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CDU Arouca

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Monthly Archives: Julho 2018

Lucros da Galp disparam à boleia da subida dos combustíveis

31 Terça-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Economia, Energia, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Os lucros da Galp subiram 68% na primeira metade do ano, num período em que os preços dos combustíveis na bomba subiram cerca de 6%.

A petrolífera viu subir os seus lucros para 387 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, mais 156 milhões que no mesmo período de 2017, de acordo com a informação divulgada hoje pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Os resultados da Galp confirmam que as petrolíferas têm sido as principais beneficiárias da alta dos preços dos combustíveis, que, em Portugal, subiram cerca de 6% no preço final na primeira metade de 2018, segundo os dados da Direcção Geral de Energia e Geologia.

Com a liberalização dos preços, em 2004, e a privatização da Galp, em 2006, o País ficou sem dois instrumentos essenciais para controlar um sector estratégico como o dos combustíveis.

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CDU Arouca, mais que partido, é inteira! – Álvaro Couto

30 Segunda-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto, CDU Arouca

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O tipo é megalomaníaco! Está completamente doido!»
in Zé Ninguém, Wilhelm Reich

Fora do poema é que surge teu rosto
Na fronteira da manhã e do sol posto
Nesses dias de intensa intensidade
Em que vejo o tempo e a eternidade.

Mas dentro do poema é que tu és
História entre o sagrado e o profano
Exemplo cuja presença aqui reclamo
No calor colectivo do nosso comité.

Então, no mais fundo de mim te meto
No lago obscuro da consciência
Amada neste canto da confidência

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Para lá da incompetência – Carlos Gonçalves

29 Domingo Jul 2018

Posted by cduarouca in Governo, PCP, Política, Portugal, Sociedade

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CTT

Enquanto se vão somando anúncios de encerramento de estações e postos de correios e se compromete a prestação do serviço postal, o secretário de Estado do Governo do PS veio sossegar os donos dos CTT. Segundo Guilherme de Oliveira Martins, o contrato é para cumprir, pelo que não está em causa qualquer ponderação de nacionalização. O que o «governo não tolera é incompetência».

O regabofe pode pois prosseguir em proveito dos lucros que os donos dos CTT vão acumulando com a criminosa gestão e em prejuízo do serviço postal, dos trabalhadores e, sobretudo, do interesse nacional. O que é preciso é que prossiga com «competência». Depois de há poucos meses se ter ouvido Pires de Lima, ex-ministro do governo PSD/CDS responsável por esse crime económico que a alienação dos CTT significou, afirmar que a privatização tinha sido «boa e oportuna», aí temos o actual Governo pronto a assegurar, em nome da «estabilidade» económica que preconiza, os interesses monopolistas e as condições de acumulação de capital mesmo que à custa do interesse nacional e da delapidação pública.

Tudo, bem se vê, resguardado nas garantias de inação do «regulador» que lhe aliviam a consciência sem beliscar os interesses instalados.

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O automóvel vermelho-sangue – Adriano Miranda

28 Sábado Jul 2018

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Foto de Adriano Miranda

Trabalhava pela noite dentro. Amassava e juntava fermento. Na pausa da levedação, lia um vespertino ou Ferreira de Castro. Depois chegava a hora da cozedura. O calor do forno fazia transpirar. Pela madrugada o pão era distribuído. João era um padeiro exímio. Gostava do que fazia. Todos os dias cozia milhares de pães. Pela Páscoa fazia folares e pelo Natal enfeitava o bolo-rei a preceito.

Ainda jovem, deixou a aldeia e procurou o futuro em Lisboa. Dos pés descalços dos aldeões aos bairros pobres dos operários, a miséria era transversal. Profunda. Aos 17 anos, o padeiro exímio inscreveu-se clandestinamente no Partido Comunista Português. Nunca mais de lá saiu.

Deixou o calor dos fornos. De padeiro passou a operário na Celulose. Clandestino, recebia homens ao cair da noite em sua casa. Conspiravam. Organizavam. Saciavam a fome com enormes fatias de pão que João cozia num forno pequeno. Bebiam vinho. Noite dentro, os homens partiam cada qual na sua bicicleta. João também tinha uma. De corrida. Gostava de ciclismo. Quando as pernas começaram a ficar pesadas, decidiu tirar a carta de condução.

