imprensa, um conjunto de propostas que parece querer ressuscitar a velha ideia de que este pode ser «o partido dos contribuintes».

A ex-ministra anuncia ideias no sentido de «aumentar as garantias» de defesa dos contribuintes, designadamente em torno de penhoras fiscais para fazer face a «acções desproporcionais e abusivas» levadas a cabo pela Autoridade Tributária, as quais farão parte do programa eleitoral do partido para as próximas eleições legislativas.

No entanto, o CDS-PP não faz mea culpa quanto ao que representou o aumento de tributação sobre os rendimentos do trabalho, ou seja, o peso que impôs a esses mesmos contribuintes. Recorde-se a sobretaxa extraordinária do IRS, a redução dos escalões em sede e a diminuição das deduções à colecta no IRS, ou o aumento do IVA, em particular sobre a restauração. Tudo isto feito a par da delapidação dos serviços públicos e cortes nos apoios sociais, ao mesmo tempo que se favoreciam grupos económicos e financeiros.

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O Rio – Francisco Gonçalves

17 Segunda-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in 2º Caderno Temático PCP Arouca - Desenvolvimento/Ambiente/ Recursos Naturais, Ambiente, Arouca, Francisco Gonçalves, PCP, PEV

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Rio Paiva, Espiunca – Junho de 2019

 

“O problema do rio mais limpo da Europa é, precisamente, não o ser ”
Anónimo

Circulam nas redes sociais fotos do rio Paiva onde salta à vista a poluição das suas águas. Não é novidade, todos sabemos da má qualidade da água do rio, várias vezes foram interditos os banhos em época balnear, várias denúncias públicas de descargas poluentes foram noticiadas, são muitas as vezes em que isso mesmo se nota a olho nu.

O que já chateia é,  apesar da evidência de estarmos perante um rio poluído, continuar-se a repetir – temos o rio mais limpo da Europa (uma ideia até um pouco provinciana, só na Suíça, para dar um exemplo, são inúmeros os rios maiores e mais limpos que o Paiva) – e os poderes públicos a assobiar para o lado.

Consultada a página da associação Arouca Geopark, associação com uma década de existência  e cujo primeiro associado é a Câmara Municipal de Arouca, podemos ler que a sua Missão é “contribuir para a proteção, valorização e dinamização do património natural e cultural”, constando como primeiro no seu quadro de valores a “proteção do ambiente”.

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Convívio Regional

16 Domingo Jun 2019

Posted by cduarouca in Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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A 6 de Julho pelas 12h30, a Organização Regional de Aveiro do PCP irá realizar o habitual convívio regional. Este ano o local escolhido foi o Parque de merendas de Estarreja.

A iniciativa contará com a presença de Jerónimo de Sousa e este ano ficará também marcada pela apresentação de Miguel Viegas, como o 1º candidato da CDU pelo círculo de Aveiro às eleições para a Assembleia da República de 6 de Outubro.

A animação musical estará a cargo de “Minda Araújo e Amigos”

Localização: https://goo.gl/maps/MYLresAwGUEGc5Ts8

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Dias E, F, G – Jorge Cadima

15 Sábado Jun 2019

Posted by cduarouca in Internacional, Política, Sociedade

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falsificação da história

As comemorações oficiais dos 75 anos do desembarque na Normandia (Dia D) foram um dia E, de enganos, e um dia F, de fake History. Não foi o Dia D que determinou a derrota do nazismo. Basta olhar para o calendário: o desembarque foi em Junho de 1944. Depois das grandes batalhas que determinaram o desenlace da guerra, e onde foi derrotado o grosso das forças militares do nazismo alemão. Batalhas em território soviético: Moscovo, Leninegrado, Estalinegrado, Kursk. Em Junho de 1944 já o Exército Vermelho libertara quase toda a URSS e preparava-se para levar a libertação até Berlim. Foi então que os anglo-americanos, que há dois anos adiavam a abertura da 2.ª frente, se decidiram pelo Dia D. Foram a URSS, o seu povo, Exército Vermelho e Partido Comunista os grandes obreiros da derrota do nazismo – expressão mais violenta e terrorista do capitalismo. É um facto que mais forças tiveram um papel importante, entre os quais outros ausentes nas comemorações: a Resistência popular armada de numerosos países (da China à França), onde os comunistas assumiram também papel decisivo.

