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CDU Arouca

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Monthly Archives: Dezembro 2018

Mensagem de Ano Novo de Jerónimo de Sousa

31 Segunda-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal

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Vamos iniciar um novo ano!

Um ano que queremos e desejamos seja um tempo de novos avanços e melhoramentos na vida dos portugueses e na solução dos grandes problemas nacionais.

Os portugueses sentiram nas suas vidas quanto importante e determinante tem sido a sua luta e quanto importante foi e tem sido a acção e intervenção deste Partido Comunista Português nas mais diferentes instituições no País e no Parlamento Europeu para defender, repor e conquistar direitos e promover o crescimento económico e o emprego.

Sabemos que está muito por fazer. Que são grandes os constrangimentos que impedem de ir mais longe na resposta aos graves problemas do País que persistem, porque persistem em aspectos essenciais as mesmas políticas que conduziram o País ao atraso e à dependência – a política ao serviço dos monopólios e de submissão ao Euro e às imposições da União Europeia que a acção convergente de PS, PSD e CDS têm imposto ao País.

2019 será um tempo de escolhas em que o povo português será confrontado com opções decisivas quanto ao seu futuro.

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Assembleia Municipal de Arouca – 28/12/2018

30 Domingo Dez 2018

Posted by cduarouca in A Rede Escolar, Ambiente, Arouca, PCP, Política, Sociedade

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EB1 Moldes

Questões colocadas por Carlos Alves no período destinado à intervenção dos munícipes.

Assembleia (2)

Salão Nobre dos Paços do Concelho, Arouca – 28/12

Boa tarde,
Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Arouca e restante Mesa,
Senhora Presidente da Câmara e Senhores Vereadores,
Senhores Deputados,

Hoje gostava de colocar duas questões à Senhora Presidente da Câmara.

I – Corre o rumor que a Escola EB1 de Moldes encerra neste ano lectivo de 2018/2019. É verdade? O que é que a Senhora Presidente pode dizer sobre esta matéria?

II – Tendo em conta as condições climatéricas do Verão / Estio, tivemos um ano sereno, em Arouca, no que aos incêndios florestais diz respeito. No entanto, pese as limpezas junto aos perímetros urbanos e rede viária que, essencialmente, os particulares fizeram, houve um crescimento espontâneo e desordenado da vegetação em extensas áreas florestais do concelho, sendo a mais visível na área ardida do incêndio do ano passado. Acresce a isto não ter havido nenhuma intervenção significativa de ordenamento e limpeza florestal de monta da responsabilidade parcial ou total do Estado.

A pergunta que lhe gostava de fazer é a seguinte:
Pode adiantar se, na próxima Primavera, a autarquia conhece ou tem prevista alguma intervenção significativa em alguma área? E já, agora, se está planeada alguma intervenção para o médio prazo?

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Comunicado do PCP Arouca

29 Sábado Dez 2018

Posted by cduarouca in Arouca, Comunicados - Arouca, PCP, Política

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Decorreu há três semanas atrás, no dia 8 de Dezembro, nas instalações da FAJDA, um Plenário de Militantes da Organização Concelhia de Arouca do PCP, antecedendo o habitual Jantar de Natal da CDU – Arouca, este ano realizado no Café Gilde, Toita, Santa Eulália. Da discussão havida, em torno da situação nacional e local, torna-se público o seguinte:

1 – O quadro complexo da situação internacional e as particularidades da situação política portuguesa obriga a uma reflexão mais aprofundada sobre o momento que vivemos, mais ainda na véspera de um ano, 2019, com três actos eleitorais: a 26 de Maio para o Parlamento Europeu, a 22 de Setembro para a Assembleia Regional da Madeira e a 6 de Outubro para a Assembleia da República.

2 – No caso concreto de Arouca, serão os arouquenses chamados a eleger, em círculo nacional, 21 deputados para o Parlamento Europeu e 16 deputados para a Assembleia da República, pelo círculo eleitoral de Aveiro. Nesse sentido, importa fazer o balanço do que foi feito até hoje, e por quem, e do que carece ser feito, partindo da realidade concreta e dos problemas sentidos pelos trabalhadores e pelo povo.

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Defender a Paz! – Pedro Guerreiro

28 Sexta-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Internacional, Política

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A exaltada reacção dos falcões em Washington, logo seguida pelos seus arautos de guerra espalhados pelo mundo, face ao anúncio por Donald Trump da retirada de milhares de soldados norte-americanos que ocupam ilegalmente cerca de 30% do território da Síria expõe a agressão levada a cabo pelos EUA e seus múltiplos aliados contra este país do Médio Oriente.

Depois de terem promovido directa e indirectamente a criação dos grupos terroristas que espalharam a barbárie e a destruição contra o povo sírio, e perante e a pretexto da iminente derrota da sua hedionda «criação», os EUA e os seus aliados – como o Reino Unido, a França ou Israel – incrementaram a sua intervenção militar directa na Síria, continuando a violar a Carta das Nações Unidas e o direito internacional, desrespeitando a soberania, independência e unidade e integridade territorial da República Árabe Síria, ocupando militarmente e de forma ilegal parte do seu território e ambicionando impor de facto a sua partição.

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Cacarejando – Anabela Fino

27 Quinta-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Sociedade

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A inenarrável cobertura dada pela comunicação social dominante ao movimento (?) dos coletes amarelos merece ficar para a história do jornalismo como um caso de estudo. Num país onde nunca faltaram nem faltam manifestações, seja de trabalhadores organizadas por sindicatos, seja das mais diversas organizações sociais, dos reformados às mulheres, dos jovens à cultura, mobilizando milhares e milhares de pessoas, a que regra geral os media pouca, quando não mesmo nenhuma, atenção dedicam, registou-se desta vez justamente o contrário.

