A exaltada reacção dos falcões em Washington, logo seguida pelos seus arautos de guerra espalhados pelo mundo, face ao anúncio por Donald Trump da retirada de milhares de soldados norte-americanos que ocupam ilegalmente cerca de 30% do território da Síria expõe a agressão levada a cabo pelos EUA e seus múltiplos aliados contra este país do Médio Oriente.
Depois de terem promovido directa e indirectamente a criação dos grupos terroristas que espalharam a barbárie e a destruição contra o povo sírio, e perante e a pretexto da iminente derrota da sua hedionda «criação», os EUA e os seus aliados – como o Reino Unido, a França ou Israel – incrementaram a sua intervenção militar directa na Síria, continuando a violar a Carta das Nações Unidas e o direito internacional, desrespeitando a soberania, independência e unidade e integridade territorial da República Árabe Síria, ocupando militarmente e de forma ilegal parte do seu território e ambicionando impor de facto a sua partição.