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Conversa de comadres – João Frazão

14 Sexta-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Com muito populismo e reaccionarismo à mistura, voltou a preocupação com o «interior», pela voz dos intervenientes no 10 de Junho.

Dizendo um o que o outro não quis dizer, lá veio a conversa das divisões artificiais entre os do interior e os do litoral, entre as «elites» de Lisboa e a «arraia miúda» das zonas desfavorecidas, entre eles, os políticos, e nós, os cidadãos comuns.

Claro que sobre toda esta conversata, sobre tanta amargura afivelada, perpassa a vontade de esconder o que foi possível avançar nos últimos três anos e meio e, particularmente, o papel que as forças da CDU tiveram nesses avanços. Poderiam ter dito, por exemplo, que já é novamente possível ir diariamente de Lisboa a Portalegre de comboio, porque o PEV assumiu esse combate com grande determinação e obrigou o Governo a repor a circulação na Linha do Leste. Não ainda com todos os horários necessários, mas já um começo.

Estes discursos não resistem a dois minutos de reflexão.

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Um programa patriótico e de esquerda, inscrito na Constituição da República Portuguesa

13 Quinta-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in Legislativas 2019, PCP, PEV, Política

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Declaração de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, 12 de Junho de 2019

Programa Eleitoral do PCP – algumas linhas essenciais

Com os olhos postos nos problemas do País, mas também no potencial de desenvolvimento e bem estar do povo português, o PCP está a trabalhar para apresentar um Programa Eleitoral que responda à situação do País e que será divulgado no próximo mês de Julho.

O povo português conheceu nos últimos anos avanços que, inseparáveis da acção do PCP, apontam uma perspectiva de desenvolvimento diferente da que tem sido imposta pela política de direita das últimas décadas.

O PCP tem respostas e soluções para fazer o País avançar. O PCP inscreve como objectivo a concretização de uma política capaz de assegurar o desenvolvimento económico e o progresso social. Uma política para fazer avançar o País, dar resposta plena aos direitos e aspirações dos trabalhadores e do povo português, afirmar a soberania nacional.

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“Flagrantes” #6 – Junho de 2019

12 Quarta-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in Arouca, Poder Local, Política

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Antiga casa do guarda florestal da Sra. da Mó, Arouca – 06/2019

 

Faleceu Ruben de Carvalho

11 Terça-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in Festa do Avante, PCP, Política, Portugal

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É com profundo pesar que o Secretariado do Comité Central do PCP informa que Ruben de Carvalho faleceu hoje, com 74 anos, em consequência de problemas de saúde que exigiram internamento hospitalar.

Intelectual comunista, assumiu uma intervenção destacada na actividade do Partido, tendo desempenhado importantes tarefas, cargos e responsabilidades. Ruben de Carvalho teve uma vida de intervenção e de luta na resistência antifascista, no movimento associativo estudantil, abraçou com intensidade a Revolução de Abril e defendeu os seus valores e conquistas. Destacou-se no jornalismo, na imprensa e na rádio. Deixou à sociedade portuguesa um contributo de grande relevo no conhecimento da música, na sua dimensão artística, cultural e social, no plano nacional e internacional, das suas raízes populares à sua dimensão erudita.

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Miguel Viegas – Primeiro candidato da CDU pelo círculo de Aveiro

10 Segunda-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in Arouca, Aveiro, Legislativas 2019, Miguel Viegas, PCP, PEV, Política, Sociedade

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Avançar é preciso!

A CDU vai para estas eleições para avançar, para alargar a influência nos círculos eleitorais em que elege e para disputar a eleição de deputados em círculos eleitorais onde não tem elegido deputados.

Jerónimo de Sousa, Francisco Lopes, Carla Cruz, Miguel Viegas e Rita Rato vão encabeçar, respectivamente, as listas da Coligação PCP-PEV nos círculos eleitorais de Lisboa, Setúbal, Braga, Aveiro e Europa.

Miguel Viegas
Primeiro candidato da CDU pelo círculo de Aveiro
————
49 Anos
Professor Universitário
Licenciado em Medicina Veterinária e Doutorado em Economia. Mestre em Planeamento Regional e Urbano.
Exerceu a profissão de médico veterinário entre 1993 e 2011.
Em 2008 ingressou na carreira académica como docente do Departamento de Economia e Gestão Industrial da Universidade de Aveiro.
É fundador e dirigente do Clube de Canoagem de Ovar.
Foi dirigente da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina Veterinária.
Foi eleito na Assembleia Municipal de Ovar.
Foi deputado no Parlamento Europeu no mandato 2014/2019.
Participou em diversos movimentos de defesa dos serviços públicos.
Integra a Direcção do Sindicato dos Professores da Região Centro.
É membro da Direcção Regional de Aveiro do PCP.