Antecedendo o «acontecimento» que prometia «parar Portugal», não se poupou esforços de divulgação/promoção da coisa. Chegou-se não só ao ponto de publicar o mapa do País com o local e a hora das previstas concentrações, como de divulgar na íntegra o «manifesto» dos protestantes. Caso raro e nunca visto. Que o diga a CGPT-IN, por exemplo, que em cada 1.º de Maio promove (e realiza mesmo) pelo menos meia centena de manifestações sem que a imprensa se dê ao trabalho de referir pormenores, quanto mais de dar a conhecer na sua plenitude as reivindicações dos trabalhadores.

Mas se esta «promoção» feita pelos media de uma iniciativa promovida nas redes sociais não se sabe bem por quem já foi por si só insólita, tanto mais quando os apoios conhecidos eram de gente ligada à extrema-direita, mais insólita ainda foi a cobertura ao não acontecimento. Nunca tão poucos tiveram direito a tanto tempo de antena. Nem a tanta polícia, já agora.

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Sobre a mensagem de Natal do Primeiro-Ministro

26 Quarta-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Governo, PCP, Política, Portugal

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Assaltos com a mão armada de dólares – Manuel Augusto Araújo

25 Terça-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Cultura, Grécia, Política

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Ministério das Finanças grego entregou ao Taiped uma extensa lista de monumentos nacionais para venda a privados. O Taiped (Fundo de Desenvolvimento do Património da República Helénica) é um fundo de privatizações grego criado por imposição da UE, BCE e FMI, depois dos primeiros resgates à economia do país, em 2015, já com o governo Syriza. Passou a ser supervisionado pelas autoridades europeias, que chegaram a propor que as privatizações na Grécia fossem coordenadas por um fundo sediado no Luxemburgo dirigido por Wolfgang Schäuble, o ministro das finanças alemão padrinho da ideia. Em 2016, o Syriza, liderado por Tsipras e o seu aliado Anel (Gregos Independentes), liberalizou o Taiped juntamente com outros fundos de investimento estatais.

No inventário, com mais de trezentas entradas, estão incluídos o palácio de Cnossos do mítico labirinto do Minotauro, em Creta, o túmulo do rei Filipe II da Macedónia, pai de Alexandre o Grande, no norte da Grécia, a Torre Branca de Salónica, antiga prisão e lugar de grande valor simbólico nos Balcãs, o lugar pré-histórico de Santorini, os lugares arqueológicos de Salamina e Elêusis, muitos dos museus de Arqueologia, os Museus Bizantinos de Salónica e de Véria, os fortes das cidades de Esparta e de Corinto e as fortificações da ilha de Corfu, classificado património mundial pela UNESCO, florestas integradas na rede Natura, os lugares históricos nas montanhas que cercam a Acrópole, a que se somam uma longa lista de outro património edificado. Tudo o que agora está à venda soma-se ao que já foi vendido no violento programa de privatizações imposto pelas entidades credoras da Grécia, UE, FMI, BCE na linha da frente, o eixo das exigências desde o primeiro programa de resgate. Ao desbarato já se venderam bancos, companhias de seguros, aeroportos, estradas, ilhas, portos como os de Pireu e Salónica.

Agora com um salto qualitativo, esta nova lista ainda não tem os monumentos da Acrópole de Atenas, que pelo caminho que está a ser traçado deverá integrar, provavelmente aos bocados, uma próxima listagem. Longe vão os tempos em que Melina Mercuri, ministra da Cultura, lutava para que os frisos do Pártenon e as esculturas desse monumento e do Erecteion, «retirados» por lord Elgin, embaixador inglês junto do sultão otomano que os vendeu ao Museu Britânico no século XIX, fossem devolvidos à Grécia. Uma batalha a que Tsipras é alheio. Deve estar mais interessado em concorrer com o lord inglês, licitando-os com o governo britânico para receber uns trocos. Isso enquanto deve estar já a imaginar os euros que poderá cobrar vendendo a retalho a Acrópole e o Pártenon para um privado qualquer instalar um centro comercial ou um parque de diversões, o Erecteion talvez cenário para sessões no-stop de striptease em memória do harém que o sultão otomano aí instalou durante a ocupação turca. A imaginação dos empreendedores é inesgotável e Tsipras é um bom parceiro que nada detém, depois de trair os gregos que votaram no Syriza e no referendo em que 61% dos gregos disseram Não às exigências da troika, um resultado histórico, proclamaria na altura Catarina Martins, quando as meninas do BE andavam excitadíssimas a fotografarem-se com os emergentes heróis helénicos.

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Gangsterismo – Jorge Cadima

24 Segunda-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Internacional, Política

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A prisão da directora financeira e filha do fundador da cooperativa chinesa Huawei tem grande significado. Meng Wanzhou foi presa no Canadá, a pedido dos EUA, em trânsito de Hong Kong para o México. As acusações levaram dias a ser reveladas (ou inventadas). Dizem respeito a uma alegada violação de sanções dos EUA ao Irão. Para os EUA, as suas leis valem no planeta inteiro. Soberania nacional é algo para ignorar.

Trump confirmou que as reais razões da detenção da alta dirigente da Huawei são outras, ao afirmar estar disponível para intervir pela sua libertação «se eu pensar que é bom para aquilo que será seguramente o maior acordo comercial jamais realizado» (Bloomberg, 12.12.18). É o sequestro de reféns como «estratégia negocial». Mas não se trata só disso. O New York Times escrevia há meses (7.3.18): «enquanto o mundo se prepara para uma nova geração de Internet de telemóveis […] uma empresa chinesa está determinada em ser líder, colocando-se no cerne duma disputa internacional sobre o futuro da tecnologia. Huawei, o gigante fabricante de equipamento de telecomunicações, tem investido muito dinheiro na investigação em redes sem fios, patenteando tecnologias chave de 5G, ou quinta geração. Tem contratado peritos de rivais estrangeiros, empurrando-os para dirigir entidades internacionais que determinam os padrões tecnológicos do equipamento sem fios do futuro».