Salazar permitiu ténues importações da Checoslováquia. O Skoda construído no outro lado do muro chegou a Portugal. Barato e rijo, conquistou automobilistas. João também comprou um. Deixou a bicicleta. Mas a opção por aquele carro vermelho tinha uma razão. Uma só. Política. João, como tantos outros, sentia a falta de liberdade. Sentia a repressão. Conduzir um automóvel vermelho-sangue proveniente do idealizado mundo sem exploradores nem explorados, era um gozo íntimo. Uma provocação ao patético ditador.

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Sobre os novos anúncios de medidas do Conselho de Ministros (extraordinário) a propósito do «interior»

27 Sexta-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Arouca, PCP, Política, Portugal, Sociedade

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1. É preciso bem mais do que propaganda e anúncios. O que o País, o Mundo Rural e os diversos territórios precisam é de uma visão estratégica e de medidas concretas a si associadas e da sua efectiva concretização.

A propósito da realização, no passado dia 14 de Julho, na Pampilhosa da Serra, de um Conselho de Ministros extraordinário, em cujas conclusões se inclui o anúncio de 62 novas medidas a integrar no Programa de Valorização do Interior, a revisão do PNPOT e uma “resolução que define uma nova orientação estratégica para os Programas Regionais de Ordenamento Florestal”, o PCP considera oportuno referir o seguinte:

2. Uma apreciação mais aprofundada dos resultados do Conselho de Ministros carece do conhecimento do conjunto de medidas que, uma vez mais, são anunciadas apenas em termos de objectivos e linhas de orientação, sem serem acompanhadas da indispensável descrição dos meios para a sua concretização e dos seus conteúdos concretos.

A sucessão de medidas anunciadas não inverte por si as razões de fundo que estão na origem dos problemas:

– Anunciam “o reforço dos mecanismos de transferência de serviços públicos para o Interior”, inserindo-o na transferência de encargos de funções sociais do Estado para os municípios com vista ao seu encerramento ou privatização;

– Anunciam a transferência de serviços públicos mas, não só nada dizem sobre a reabertura de serviços tão importantes nestas regiões nas áreas da saúde, da educação, transportes, justiça, segurança, finanças, agricultura, entre outros, como prosseguem o encerramento de escolas, de postos dos CTT em concelhos como Seia e Viana do Alentejo ou ainda de balcões da CGD;

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Festa do Avante! 2018 – 7, 8 e 9 de Setembro

26 Quinta-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Arouca, CDU Arouca, Cultura, Debates, Desporto, Juventude, PCP, Política, Portugal

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Compra a tua Entrada Permanente em Arouca. A EP, para os três dias, é um título de solidariedade fundamental para o êxito da Festa do Avante! A sua aquisição antecipada é uma expressão concreta de solidariedade com a preparação e construção da Festa. Contacta: 912111420 //  916893711

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Projecto de Constituição dá continuidade ao socialismo

25 Quarta-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Internacional, Sociedade, Trabalhadores

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Cuba vencerá!

Depois de aprovado no Parlamento, o projecto de uma nova Constituição, que reitera o carácter socialista do Estado e o papel dirigente do Partido Comunista de Cuba, vai ser discutido pelo povo cubano.

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Assembleia Nacional do Poder Popular – cubanet.org

Reunida em Havana, a Assembleia Nacional do Poder Popular aprovou por unanimidade, este domingo, o projecto de uma nova Constituição, que será sujeito a consulta popular, antes de regressar à Assembleia.

Naquilo que constitui mais uma etapa de um vasto processo democrático, o texto será discutido pelo povo cubano entre 13 de Agosto e 15 de Novembro.

No encerramento da primeira sessão ordinária da IX Legislatura, o presidente Miguel Díaz-Canel sublinhou a importância da consulta popular, na medida em que irá «fortalecer a unidade dos cubanos em torno da Revolução».

Trata-se de um «exercício de participação directa do povo que assume a maior relevância política» e é «um reflexo mais de que a Revolução assenta na mais genuína democracia», disse.

O projecto da nova Constituição reafirma o carácter socialista do sistema político, económico e social cubano, bem como o papel do Partido Comunista de Cuba como força dirigente superior da sociedade e do Estado.

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A liberalização dos eucaliptos de Cristas faz cinco anos

24 Terça-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Ambiente, Ambiente e Recursos Naturais, Governo

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parabéns Cristas!

