A Páscoa propicia sempre uma ida ao Minho e um regresso às memórias da juventude, um rosto ou espaço são suficientes. E foi assim este ano. Na esplanada do Ribeirinho vejo dois rostos desses tempos, Ingénua Sofia e Amarga Maria, duas cachopas, corpo e espírito esculpido pelo tempo, mantendo, apesar disso, o encanto de outrora. Os trocadilhos que se tinham gerado com aqueles nomes nos folguedos juvenis! Enfim, memórias.
Aproximei-me, sem que me tenham visto, e apanhei-as numa daquelas discussões sobre a felicidade, uma dizendo que era pelo DAC que ela vinha, a outra, pelo contrário, era pelo DAC que ela ia. Diabo de professores, só falam de Escola, como se a Escola fosse o mundo todo, quando apenas tem lá todo o mundo, no caso da Escola Pública. Falavam de um curso profissional, cujo nome não fixei, e da organização de uma visita de estudo, a qual gerava uma guerra de trincheiras. Curioso, registei o diálogo.
IS – Com este projecto foi possível, no segundo período, os alunos tomarem em mãos a concepção, realização e avaliação do produto. É um avanço notável para estes alunos, um caso de sucesso ao nível de um PMI Portugal.
AM – 3 meses de aulas e 12 reuniões da equipa educativa para fazer uma visita de estudo?