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Seis notas sobre a dívida pública no final de 2018 – Vasco Cardoso

23 Domingo Dez 2018

Posted by cduarouca in Economia, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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A primeira nota é para sublinhar que a dívida pública não nos caiu do céu. A dívida é uma consequência da degradação do aparelho produtivo nacional. O endividamento resulta em primeiro lugar dos nossos défices produtivo, energético tecnológico, agravados por uma moeda única, o euro, desajustada das nossas necessidades nacionais.

A dívida é também resultado de imposições feitas ao nosso País e da submissão aos interesses do grande capital. Foi durante o Pacto de Agressão que a dívida subiu cerca de 55 pontos percentuais (para mais de 130% do PIB). Na dívida pública estão todos os milhões e todos os cêntimos que foram subtraídos aos recursos públicos para dar ao grande capital. Dos apoios aos bancos aos benefícios fiscais, das PPP às grandes negociatas. A dívida não foi contraída para servir o povo.

Segunda nota: a dívida é um sorvedouro de recursos. Nos últimos dez anos, incluindo 2018, Portugal despendeu cerca de 73 mil milhões de euros só para pagar juros. E nos próximos cinco anos estaremos a falar em mais 34 mil milhões. Um colossal volume de recursos que está a ser canalizado, não para responder ao aumento dos salários e pensões, melhorar o funcionamento dos serviços e retomar o investimento públicos, mas para alimentar a rentabilidade do sector financeiro e de todos os que lucram com o negócio da dívida.

A terceira nota: a situação de hoje não é a mesma do que em 2015. O seu peso em relação ao PIB, que já esteve acima dos 130%, diminuiu, andará no final do ano em cerca de 121%, o que é inseparável de um crescimento económico superior a 2% e do abatimento de várias tranches como ao FMI. O peso dos juros pagos pelo Estado português aos credores, que já andou acima dos 8,5 mil milhões de euros por ano, andará em 2019 na casa dos 6,9 mil milhões de euros. Registaram-se ainda alterações na composição dos detentores da dívida, de grosso modo metade está nas mãos de instituições nacionais públicas e privadas (incluindo a banca).

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«É urgente combater a desregulação do horário de trabalho, a revogação dos bancos de horas, adaptabilidades, horários concentrados»

22 Sábado Dez 2018

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Intervenção de Rita Rato na Assembleia da República – 19 de Dezembro

Sr. Presidente, Sr. Deputados,

O horário de trabalho, o seu cumprimento, o respeito pelos tempos de descanso, as respectivas condições de pagamento e de compensação, e a articulação com a vida familiar e profissional continuam a ser hoje dos ataques mais graves aos direitos dos trabalhadores.

Em pleno século XXI, no ano de 2018, o patronato acha que “dá” horas às trabalhadoras para amamentação, se lhes apetecer.

Em pleno século XXI, as chefias arrogam-se em perguntar às trabalhadoras “se estão grávidas ou por acaso andarão a pensar nisso porque não dá jeito nenhum”.

Em pleno século XXI, o patronato olha para os filhos como limites à disponibilidade dos trabalhadores, porque adoecem e exigem acompanhamento.

Em pleno século XXI as entidades patronais violam direitos humanos fundamentais que estão na lei e na Constituição.

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Dar pasto à dependência – Jorge Cordeiro

21 Sexta-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente, Arouca, Portugal, Sociedade

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À boleia da «descarbonização» da economia, conceito com costas largas para justificar toda uma fileira de políticas de agravamento fiscal e favorecimento de determinados interesses monopolistas o Governo, pela mão do ministro Matos Fernandes, decretou a redução para metade do número de bovinos em Portugal. Tudo porque a «pegada ecológica» dos bichos é um perigo para a humanidade e porque um quilo de bife emite tanto CO2 como andar 150 Km de carro! Ainda o PAN congeminava um qualquer projecto de lei para criminalizar o bitoque de vaca em nome do bem-estar das vacas e de uma dieta herbívora, e aí temos Matos Fernandes na liderança da «neutralidade carbónica». Questões como o défice agro-alimentar de que o País já padece não inquieta o ministro. Segundo ele, coisa de somenos até porque «a carne vai chegar ao país a preços muito mais competitivos» devido a essa maravilha da «maior liberalização do comércio». Para lá irresponsável irrelevância que dedica à soberania alimentar e ao futuro de uma importante fileira produtiva, Matos Fernandes que invoca a salvação do planeta para tal objectivo não reponde a uma óbvia questão: se vacas importadas não têm «pegada ecológica» associada, venham de onde vierem, ou se simplesmente propõe a proibição de consumo de carne bovina. Não acreditando que pelo prato do ministro só passem leguminosas, a verdade é que para muitos a questão está em não poder aceder a um bom bife e, creia sr. Ministro, não propriamente por razões «ecológicas». 

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Divulgação do primeiro candidato da lista da CDU ao Parlamento Europeu

20 Quinta-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Parlamento Europeu, PCP, Política

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A Coligação Democrática Unitária torna público que João Ferreira será o seu primeiro candidato às Eleições para o Parlamento Europeu a realizar em 26 de Maio próximo.

João Ferreira, biólogo, é actualmente deputado no Parlamento Europeu, sendo vice-presidente da Assembleia Parlamentar Paritária África, Caraíbas e Pacífico – União Europeia. João Ferreira é membro do Comité Central do PCP e vereador da Câmara Municipal de Lisboa.