Desde a aprovação do decreto-lei assinado pela líder do CDS-PP (então ministra das Florestas), publicado a 19 de Julho de 2013, 81% das acções de arborização ou rearborização usaram eucaliptos.

Cristas, Pampilhosa da Serra, 2014 – Paulo Novais / Agência LUSA

O diploma, publicado há cinco anos, veio facilitar as acções de arborização e rearborização com eucaliptos, uma espécie originária da Austrália e que representou cerca de 40% das áreas ardidas no ano passado.

Segundo dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), o eucalipto foi a espécie utilizada em mais de 81% das acções de arborização ou rearborização autorizadas ou comunicadas àquela instituição.

Após os incêndios que fustigaram Pedrógão Grande e os concelhos vizinhos em Junho do ano passsado, o Parlamento aprovou uma alteração à «lei da liberalização do eucalipto», de Cristas, que limitou substancialmente a expansão da espécie na floresta nacional.

Eucalipto já era o rei da floresta portuguesa

A mudança legislativa operada pelo anterior governo, desenhada pela então ministra da Agricultura e das Florestas, Assunção Cristas, foi decidida num momento em que já era conhecido que o eucalipto se tinha tornado a espécie maioritária na floresta portuguesa em 2010. Em Janeiro de 2013, era conhecida a versão preliminar do Inventário Florestal de 2010 que confirmava que os eucaliptais ocupavam mais de 750 mil hectares.

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Canção na Balsa – Álvaro Couto

23 Segunda-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto

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Do meu barco ouço, um dia, alguém cantar.
A voz chega-me aos ouvidos, devagar,
com veias de leite e seios a arfar,
como pão quente, numa canção de embalar.

Na balsa cheia, com a luz sem luz, sem céu o céu,
com o mar agitado, em seu branco véu,
com uma criança ao colo, dormindo de corpo ao léu,
mãe negra canta, com gaivotas saindo debaixo de seu chapéu:

«Fugi na água fria do tempo
sem olhar para o que deixava;
Incendiou-me o pensamento
na fonte de uma ribeira brava».

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O capitalismo em estado de guerra civil – José Goulão

22 Domingo Jul 2018

Posted by cduarouca in Internacional, Notícias, Sociedade

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EUA, Putin, Trump, Ue

A ordem mundial – chamemos-lhe assim, por comodidade – monolítica e unipolar, nascida nos escombros do muro de Berlim, e consolidada através do cada vez mais misterioso atentado de 11 de Setembro de 2001, está à beira do fim.

Atribuir o funesto desenlace de um sistema que fica como espelho da ortodoxia neoliberal aos maus humores de Donald Trump, à sua embirração com a senhora Merkel, à falta de polimento congénita e à mais do que comprovada tendência autoritária é uma explicação apenas ao alcance de indigentes mentais. Só as cabeças que se deixaram formatar pela quadratura neoliberal, a arte de transformar a ausência de reflexão e de ideias em pensamento único, podem alinhar numa tese tão desfasada da realidade.

Observar o presidente dos Estados Unidos da América passar um atestado de óbito à União Europeia, vê-lo desqualificar a elite governante da NATO, sentar-se ao lado do presidente da Rússia com o desejo declarado de iniciar uma nova relação entre Washington e Moscovo não pode ser uma questão humoral; nem subjectiva; nem um delírio. Tem que haver causas objectivas.

Uma delas é, com toda a certeza, o facto de o capitalismo ter entrado em estado de guerra civil. O que pode ser uma coisa boa, porque exibe cruamente o esgotamento do espírito e da letra do catecismo neoliberal; mas pode ser também uma coisa péssima, porque as contradições capitalistas, quando levadas ao extremo, são capazes de conduzir a confrontos sanguinários como a Primeira Guerra Mundial. Onde as vítimas não foram as desavindas elites mas os povos obrigados a sacrificar-se por elas como carne para canhão.

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O compromisso do PCP é com os trabalhadores e o povo

20 Sexta-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Arouca, PCP, Política, Trabalhadores

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Aveiro, Convívio

Realizou-se no passado sábado, dia 7, em Oliveira de Azeméis, o Convívio Regional de Aveiro do PCP que reuniu algumas centenas de pessoas entre simpatizantes e militantes do Partido. Iniciativa de confraternização animada musicalmente pelo jovem Miguel Araújo que revisitou alguns dos principais temas de música de intervenção cuja actualidade permanece e se manifesta quais rebentos novos em planta viva e vigorosa. O ambiente bucólico, do Parque Urbano de Cavaleiros em Santiago de Riba-Ul, assim o sugere por ali brotando, de novo, a frescura das gentes e dos ideais que animam este colectivo na sua nobre missão.

