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O imperialismo norte-americano tem somado fracasso sobre fracasso na sua criminosa ofensiva golpista contra a Venezuela Bolivariana. Como quase sempre acontece com os agressores (nunca esquecer os exemplos de Cuba, Vietname e mesmo Síria), mostrou desconhecer as raízes populares do processo encetado vinte anos atrás pela histórica vitória do movimento dirigido por Hugo Chavez, foi surpreendido pela resposta do poder político e militar bolivariano, encontrou pela frente a resistência patriótica e anti-imperialista do povo venezuelano. E ao contrário do que apregoa, não conseguiu isolar a Venezuela no plano internacional e viu os seus próprios aliados recusarem dar luz verde aos seus planos de agressão militar directa.
Os perigos que pesam sobre a Venezuela persistem. Os EUA e seus lacaios não desistiram dos seus objectivos subversivos que visam também, explicitamente, a Bolívia, Nicarágua e Cuba. Mas passados dois meses sobre a fantochada da auto-proclamação de um «presidente interino» (23 de Janeiro) e do desencadeamento contra a Venezuela de uma guerra em todas as frentes – mediática, político-diplomática, económica, militar – é oportuno medir o caminho de resistência e de solidariedade internacionalista já percorrido, um caminho que tem de continuar sejam quais forem as dificuldades a vencer.