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Redução de 3,5% confirma que é possível baixar os custos da electricidade

19 Quarta-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Energia, PCP, Portugal

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A privatização da EDP e da REN, a liberalização dos preços, a par da introdução de complexos mecanismos ditos de compensação que asseguram superlucros às empresas electroprodutoras, assim como, o agravamento do IVA de 6% para 23% sobre a electricidade levado a cabo pelo anterior Governo PSD/CDS, traduziram-se num agravamento brutal dos custos da energia eléctrica, dos mais elevados na Europa, penalizadores das condições de vida do povo português e da competitividade da economia nacional.

O PCP sempre combateu esse rumo e nunca se conformou, nem com a perda de controlo público sobre o sector, nem com o contínuo agravamento das tarifas, nem com os lucros escandalosos que à sua conta foram alcançados. Foi nesse sentido que se bateu ao longo dos anos, incluindo na discussão sobre o Orçamento do Estado para 2019.

No seguimento da aprovação do Orçamento do Estado, o comunicado emitido pela ERSE, onde se confirma a descida do preço da electricidade para o próximo ano, designadamente com uma redução de 3,5% para todos os consumidores que se encontram na tarifa regulada – e não estando aqui contabilizada a redução do IVA de 23% para 6% na potência contratada dos contadores de 3,45KW – vem confirmar que é possível baixar o peso da factura da electricidade para as famílias e para as empresas, como o PCP há muito vem exigindo.

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O impasse ambiental do capitalismo – Miguel Viegas

18 Terça-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Ambiente, Parlamento Europeu, PCP, Portugal, Sociedade, UE

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Miguel Viegas – Deputado do PCP ao Parlamento Europeu

Contrariando todas as expectativas alimentadas pelas promessas sucessivamente reiteradas em cimeiras internacionais, ficámos por estes dias a saber que as emissões de CO2 continuam a aumentar e que se acumulam problemas ambientais. Para lá dos lamentos e apelos lancinantes para uma solução ao nível global que volte a colocar a Humanidade nos eixos da sustentabilidade ambiental, registamos a completa ausência de qualquer reflexão crítica sobre o completo fracasso de todos os mecanismos criados pelo sistema dominante para travar as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento global.

Segundo um relatório científico apresentado na 24.ª conferência sobre o clima da ONU, celebrada na Polónia (COP24), as emissões de CO2 aumentaram 1,6% em 2017 e irão aumentar 2,7% em 2018, atingindo um máximo histórico e colocando em causa os acordos de Paris. Estes previam uma redução significativa de emissões de CO2. Para se ter uma ideia, a União Europeia comprometeu-se com uma redução de 40% até 2030, visando a neutralidade carbónica até 2050. A notícia provocou uma justa indignação popular, incendiou as redes sociais e mobilizou toda uma legião de comentadores nos órgãos de comunicação social. Pena é que a grande maioria tenha optado por culpabilizar terceiros em vez de analisar as causas profundas deste fracasso ambiental.

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À procura «deles» – Carlos Gonçalves

17 Segunda-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Uncategorized

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Anda a comunicação social dominante, concentrada no capital monopolista – o que a CRP exclui -, arduamente à procura «deles», dos «populistas» – quem são, o que têm a dizer, porque é que não chegam, corram que têm ajuda. A «notícia» começa às vezes crítica nos adjectivos, mas acaba na habituação e promoção objectiva.

Foi o que fizeram com o golpe proto-fascista no Brasil e a fabricação de Bolsonaro também por cá.

Mas eis que se fazem de cândidos «meninos de coro».

Os opinadores vendidos até ao tutano aos grandes interesses não vêem perigos no «populismo», que – dizem – só avança por culpa dos políticos que são «todos iguais» (quem?) e dos corruptos da democracia (nunca do sistema!).

O entretenimento assassino da Fox nas TV cabo, ou a perversão do futebol pelo grande capital, pela CMTV (e outras), com «comentaristas» como o Ventura do «Chega», não se consideram factor do problema.

O grande capital dos media, cujas holding se fundem com a cadeia imperialista das redes sociais, e que promove o fascismo na informação espectáculo, nada sabe, veio agora de Marte.

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Sobre o Conselho Europeu de 13 e 14 de Dezembro

16 Domingo Dez 2018

Posted by cduarouca in Notícias, PCP, Sociedade, UE

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Declaração de João Ferreira, Deputado ao Parlamento Europeu e Membro do Comité Central

Não deixando de confirmar impasses e contradições que marcam a actual situação de profunda e arrastada crise da União Europeia, as discussões tidas, as decisões tomadas e os caminhos apontados pelo Conselho Europeu inscrevem-se no aprofundamento do neoliberalismo, do militarismo e do federalismo da UE e são contrários aos interesses dos trabalhadores, do povo e do País, e dos demais povos da Europa.

Em Portugal, o que a realidade e a situação do País confirmam é a necessidade não de reforçar os graves constrangimentos e imposições associados ao Euro e à União Económica e Monetária (UEM), caminho apontado pelas conclusões do Conselho Europeu, mas sim de afirmar a soberania e a independência nacional, indispensáveis a um projecto de desenvolvimento soberano e de progresso social, assente numa política alternativa patriótica e de esquerda.

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Direito à greve – Henrique Custódio

15 Sábado Dez 2018

Posted by cduarouca in Sociedade, Trabalhadores

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Quando há greve nos transportes públicos, é garantido: as televisões acorrem às estações de comboio ou de autocarro a inquirir os utentes sobre «a incomodidade» da situação, recolhendo testemunhos a desancar nos contratempos que, judiciosamente, as reportagens parecem converter em testemunhos contra a greve. E em vários casos até são, porque a incomodidade é muita, mas o que as televisões nunca obtiveram dos «utentes» foi um testemunho substantivo, declarado e numeroso contra a forma de luta da greve, até porque a generalidade das pessoas que se deslocam em transportes públicos são gente de trabalho, que sabe na pele como elas mordem nos confrontos laborais.