O comício contou com a participação de Jerónimo de Sousa, Secretário Geral, que sublinhou a prioridade do PCP na defesa, reposição e conquista de direitos, no quadro da discussão do Orçamento Geral do Estado para 2019, não cedendo à chantagem com que alguns pretendem que o PCP assine qualquer outra coisa.

A intervenção de Jerónimo de Sousa pode ser ouvida na ligação Governo «manda» escolher entre carreiras e estradas, mas nunca põe em causa dinheiro para a banca.

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Vamos pagar 4 mil milhões por ano à NATO? – Pedro Tadeu

19 Quinta-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in EUA, Governo, Política, Portugal, Sociedade, UE

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Quando saiu da reunião da NATO, dominada pela exigência do presidente dos Estados Unidos da América aos outros países membros de chegarem a um valor de despesa com a defesa de 2% do PIB, (e, a médio prazo, de fazerem subir esse valor para 4%), o primeiro-ministro português explicou que o seu governo entregara uma proposta para satisfazer essa pretensão, dependente da obtenção de fundos comunitários e presumindo o investimento dessas quantias em áreas benéficas para a economia nacional.

Nem esses tais fundos estão garantidos, como o próprio António Costa admitiu, nem, digo eu, a política de aquisição de armamentos de Portugal é hoje em dia autónoma e verdadeiramente soberana, pois tem de se subordinar a opções estratégicas da NATO.

Sim, terá lógica reforçar meios para proteger os recursos marítimos portugueses mas, até por força da impetuosidade atual da gerência norte-americana, basta uma qualquer guinada política de Donald Trump para esse objetivo deixar de estar acertado com quem manda, obediente ao poder de Washington, na NATO. Nessa circunstância será duvidoso que tal ilusão portuguesa possa ser uma realidade.

Talvez o comando da NATO ache hoje em dia ser boa ideia os portugueses comprarem mais aviões KC390 mas se, no futuro, passar a dar parecer negativo a essa aquisição, duvido que uma compra dessas se realize.

Temos um pais que paga 7 ou 8 mil milhões de euros anuais em juros por dever ao estrangeiro 178 mil milhões, que soma um total de dívida pública acima de 250 mil milhões, (mais de 125% do PIB); que está, por compromissos externos, obrigado a limitar a nove mil milhões de euros a despesa com o Serviço Nacional de Saúde e a sete mil milhões o custo da educação pública.

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Marx e a luta revolucionária – Albano Nunes

18 Quarta-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Em duzentos anos o mundo conheceu gigantescas mudanças.

Marx não antecipou, não podia antecipar e deliberadamente não quis antecipar – considerando tal pretensão especulação idealista contrária à essência do materialismo dialéctico e histórico – como seria o mundo futuro 1. O que fez foi desvendar as contradições e as forças sociais motrizes do movimento da sociedade, demonstrando que tal movimento, historicamente irreversível, se faz no sentidoda libertação da Humanidade de todas as formas de exploração e opressão, no sentido da sociedade comunista em que «o livre desenvolvimento de cada um é a condição para o livre desenvolvimento de todos» 2.

Sublinhou simultaneamente o carácter intrinsecamente antidogmático da nova concepção do mundo que, precisamente porque é científica, está aberta a necessários desenvolvimentos e enriquecimentos em função dos novos fenómenos, experiências e conhecimentos 3. Correspondendo à evolução do capitalismo para a sua fase imperialista e à época histórica da passagem do capitalismo ao socialismo, a contribuição de Lénine para o enriquecimento do marxismo foi tão marcante que o seu nome ficou associado ao de Marx na expressão marxismo-leninismo, expressão vilipendiada por aqueles que se vêem forçados a admitir muita coisa de Marx mas recusam sempre fazê-lo quando se trata da sua essência revolucionária, ou seja, a conquista do poder pelo proletariado que, horror dos horrores, teve na Revolução de Outubro a sua primeira realização vitoriosa. É precisamente devido à sua natureza antidogmática que a obra de Marx, a começar pelo Manifesto do Partido Comunista e pelo O Capital, não envelheceu. Pelo contrário, com o tempo agigantou-se na sua dimensão histórica e na perenidade dos seus princípios e conceitos fundamentais.

