Setenta anos depois do paradoxal «1984» de G. Orwell (que se fez «bufo» anticomunista), o Big Brother (grande irmão) tornou-se uma realidade descomunal. A sua ficcionada «teletela» (televisão bidireccional), que controlava a informação e garantia o poder, é hoje um mero vislumbre do mega-sistema tecnológico do controlo imperialista de todos e de tudo o que comunica no planeta.
O sistema de vigilância e informação integra centenas de agências de espionagem dos USA, anglo-saxónicas e «aliadas», com comando unificado da National Security Agency (NSA), que com cem mil funcionários(!) à escala mundial, monitoriza em tempo real biliões (milhões de milhões) de comunicações simples ou encriptadas, pessoais e de Estado – radio, televisão, telefone, redes fixas e móveis, satélites, internet, redes sociais, etc..