Ultimamente, as greves têm alastrado no nosso País, fervilhando o descontentamento generalizado de profissões nos portos, na Saúde, na Educação ou na Justiça, lutando contra a fragilidade ou inexistência das carreiras e por tabelas salariais condignas. Um descontentamento contra os torniquetes da UE que alastra por Paris e pela Europa fora, anote-se.

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Vacas – Agostinho Lopes

14 Sexta-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente, Arouca, PCP

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O caminho para a agropecuária bovina ligada às explorações familiares, à conta da descarbonização, é a sua extinção, com o agravamento paulatino mas inexorável dos nossos défices em proteína animal.

raça arouquesa – “menina” e “castanha”

Às vezes ouvimos ou lemos e não queremos acreditar. A enormidade, o absurdo do discurso, do escrito é tal, que não é possível entender, perceber, aceitar. Ainda mais, vindo tais afirmações/declarações do Governo da República e pronunciadas como linhas de orientação política para o país. Assim aconteceu com as palavras do ministro do Ambiente a propósito da apresentação pública de um dito Roteiro para a Neutralidade Carbónica (RNC2050), que tem por base a Resolução do Conselho de Ministros 93/2010, do último Governo PS/Sócrates.

O que nos veio dizer, em nome das «descarbonização», o Sr. Ministro? «(…) há aqui uma redução de facto no que respeita à produção pecuária (entre 25% e 50% menos). Tudo isto vem também no quadro de uma maior liberalização do comércio no mundo, onde a carne de vaca vai chegar a Portugal a preços mais competitivos em muitos casos em relação àquela que conseguimos produzir» (Público, 4 de Dezembro de 2018). E, segundo se lê no Roteiro, tal redução diz respeito a vacas e logo à importação de mais leite e carne bovina. É difícil escolher por onde começar a malhar, para usar sugestiva e conhecida expressão verbal do Sr. ministro dos Negócios Estrangeiros.

O facto de algumas dessas orientações do Roteiro (RNC2050), com tão significativos impactes na vida económica e social do país, resultarem de «compromissos internacionais» assumidos por diversos governos, justifica que passem à margem do escrutínio aprofundado e decisão da Assembleia da República? A acontecer, será completamente inaceitável, ao arrepio da estranha opinião do ministro do Ambiente (Público, 5 de Dezembro de 2018).

Por outro lado, que pantominice é esta de estar a indiciar e mesmo fixar objectivos e metas a 30 anos de distância? É para precipitar negócios e sobretudo negociatas, em nome de um futuro completamente imprevisível na selva da anarquia da produção capitalista e, sobretudo, da profunda crise que abala o sistema e dos terramotos económico-financeiros, sociais e políticos que abalam os continentes geopolíticos? Ou converteram-se, mais vale tarde do que nunca, ao planeamento da economia?

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Jantar de Natal da CDU Arouca

13 Quinta-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Arouca, CDU Arouca, CDU na imprensa

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Jantar de encerramento do ano – 2018

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Promovido pela organização local do PCP, realizou-se no passado dia 8 de dezembro, no Café Gilde, Toita, Santa Eulália, o Jantar de Natal da CDU Arouca, iniciativa que contou com mais de quatro dezenas de participantes.

No final da iniciativa, Francisco Gonçalves,  responsável pela  Organização Concelhia de Arouca, visivelmente satisfeito com o número de participantes, referiu que o Orçamento de Estado para 2019 integra “novos avanços com a marca do PCP”, mas que “fica aquém das possibilidades e muito aquém das necessidades dos portugueses” devido “aos compromissos que o PS se mantém agarrado”. Segundo este dirigente regional do PCP “esta legislatura comprova que é possível uma rotura com cortes de direitos e rendimentos, que será tanto maior quanto mais força tiver a CDU já em 2019”.

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Comunicado do Comité Central do PCP

12 Quarta-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal, Propostas, Sociedade, Trabalhadores

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O Comité Central do PCP, reunido no dia 10 de Dezembro de 2018, debateu aspectos da situação internacional, apreciou a evolução da situação nacional, o desenvolvimento da luta dos trabalhadores e do povo, definiu linhas de iniciativa política, direcções de trabalho sobre as próximas batalhas políticas eleitorais, aprovou uma resolução sobre o 45.º aniversário da Revolução de Abril, apreciou o andamento das medidas para o reforço da organização e intervenção do Partido.

 

I – Alternativa patriótica e de esquerda. Por um Portugal com futuro

Portugal, os trabalhadores, e o povo português estão confrontados com opções decisivas quanto ao seu futuro.

Foi aprovado no fim de Novembro o último Orçamento do Estado de uma legislatura que permitiu não só interromper a intensificação da exploração e liquidação de direitos que PSD e CDS tinham em curso e projectavam ampliar, como assegurar a reposição e avanços nos direitos dos trabalhadores e do povo. Com a intervenção decisiva do PCP e a luta dos trabalhadores abriu-se uma nova fase da vida política nacional que derrotou a ideia de que ao País apenas restava o caminho de empobrecimento.

A reposição, defesa e conquista de direitos, afirmou-se como um factor de crescimento económico e criação de emprego. Tem particular significado a comprovação de que a resposta aos problemas nacionais e ao desenvolvimento do País são inseparáveis da elevação das condições de vida dos trabalhadores e do povo.

Confirmou-se igualmente que o caminho verdadeiramente alternativo para resgatar o País da dependência e para libertar recursos para o seu desenvolvimento é inseparável da ruptura com as opções que têm comandado a política de direita que PS, PSD e CDS têm realizado. Um caminho verdadeiramente alternativo que tem sido bloqueado pelas opções de classe do governo do PS em convergência com PSD e CDS ao serviço dos interesses do grande capital e de submissão ao Euro e às imposições da União Europeia. Um caminho que os interesses dominantes procuram dificultar recorrendo ao branqueamento dos partidos responsáveis pela política de direita e a reinventados protagonistas, que vêem no populismo e concepções reacionárias o instrumento para ocultar propósitos de agravamento da exploração e desviar das soluções consequentes que a situação do País reclama.