Não que deva procurar-se na obra de Marx (como aliás na de qualquer outro grande teórico e revolucionário marxista) resposta pronta para os problemas da actualidade, como é característico do verbalismo dogmático esquerdista. Marx seria o primeiro a condenar tal pretensão, tão inconsequente quanto preguiçosa 4. Mas as traves-mestras do pensamento de Marx e os grandes princípios por ele formulados são suficientemente fecundos para continuar a guiar a acção revolucionária nos nossos dias.

A verdade é que comemoramos o II Centenário do Nascimento de Karl Marx numa situação internacional extraordinariamente complexa, caracterizada por uma violenta ofensiva do imperialismo para recuperar as posições perdidas ao longo do século XX e impor a sua hegemonia mundial, em que o fugaz e o fragmentário da «espuma dos dias» se impõe contra toda e qualquer contextualização racional, ocultando as contradições de classe e as tendências de fundo do desenvolvimento social.

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«É preciso fazer escolhas que sirvam os trabalhadores, o povo e o País e isso exige romper com os constrangimentos que o inviabilizam»

16 Segunda-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Governo, PCP, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Intervenção de Jerónimo de Sousa no “Debate sobre o Estado da Nação”
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Senhor Presidente,
Senhor Primeiro-ministro,
Senhores membros do governo,
Senhoras e senhores deputados,

O estado da Nação é o estado de um País em que há avanços mas que precisa de outra política para garantir o seu futuro.

Foi travada a ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e do povo que estava em curso com a política dos PEC e do Pacto de Agressão da troika e foram tomadas medidas de defesa, reposição e conquista de direitos e de resposta a alguns dos problemas mais imediatos dos trabalhadores e do povo mas as opções feitas pelo actual Governo PS em questões centrais da acção governativa não inverteram o rumo de declínio nacional e submissão aos interesses do capital e às imposições da União Europeia.

As medidas positivas para os trabalhadores e o povo tomadas nos últimos dois anos e meio não apagam os problemas acumulados em mais de quatro décadas de política de direita mas dão a noção clara do caminho que há a fazer: prosseguir a defesa, reposição e conquista de direitos, levar mais longe a resposta aos problemas dos trabalhadores e do povo, concretizar uma verdadeira política alternativa, patriótica e de esquerda, que responda aos problemas estruturais do País e assegure o seu desenvolvimento soberano.

O PCP tem tido um papel decisivo nas conquistas alcançadas nesta nova fase da vida política nacional e mantém a sua determinação de continuar a lutar por todos os avanços que seja possível alcançar no quadro da luta pela política alternativa, patriótica e de esquerda.

Luta necessária face à situação do País.

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Requalificação do IP3, evolução nas carreiras, privatização da EDP – José Alberto Lourenço

15 Domingo Jul 2018

Posted by cduarouca in Governo, Nacional, PCP, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Não há nem pode haver dinheiro para tudo, mas há sempre dinheiro para satisfazer os interesses de alguns e falta sempre dinheiro para satisfazer as necessidades e as justas reivindicações de muitos.

No início da passada semana, o Senhor Primeiro Ministro, a propósito do lançamento do concurso para a empreitada de reabilitação do primeiro de três troços da obra de requalificação integral do IP3, obra que se estima ir custar na sua totalidade aos cofres do Estado 134 milhões de euros, afirmou que «quando estamos a decidir fazer esta obra, estamos a decidir não fazer evoluções nas carreiras ou vencimentos».

Esta frase lamentável a todos os títulos, porque confunde despesas com pessoal na administração pública com investimento público, porque procura confrontar as justas reivindicações dos funcionários públicos com os anseios das populações da região, que ao longo das últimas décadas assistiram e sofreram com milhares de acidentes, muitos deles mortais, no IP3, é o exemplo mais acabado da falta de argumentos deste Governo perante a luta dos funcionários públicos e em particular dos professores na reposição dos seus direitos salariais, os quais estão congelados desde a década passada.