Venezuela, em busca do pretexto – Francisco Gonçalves

09 Domingo Jun 2019

Posted by cduarouca in Francisco Gonçalves, Internacional, Sociedade

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Venezuela

“Alexandria tornara-se uma fornalha de excitação. Nas mesquitas pregava-se com furor a cruzada contra o cristão: nos bazares falava-se do estrangeiro como do cão maldito, da ave de rapina pior que o gafanhoto que devora a ceara, pior que a seca do Nilo; e ou fosse o fanatismo que despertasse, ou fosse a miséria que se queria vingar – todo o bom muçulmano se armava.

Nestas circunstâncias, de uma chufa de botequim pode nascer uma guerra de raças. E, pouco mais ou menos, assim sucedeu. Na manhã do dia 11, na Rua das Irmãs, uma das mais ricas do bairro europeu, um inglês, por um velho hábito, deu chicotadas num árabe; mas contra todas as tradições, o árabe replicou com uma cacetada. O inglês fez fogo com um revólver. Daí a pouco o conflito entre europeus e árabes, em pleno furor, tumultuava por todo o bairro… Isto durou cinco horas – até que, por ordens telegrafadas do Cairo, a tropa, até aí neutral, acalmou as ruas. E o resultado, bem inesperado mas compreensível, desde que se sabe que os árabes só tinham cacetes e que os europeus tinham carabinas – foi este: perto de cem europeus mortos, mais de trezentos árabes dizimados. Os jornais têm chamado a isto o massacre dos cristãos: eu não quero ser por modo algum desagradável aos meus irmãos em Cristo, mas lembro respeitosamente que isto se chame a matança dos muçulmanos”

Cartas de Inglaterra, Eça de Queiroz

 

Para olhar a novela jornalística “Venezuela”, agora em descanso mediático, talvez seja um bom ponto de partida a peça “Os ingleses no Egipto”, parte das “Cartas de Inglaterra”, de Eça de Queiroz, particularmente o episódio do “massacre dos cristãos”, o pretexto que serviu para reduzir a escombros Alexandria, às mãos do almirante Seymour, cumprindo ordens do chanceler Gladstone.

Século vinte corrido, mais uns milhões de humanos tombados nos  horrores  da guerra, a humanidade tende a não aceitar bem os brutais sacrifícios das grandes guerras.  Mas há razões diferentes para isso, os povos atacados pelo sofrimento em si, os povos   dos atacantes pela consciência do sofrimento causado,  o mundo do business porque uma guerra em larga escala e em economias desenvolvidas ou em vias de desenvolvimento não é bom para o negócio.

Isto obriga os países dominantes e com pistolas grandes a justificar a guerra como demanda do bem contra o mal, de alimentar a ideia de que há bombas inteligentes, tão inteligentes que só matam maus e a conter a escala das guerras, preferencialmente circunscrevendo-as  a conflitos  locais.

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A Bolsa ou vida – Jorge Seabra

08 Sábado Jun 2019

Posted by cduarouca in Economia, Sociedade, Trabalhadores

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especulação financeira

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«Hoje em dia as pessoas já não respeitam nada. Dantes, punham-se no pedestal, a virtude, a honra e a lei… A corrupção está a minar este país. A virtude, a honra e a lei esfumaram-se das nossas vidas».

Quem pronunciou estas palavras impregnadas de seriedade e revolta, foi o conhecido gangster Al Capone, em entrevista à revista americana Liberty, em 1931, dias antes de ser preso.

A citação abre o livro de Eduardo Galeano De pernas para o ar – a escola do mundo às avessas (Editorial Caminho, 2002), e mostra como as palavras e o engano são fáceis quando não se ligam à realidade.

Ouvimos repetidamente denúncias como esta sobre o que se passa no nosso país.

Acusações contra a falta de honra e de valores explodiram a propósito da megalómana verba de mais de mil milhões de euros emprestados, sem garantias seguras, pela banca (CGD, BES e BCP) a Joe Berardo, personagem que parece saída de uma peça de teatro, protótipo de «chico-esperto» que alcançou o sonho americano do sucesso.