Sem prejuízo da necessária resposta a problemas mais imediatos, emerge hoje, com indisfarçável nitidez, que a questão crucial colocada aos trabalhadores e ao povo para se alcançar um futuro de progresso e justiça social e de desenvolvimento soberano é o da concretização de uma política patriótica e de esquerda e da alternativa política capaz de a assegurar. Objectivos inseparáveis do reforço do PCP, articulado com a luta dos trabalhadores e a convergência dos democratas e patriotas.

Está nas mãos dos trabalhadores e do povo português, da sua acção, da sua luta e do seu voto, a decisão de romper com a política de direita e construir um Portugal com futuro.

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Tempo de Antena do PCP

11 Terça-feira Dez 2018

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A Venezuela que eu vi (I) – Bruno Carvalho

10 Segunda-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Internacional, Política, Sociedade

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A Venezuela que eu vi, Venezuela

Regressar a Caracas é como regressar a casa. Quando se abre a porta automática das chegadas no Aeroporto Simón Bolívar, a atmosfera pesada de humidade e calor é a garantia de que chegámos às Caraíbas. Lá fora, Marciano Briceño, ex-responsável internacional da Juventude Comunista da Venezuela, e Carlos Casanueva, antigo combatente da Frente Patriótica Manuel Rodriguez, braço armado do Partido Comunista do Chile durante a ditadura de Augusto Pinochet, dão-me boleia até ao Hotel Limón, em Parque Central. Fazemos a viagem dentro de um Saipa, um carro iraniano baptizado de Turpial e que durante anos, graças ao governo de Hugo Chávez, pôde ser adquirido a preços vantajosos pelos venezuelanos. Nas curvas, o automóvel geme e Marciano diz-me que se trata de uma peça difícil de encontrar e que por isso é muito cara.

Desde que Estados Unidos e União Europeia aprovaram um conjunto de sanções contra a Venezuela, os bancos internacionais bloqueiam as transferências e impedem a importação de produtos de todo o tipo. As principais potências mundiais querem impedir o acesso a medicamentos, alimentos, materiais de construção, produtos de higiene e peças de automóveis, entre outros. O objectivo é asfixiar o povo venezuelano. Apertar-lhe o pescoço enquanto a imprensa diz que o problema é dos pulmões. Apesar de o governo tentar controlar alguns preços, os empresários e comerciantes, entre os quais muitos portugueses, tratam de açambarcar os produtos e inflacionar os preços.

Carlos Casanueva recorda o que aconteceu ao seu país quando ousou eleger um presidente com um programa eleitoral de esquerda. Durante meses, no Chile, viveu-se uma situação económica igualmente marcada pelo açambarcamento e escassez de alimentos, sabotagem dos sistemas de distribuição e transporte de mercadorias e o caos geral no abastecimento, acompanhados de uma campanha de ódio contra o governo pela imprensa de então, que provocavam mal-estar na população. Foi então que Salvador Allende decidiu criar as Juntas de Abastecimento e Controlo de Preços (JAP). Copiando o modelo do presidente que acabou morto dentro de um palácio presidencial bombardeado por militares golpistas, Nicolás Maduro anunciou, em 2016, os Comités Locais de Abastecimento e Produção (CLAP).

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Comunicado da Reunião da DORAV

09 Domingo Dez 2018

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Aveiro

A Direcção Regional de Aveiro do PCP, reunida a 7 de Dezembro, analisou o actual quadro político, deu nota das mais variadas lutas desenvolvidas, debateu e definiu orientações para o reforço da organização no distrito de Aveiro.

1- Três anos passados nesta nova fase da vida política nacional a vida mostrou que a política de reposição e conquista de rendimentos e direitos foram factores de crescimento económico e de emprego, deitando por terra a tese de que a austeridade, os roubos e os cortes nas pensões e nos salários, eram inevitáveis.

2- O Orçamento do Estado (OE) para 2019 consolida e confirma o conjunto de medidas adoptadas nos últimos anos, prossegue e alarga medidas neles inscritas, adopta e inscreve novos avanços e progressos na reposição e conquista de direitos, como o aumento extraordinário das reformas e pensões, o alargamento do abono de família, das condições de acesso à reforma de trabalhadores com longas carreiras contributivas, o apoio extraordinário a desempregados de longa duração, o alargamento dos manuais escolares gratuitos nos 12 anos de escolaridade obrigatória, a extinção da colecta mínima no Pagamento Especial por Conta, ou ainda o apoio à agricultura familiar e à pesca artesanal.

3- No entanto, o caminho verdadeiramente alternativo continua adiado porque, em domínios essenciais da governação, permanecem as principais orientações da política que, anteriormente, conduziram o país ao declínio e a uma grave situação de dependência externa. Portugal precisa de um rumo distinto do prosseguido pela política de direita. Um rumo verdadeiramente alternativo, que, até hoje, continua adiado. A resposta aos problemas estruturais profundos que continuam a marcar negativamente a vida nacional, não é compatível com as imposições do grande capital, da UE e do Euro, nem com manter Portugal amarrado a uma dívida insustentável.

4- O distrito de Aveiro não é alheio às consequências dessas opções e os problemas vividos pelos trabalhadores e o povo do distrito falam por si no que toca à necessidade de romper com a política de direita, como é exemplo o encerramento de 9 empresas do sector do calçado e têxtil, só durante o período do verão, envolvendo cerca de 300 trabalhadores, o encerramento de serviços essenciais, como os postos de correio ou agências bancárias, ou as dificuldades de acesso na prestação de cuidados de saúde primários.

