O Comité Central do PCP, reunido a 29 e 30 de Junho de 2018, debateu aspectos da situação internacional e na União Europeia, avaliou a situação política, económica e social nacional e os desenvolvimentos da luta de massas, e apontou as linhas de orientação para a intervenção e o reforço do Partido.
I. Intervenção e luta – Por uma Alternativa Patriótica e de Esquerda
Os desenvolvimentos recentes da situação política são marcados pelas contradições inerentes às opções do PS e do seu Governo minoritário, ao serviço do grande capital e de submissão à UE, de que sobressai uma crescente convergência com PSD e CDS para garantir o essencial da política de direita em matérias e áreas nucleares da acção governativa.
Opções que impedem a resolução de muitos dos problemas nacionais e limitam o investimento público e a resposta às preocupações e aspirações dos trabalhadores e das populações.
Esta realidade evidencia a actualidade e urgência da luta pela ruptura com a política de direita e por uma alternativa patriótica e de esquerda e, ao mesmo tempo, confirma a necessidade de não desperdiçar nenhuma oportunidade para levar mais longe a defesa, reposição e conquista de direitos.
O desenvolvimento da luta de massas assume particular importância e significado. Luta que, tendo sido determinante para os avanços conseguidos, constitui o elemento mais significativo para resistir e avançar, e para a ruptura com a política de direita.
A realidade confirma o papel central que o PCP tem desempenhado em todos os avanços conseguidos e torna ainda mais evidente a questão fundamental que se coloca para o futuro – a do reforço do PCP e da sua influência.