– Obra ímpar da Revolução e exemplo para o mundo
A Revolução Cubana foi e é um desafio histórico de alcance universal, cuja vitória se sustenta pela afirmação de uma nova sociedade de igualdade, justiça social, independência e o fim da exploração do homem pelo homem. Um país que parte de um nível de acentuado subdesenvolvimento e gritantes desigualdades, submetido à opressão e exploração voraz do vizinho imperialismo americano, encetou há 60 anos um caminho de grandes sucessos na educação, saúde e desenvolvimento social, que guinda a nova sociedade a níveis civilizacionais exemplares na América e no mundo.
A afirmação heróica da luta e trabalho do povo cubano e dos seus dirigentes deparou-se desde sempre com a vergonhosa sabotagem perpetrada pelo imperialismo, receoso do exemplo para outros povos dos sucessos da sociedade socialista de Cuba.
O novo Estado baseou-se numa política integral e sustentada com uma ampla participação popular orientada para os serviços sociais básicos, a educação, a saúde e a segurança social, com prioridade para determinados sectores como a infância, as mulheres e a população rural.
No âmbito da saúde, sendo Cuba um país tropical, a população estava sujeita a doenças típicas desse clima e dado o seu subdesenvolvimento social, económico e sanitário, antes da Revolução muitas doenças parasitárias e infecto-contagiosas tinham um grande impacto na morbilidade e mortalidade da população. A política de saúde foi, desde os primeiros passos da transformação social dos anos 60, como expressão da vontade política dos dirigentes revolucionários, considerada uma prioridade do Estado cubano com a participação activa da comunidade. Iniciaram-se campanhas de vacinação geral, criou-se o serviço médico rural, ampliou-se a formação de médicos, construíram-se policlínicas e hospitais, para constituir uma verdadeira rede de saúde. O direito à vida é considerado em Cuba, de modo concreto, na carta dos direitos humanos, como um direito fundamental.