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«A um posto de trabalho permanente um contrato de trabalho efectivo, é uma luta que o PCP nunca abandonará»

08 Sábado Dez 2018

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Intervenção de António Filipe no encerramento do debate marcado pelo PCP sobre o PREVPAP – 7 de Dezembro

 

Fake news, a direita e mudanças na nossa «Europa» – Jorge Seabra

07 Sexta-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores, UE

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Foi através dos cálculos «científicos», com um «ar de economia», de monsieur Abeille que a União Europeia estabeleceu regras e tratados, castigando populações de países inteiros «por défice excessivo»

Desfile dos «coletes amarelos» em Estrasburgo, 3 de Dezembro. CréditosVincent Kessler / Reuters

Quem não viveu o drama do défice de 3%? Quem não ouviu, horas e horas a fio, economistas e políticos a martelarem consciências com esse número mágico dos 3% que justificava cortes em tudo e o apertar do cinto do «Estado Social», para alcançar esse Santo Graal, nem uma décima a mais?

Alguém que ousasse levantar (como o PCP), a interrogação «mas porquê 3%?», número mítico inserido no Pacto de Estabilidade e no Tratado Orçamental da União Europeia, (assinados pelo PS, PSD e CDS), apenas obtinha o silêncio devido à impertinência, acompanhado por um esgar de desprezo de sábios e peritos da TV.

Ora Bagão Félix, num curioso artigo publicado no Público de 23de Novembro de 2018, resolveu esclarecer a história do tecto dos 3% do défice e dos 60% da dívida (que daí advém) impostos pela União Europeia, acrescentando «creio que que a maioria dos governantes europeus não saberão porque razão são estes e não outros os valores da fronteira entre o cumprimento e o afrontamento das regras».

Convenhamos que bastava o currículo do autor – ministro da Segurança Social e do Trabalho de Durão Barroso (2002-2004), e das Finanças e da Administração Pública de Santana Lopes (2004-2005) – para as suas declarações levantarem um espanto escandalizado.

Mas mais grave do que a ignorância de governantes europeus que debitam números icónicos sem sequer os perceberem, a verdade é que os 3% do défice continuaram a ser justificação para medidas gravosas que afectaram muitas famílias atiradas para a miséria e para o desemprego, agora também sujeitas a outro indicador impreciso, o «défice estrutural», que os próprios economistas dizem não saber bem calcular.

Passemos então ao que escreveu o ex-ministro do Trabalho e das Finanças:

«No já longínquo 1981, um alto funcionário francês da Direcção do Orçamento, de seu nome Guy Abeille, foi encarregado de propor um critério e uma bitola fáceis de entender para que o então presidente François Mitterrand pudesse contrapor limites orçamentais aos ministros mais gastadores.

Em 2012, o tal senhor Abeille deu uma entrevista ao jornal Le Parisien onde descreveu alguns aspectos curiosos e insólitos daquela encomenda. Mitterrand pediu-lhe para com inventividade e sagacidade alcançar um número adequado que servisse esses propósitos e que “parecesse economia” (sic). Ao jornal, o pai dos 3% resumiu: “Cheguei a 3% em menos de uma hora e sem nenhuma reflexão teórica”.

[…] Assim nasceu a bitola dos 3% crescentemente tornada sacrossanta, indiscutida, solidificada, “tecnicamente” consolidada… que depois viajou para Bruxelas, onde foi adoptada e abençoada pelos líderes europeus.»

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Os coletes – Henrique Custódio

06 Quinta-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Internacional, Sociedade

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França, Macron

No sábado, em França, fez-se uma manifestação mobilizada nas redes sociais e conhecida pelos «protestos do colete amarelo», devido aos manifestantes envergarem os coletes em uso nos automóveis. Esta manifestação nacional foi o corolário dum protesto contra o aumento do preço dos combustíveis, onde os «coletes amarelos» entupiram a França com sucessivos cortes de estrada, decorrendo a semiparalisação do país e a escassez dos produtos nas grandes superfícies.

A manifestação do passado sábado mobilizou 75 mil pessoas em várias cidades francesas (dados da polícia, o que significa muito mais gente) e, em Paris, a zona do Arco do Triunfo foi palco de protestos imensos e persistentes, que os 5000 polícias mobilizados (metade da força de intervenção do país) conduziram aos «confrontos», que os repórteres no local atribuíam aos «profissionais do protesto», misturando extrema-direita e extrema-esquerda com o à-vontade de quem olimpicamente ignora o que seja uma coisa e a outra.

Foi por essa ponta que Emmanuel Macron pegou, no regresso da reunião do G20 em Buenos Aires e quando se dirigiu ao Arco do Triunfo para «cumprimentar os heróis» em parada que haviam ali «detido a barbárie», declarando que «tolerava manifestações» mas «castigaria severamente» quem quisesse «semear o caos». Duma penada, o enérgico presidente francês reduziu assim os protestos nacionais contra a sua política (inicialmente contra os combustíveis, depois contra o Governo e até pela demissão de Macron) a uma bagarre de «provocadores» que ele ameaçou «castigar severamente». Ou seja, ignorou com deliberação os protestos no país inteiro contra a sua política de aperto do cinto dos trabalhadores, protestos que «ele tolerava», mas para os quais se está imperialmente marimbando.

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«Cui bono»? Poroshenko e o incidente no mar de Azov – António Abreu

05 Quarta-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Internacional, Notícias

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O presidente da Ucrânia teria 8% dos votos numa primeira volta das presidenciais, longe de lhe permitir aceder a uma segunda volta. Prolongar a lei marcial será mais natural do que pôr-lhe fim.

O estreito de Kerch visto do espaço, após a construção da ponte que liga a Crimeia aos territórios russos do Cáucaso.

 

Em 31 de Março do próximo ano realizam-se eleições presidenciais na Ucrânia. Segundo uma sondagem do Instituto Sociopolis divulgada no fim da semana passada, o actual presidente, Piotr Poroshenko, não é desejado para continuar nessas funções por 81% da população.