Ao monumental empréstimo que lhe foi concedido para especular, Joe junta as rocambolescas habilidades dos seus advogados para não cumprir o pagamento da dívida, afirmando não ter nada em seu nome.

É, no entanto, o (des)assumido dono da colecção de arte que orgulhosamente ostenta o seu nome, «emprestada» ao Estado para ser mostrada aos turistas que visitam uma das montras douradas da nossa capital, o Centro Cultural de Belém.

Para Galeano, esta história seria, seguramente, uma nova mostra de que o mundo parece estar às avessas.

Até porque, os principais responsáveis por tão espantosa queima de dinheiro (banqueiros, supervisores, governantes, media e companhia), são alguns dos que mais enrouquecem a protestar contra tal escândalo, reproduzindo a seriedade moral da denúncia de Al Capone.

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Fascismo económico – Luís Carapinha

07 Sexta-feira Jun 2019

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A deterioração da relação entre os EUA e a China continua a marcar a situação internacional, acrescentando incerteza e pessimismo às perspectivas da economia mundial, confrontada com a probabilidade de uma nova recessão. Mais de um ano de negociações entre os dois países não estancaram a progressão da guerra comercial, desatada pelos EUA ao abrigo da incomportável America First. Quando a possibilidade de um acordo se afigurava próxima, o agravamento abrupto por Washington, em Maio, das taxas de importação aplicadas à China levou à suspensão das negociações.

A disputa comercial constitui apenas o primeiro manto do choque entre as duas maiores economias do mundo, cujo volume de comércio bilateral em mercadorias e serviços ascendeu em 2018 a mais de 750 mil milhões de dólares, sendo cada um dos dois países o maior parceiro comercial do outro. A Casa Branca não só ameaça agora taxar a totalidade das exportações chinesas, como elevou a parada da confrontação com inauditas medidas discriminatórias, visando a Huawei, o maior fornecedor de equipamentos de telecomunicações do mundo e líder da tecnologia 5G.

O desvelar da guerra tecnológica contra a China, a tentativa de chantagear Pequim e de imposição de vantagens unilaterais a qualquer custo expõem a postura predadora do imperialismo norte-americano e da Administração Trump. Reconhecendo na China um ‘adversário formidável’ à sua hegemonia e auto-direito de excepcionalidade, os EUA apostam tudo na contenção e descarrilamento do desenvolvimento do país asiático.

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União desunida e alheada – José Goulão

06 Quinta-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in Sociedade

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O instantâneo da União Europeia obtido pelas eleições para o Parlamento Europeu é o de uma entidade cada vez mais desunida e desafinada, incapaz de cativar metade dos eleitores, chocando o ovo da serpente nazifascista e onde os fundamentos do próprio poder, tal como tem existido, estão a ser seriamente corroídos. Uma caricatura de democracia.

A satisfação manifestada por vozes oficiais do Parlamento pelo facto de a abstenção ter diminuído é absolutamente ridícula e um artifício falhado em matéria de propaganda. Os 51% de afluência foram alcançados a duras penas, tendo em conta que em cerca de um terço dos Estados membros (9) a abstenção foi superior a dois terços – na República Checa superou mesmo os três quartos dos eleitores inscritos. Também é relevante para o resultado final o facto de o voto ser obrigatório em cinco países, o que não inibiu 70% dos búlgaros de violarem a lei; mas permitiu que a Bélgica e a Grécia superassem a média, caso contrário seriam situações idênticas às de Portugal.

Motivo de satisfação para os fundamentalistas do federalismo e do europeísmo apenas pode ser o facto de a afluência ser, finalmente, da ordem de grandeza da que se regista nos Estados Unidos da América, onde metade dos eleitores não vão às urnas pelo que o presidente é eleito por um quarto dos cidadãos com direito de voto. Uma democracia florescente e muito participativa.

Vem a propósito lembrar que uma taxa de abstenção como a que existe na União Europeia serve aos governos dos Estados membros e às instituições de Bruxelas para «invalidarem», por exemplo, a legitimidade das eleições democráticas e livres realizadas na Venezuela.

Seja como for, metade dos europeus ignoraram as urnas. Se isso não é motivo de inquietação para os fundamentalistas europeístas é porque, para eles, a opinião e as atitudes das pessoas não são assim tão importantes – o que já se sabia através da prática quotidiana.