Poroshenko teria 8% dos votos numa primeira volta das presidenciais, o que estaria longe de lhe permitir aceder a uma segunda volta. A referida sondagem deu como provável vencedora a candidata Iulia Timoshenko.

Acusada em tempos, pelos seus críticos, de ser pró-russa, Timoshenko respondeu que «tento apenas defender os nossos interesses de forma a que encontremos um equilíbrio no nosso relacionamento com a União Europeia (UE) e a Rússia» 1. Em 2010 foi uma das mais duras críticas do presidente Viktor Ianukovich, acusando-o de estar a vender o país à Rússia em troca de estabilidade política 2. Timoshenko esteve presa dois anos e meio, entre 2011 e o início de 2014. Quando foi libertada, no auge do golpe que afastou o presidente Ianukovich, pronunciou-se por uma «Ucrânia membro da União Europeia e membro de pleno direito da NATO» 3.

Em 2002 fundou o Bloco Iulia Timoshenko, que teve 7,2% dos votos nas eleições legislativas ucranianas desse ano.

Iulia Timoshenko foi designada primeira-ministra interina em 2005, na presidência de Viktor Iuchenko. Depois de prolongadas negociações sobre a composição do gabinete, ela acabou por ser confirmada como primeira-ministra pelo parlamento ucraniano (Verhovna Rada, “Conselho Supremo”) por uma maioria absoluta de 373 votos, muito acima dos 226 votos necessários. Em 2007 foi novamente eleita como primeira-ministra.

Nas eleições presidenciais de 2010, ficou em segundo lugar, perdendo para o candidato de oposição Viktor Ianukovich.

Desde 2011 esteve presa, acusada de abuso de poder, numa decisão que os meios ocidentais consideraram controversa. Em 2014, depois do golpe de direita e extrema-direita que derrubou Ianukovich, foi libertada.

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Sobre a regularização dos trabalhadores municipais precários – PCP Arouca

04 Terça-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Arouca, PCP, Política, Trabalhadores

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Piscinas Municipais de Arouca

I – Estamos a iniciar o último mês do ano de 2018 e importa saber em que ponto está a regularização da situação dos trabalhadores precários do Estado, no caso concreto de Arouca dos trabalhadores cuja entidade patronal é a Câmara Municipal de Arouca (CMA).

II – A estabilidade laboral e, em particular, o vínculo de cada trabalhador, é um factor indispensável para o desenvolvimento de condições e relações de trabalho que promovam a qualificação e a motivação. Nas autarquias locais tais condições ainda se revestem de maior importância se tivermos em conta as competências do Estado e, em particular, da administração local, em matérias tão amplas como a cultura, a acção social, o desporto, a educação, entre outras áreas. A estas competências, na sua maioria de obrigatoriedade constitucional, acresce a responsabilidade dos eleitos autárquicos na criação de condições para a prestação de um serviço público de qualidade.

III – Considerando o novo quadro político nacional, resultante da actual correlação de forças na Assembleia da República, ainda que estejamos perante avanços muitos limitados ou quase inexistentes em matéria laboral, muitas autarquias têm dado passos significativos no combate à precariedade, dignificando a situação de cada trabalhador e criando condições para que a cada posto de trabalho permanente corresponda um vínculo de trabalho efectivo.

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Jantar de encerramento do ano – 2018

03 Segunda-feira Dez 2018

Posted by cduarouca in Arouca, CDU Arouca, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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Jantar de encerramento do ano – 2018

A Comissão Concelhia de Arouca do PCP vai realizar, conforme vem sendo hábito, o jantar de encerramento do ano da CDU Arouca.

A iniciativa irá ocorrer a 8 de Dezembro, pelas 20h30, em Santa Eulália, no Café Gilde. O prato, o tradicional cozido à portuguesa. O custo, 12,5 euros.

As inscrições podem ser feitas junto de Tadeu Saavedra – 912111420, e Francisco Gonçalves – 916893711.

 

Aparece… e traz um amigo também!

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Decorar Conhecimentos – Francisco Gonçalves

02 Domingo Dez 2018

Posted by cduarouca in Arouca, Educação, Francisco Gonçalves, Política, Portugal, Sociedade

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Francisco Gonçalves – Responsável pela Organização Concelhia de Arouca do PCP

Foi com esta expressão que Ferraz da Costa, um conhecido empresário português, caracterizou a Escola portuguesa, uma escola que não responde aos desafios do presente, disse. Por sua vez, os ideólogos da “Autonomia e Flexibilidade Curricular” e da “Educação Inclusiva”, do actual governo, afirmam que a Escola portuguesa é uma “Escola do Século XIX”. A velha direita de mão dada com a nova esquerda. Confuso? Sim! Mas os tempos são de grandes confusões!

Três breves notas sobre a temática, uma económica, outra sociológica e outra pedagógica.

Estão disponíveis 20 000 milhões de euros de Fundos Comunitários para a Formação, foi aprovado um decreto-lei, em 8 de Novembro de 2018, que transfere competências educativas do ministério e das escolas para os municípios (o qual garante 797 milhões de euros para as autarquias – cerca de 500 milhões correspondem à massa salarial dos mais de cinquenta mil trabalhadores não docentes – e 7% do IVA arrecadado no território em alojamento local, turismo, gás e eletricidade…) e estão posicionados no terreno inúmeros players prontos a fornecer apoio, consultadoria e projectos educativos candidatos a Fundos Comunitários. Projectos de sucesso e excelência, como não podia deixar de ser, e que vão exterminar de vez a tal “Escola do Século XIX”, assente no “decorar conhecimentos”. Faço votos para que estes Fundos Comunitários não tenham o mesmo destino dos do primeiro quadro comunitário de apoio, searas imensas que ninguém colheu e jipes, muitos jipes, deambulando por aí.

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flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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