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Centenário do Nascimento de Mário Sacramento

05 Quarta-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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A Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP convida-a (o) a participar na Sessão Evocativa, que marca o início das comemorações do centenário do nascimento de Mário Sacramento, organizadas pelo PCP. A iniciativa contará com a participação de Jorge Seabra, Médico e militante do PCP e terá lugar no dia 14 de Junho, pelas 21 horas, na Junta de Freguesia de S. Salvador, em Ílhavo.

Mário Sacramento, “o médico do povo”. O intelectual afamado, o escritor premiado, o crítico literário prestigiado, o político que estava à frente do seu tempo. O inquebrantável democrata. O corajoso preso político. O torturado firme.” V.S.

As iniciativas prolongar-se-ão até 2020, ano do centenário do seu nascimento.

Salvar o quê? – Vasco Cardoso

04 Terça-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in Ambiente, Política, Sociedade

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Pode-se ser ecologista sem pôr em causa o modo de produção capitalista? Sem pôr em causa um sistema que, tendo como objectivo principal o lucro, a ele tudo subordina incluindo os recursos naturais? Em capitalismo a água, as florestas, os oceanos, a biodiversidade, os solos, todos os recursos do planeta são, tal como a força de trabalho, mercadorias. A sua exploração e apropriação por parte das classes dominantes é fundamental para a concentração e centralização de riqueza num número cada vez mais reduzido de mãos. É assim que funciona. Mesmo que isso signifique a pobreza, a miséria ou sofrimento de milhões de seres humanos. Mesmo que para tal se arrasem ecossistemas inteiros, se destruam grandes manchas florestais (lembremo-nos dos incêndios), se envenenem cursos de água, se contaminem solos ou se explorem até à exaustão (veja-se o olival intensivo), mesmo que varie, por razões da intervenção humana, o clima.

O logro não está em defender a produção nacional, a agricultura e o mundo rural, ou a necessidade de o País poder utilizar os recursos, de forma planeada e racional, que a natureza lhe proporciona para o seu desenvolvimento, para o progresso e bem estar do seu povo. O logro existe quando se procura promover a ideia de que é possível preservar o planeta, sem questionar, sem combater, sem romper com os eixos centrais de uma sociedade que se baseia na exploração dos seres humanos e dos recursos para proveito de uns poucos.

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«Fake News» e manipulação – Fernando Correia

03 Segunda-feira Jun 2019

Posted by cduarouca in Política, Sociedade

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As Fake News (FN) estão na moda. É um bom tema para discutir e, principalmente, aprofundar. Mas, em si próprias, as notícias falsas estão longe de constituir o elemento mais importante para nos guiar no combate por uma informação verdadeiramente comprometida no aprofundamento da democracia em todas as suas vertentes. O conceito recentemente vulgarizado pela União Europeia de desinformação não se afigura suficientemente operacional para nos ajudar neste combate, que para alguns parece ser coisa nova, contra uma outra realidade: a manipulação da informação. Uma realidade indissociável de contextos económicos, políticos, sociais e ideológicos que não podem ser ignorados, sob pena de o combate ser apenas de faz de conta.

Neste século e na sociedade capitalista em que nos inserimos, falar do panorama mediático, e particularmente das FN, leva-nos a ter como referência os Estados Unidos. País onde não são apenas, só por si, os grandes monopólios da informação que dominam os media e condicionam e influenciam a opinião pública nacional e também a dos países ocidentais e de grande parte do chamado Terceiro Mundo. E a situação não é de agora. Nos anos 80 do século passado funcionavam mais de duas dezenas de organismos estatais vocacionados para essa tarefa.

A USIA (Agência de Informação dos Estados Unidos), criada em 1953 pelo presidente Eisenhower, possuía então 200 delegações, mais ou menos discretas, em 126 países, editava 12 revistas em 22 línguas, dirigia a de rádio “Voz da Liberdade”, com mais de 800 horas de emissão em 39 línguas e empregava um total de 8 mil pessoas. Sob a responsabilidade da USIA produziam-se para o estrangeiro cerca de 1700 programas de televisão, dobrados em 52 idiomas e transmitidos e retransmitidos em 2 mil canais estrangeiros.

Diz-se, e com razão, que notícias falsas sempre as houve. Não é esse plano longo na História que nos interessa aqui. O que se poderá é situar nesse período, e graças à sistemática utilização das novas tecnologias então em desenvolvimento, que as fake news começaram a adquirir um impacto político e ideológico organizado e sistemático nunca antes alcançado.

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Temos e somos um projecto de futuro. Honramos o nosso percurso de 98 anos de intervenção e luta a favor dos trabalhadores, do povo e do País

02 Domingo Jun 2019

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Comício «Avançar é Preciso! Mais Força à CDU» – 1 Junho 2019, Barreiro

Uma fraterna saudação da direcção do nosso Partido ao grande colectivo partidário que ao longo deste último ano foi capaz, com o empenhamento militante de cada um, de dar resposta às múltiplas exigências que encontrámos pela frente, enfrentando de cara levantada as imensas dificuldades que todos os dias nos são colocadas, no trabalho institucional e na proposta que fazemos, no desenvolvimento da luta de massas, e designadamente no êxito que constituíram as comemorações populares do 45.º Aniversário do 25 de Abril e a grandiosa jornada de luta do 1.º de Maio, promovido pela CGTP-IN, na intervenção e no reforço do Partido.

Aqui estamos, neste grande comício, depois da batalha eleitoral que travámos para o Parlamento Europeu.

Eleições para as quais milhares de activistas da CDU, militantes do nosso Partido e do Partido Ecologista «Os Verdes», muitos homens e mulheres sem partido deram um incansável contributo para a grande campanha que fizemos.

Uma campanha de massas, de esclarecimento, de contacto directo com os trabalhadores e o povo que teve de enfrentar a campanha anticomunista desenvolvida a partir dos centros do capital monopolista e dos seus instrumentos, bem presente em certos órgãos de comunicação social de massas. Uma campanha baseada na mentira e na calúnia para atingir a honestidade e competência que nos é reconhecida; no instigar do preconceito anticomunista, incluindo na exploração desonesta de acontecimentos internacionais; na menorização da CDU, depreciando-a, enquanto descaradamente promoviam outros.

Nós sabemos bem o porquê desta campanha contra o PCP e a CDU – eles sabem que é aqui que está a força capaz de fazer frente aos seus projectos de submissão do País e de liquidação dos direitos dos trabalhadores.

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Que ninguém se distraia! – Ângelo Alves

01 Sábado Jun 2019

Posted by cduarouca in Parlamento Europeu, PCP, PEV, Política, Portugal, Sociedade

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Travada a batalha eleitoral das eleições para o Parlamento Europeu, é agora o tempo de prosseguir com confiança e determinação a luta para impedir retrocessos nas conquistas alcançadas, lutar por novos avanços, e avançar na construção de uma verdadeira alternativa política, patriótica e de esquerda.

O resultado da CDU nas eleições para o Parlamento Europeu não é positivo. Mas ele tem de ser entendido no quadro político e ideológico nacional e europeu em que se realizaram.

Face à erosão eleitoral dos principais partidos do sistema, os centros de decisão levaram a cabo várias campanhas simultâneas: arrumar todos aqueles que contestam a União Europeia no campo do «extremismo anti-europeu»; tentar encaminhar a contestação para novas formações políticas artificialmente apresentadas como «anti-sistema», incluindo forças da extrema-direita; levar a cabo vastas campanhas de branqueamento da UE, como a da «reforma do euro», do «Pilar Social Europeu» ou a «Europa Verde», que em Portugal foram abraçadas por várias forças políticas. Por último, um meticuloso ataque e silenciamento às forças que se opuseram a estas campanhas.

Em Portugal essa força foi a CDU. Recusámos populismos e posições tão oportunistas como desprovidas de conteúdo. Revelámos conhecimento, capacidade de argumentação, trabalho e coerência. Com uma agravante. Foi o PCP e o PEV que baralharam vários planos que estavam decididos pelos centros de decisão do grande capital nacional e europeu.

Fomos nós que tomamos a iniciativa de impedir que a exploração, o empobrecimento, o ataque a direitos, as privatizações e o ataque ao regime democrático prosseguissem tal como estava previsto. Fomos nós que obrigámos o PS a tomar medidas que nunca tomaria e que foram positivas para o povo português. E foi a este nosso papel que o grande capital, criando ou usando forças abertamente reaccionárias, respondeu com todos os meios que tinha. Aí esteve o populismo, a instigação do «são todos iguais», as manobras de diversão e claro o feroz anticomunismo.

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flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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