Mas a frase não é ingénua, porque, na verdade, os recursos do Estado não são ilimitados e são sempre as opções políticas dos Governos que ditam o destino desses recursos, levou-me a consumir algum tempo para mostrar como este Estado, nas mãos deste e outros Governos que o antecederam, tem deliberadamente esquecido a defesa dos interesses públicos em detrimento dos interesses dos grandes grupos económicos privados, nacionais e estrangeiros. E assim os recursos públicos, que não são ilimitados, são cada vez mais escassos e insuficientes para que o Estado cumpra com as suas responsabilidades perante os funcionários públicos e perante os cidadãos.

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Os enfermeiros, esses privilegiados – Francisco Gonçalves

13 Sexta-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Arouca, Francisco Gonçalves, Saúde

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comunistas, enfermeiros

“Certa vez, numa rede social das antigas, quatro amigos à conversa, uma mesa e uma garrafa de vinho, discutiam-se as obrigações eremitas de um socialista e um deles contava: estava Balzac saboreando faustoso jantar, quando se aproximou um indignado burguês e o questionou – então o senhor passa a vida a criticar o nosso modo de vida e está aqui neste deleite? Retorque Balzac: E vocês acham que as coisas boas da vida são só para os idiotas?”

Saberes e Sabores da Casa Ermelinda Freitas, DOC

 

Uma das últimas matérias, segundo constou, que pôs em brasa as redes sociais, foi uma foto do meu camarada António Filipe numa sala de espera de um hospital privado. Que moralidade esta, a de um comunista utilizar um hospital privado e defender a Saúde é um direito e não um negócio!, postaram prontamente vários livres pensadores da mui dinâmica Sociedade Civil.

Imediatamente, num jornal dito de referência, uma voz autorizada explicou que, discordando da publicação da foto e aceitando o direito de António Filipe ir a um hospital privado, é o preço que os comunistas pagam por serem ideologicamente retrógrados e defenderem as 35 horas de trabalho semanal para os enfermeiros, razão da destruição do Sistema Nacional de Saúde. Pronto, está encontrada a tese que interessa (as 35 horas), o seu responsável político (o PCP e a actual solução política) e o veículo que pôs a ideia feita a circular (as redes sociais).

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Sobre a Cimeira belicista da NATO e a necessidade da luta pela paz

12 Quinta-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Governo, PCP, Política, Portugal, Sociedade

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NATO

A Cimeira da NATO, pelos objectivos que estão colocados, representa um passo mais na acrescida ameaça à paz no mundo.

Entre outros gravosos aspectos, a NATO impulsiona a sua capacidade belicista; incrementa significativamente as despesas militares e a corrida aos armamentos; promove a militarização da União Europeia; reforça a presença das suas tropas, incluindo dos Estados Unidos da América, no Leste da Europa, dirigida às fronteiras da Federação Russa; persiste no seu incessante alargamento – particularmente nos Balcãs, quase 20 anos passados da sua guerra de agressão contra a Jugoslávia.

Apesar de desacordos evidenciados, a NATO – cujos 29 países membros, no seu conjunto, já gastam mais em despesas militares do que a soma dos restantes 164 países no mundo – decidiu aumentar em mais 266 mil milhões de dólares a sua política armamentista e intervencionista.

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Vamos continuar a pagar a crise da zona euro? – António Abreu

11 Quarta-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Governo, Política, Portugal, Sociedade, UE

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crise da UE

1. A Cimeira Europeia de 28 e 29 do mês passado, praticamente esgotou na importante questão das migrações as atenções mediáticas. Mas quanto às «tensas» negociações sobre estas, o que é que as resoluções do Conselho relativas à imigração revelam dia após dia, depois de 28 e 29 de Junho? Revelam que a extrema-direita ganhou, em termos formais, em todos os tabuleiros. E que as «conclusões» da cimeira, tendo uma orientação e uma ideologia definidas, ainda não viram a sua concretização. Mas também revelam o plano de cedências à extrema-direita que já tinha sido definido no encontro Macron-Merkel em Meseberg.

2. O que está a ser decidido no plano da União Bancária, e não só, vai ter impacto muito negativo não só em Portugal mas também nos outros países que mais têm sofrido com o euro. Talvez por isso o esmagamento mediático deste Conselho Europeu com a questão das migrações tenha remetido para uma penumbra, pouco apelativa ao debate e escrutínio público, dessas outras questões.

A intenção evidente das medidas tomadas ou a tomar no Conselho de Dezembro deste ano parece seguir a palavra de ordem «Daqui ninguém sai!». Essa dificuldade de decidir sobre a manutenção ou não na zona euro passará a ser acrescida com o aumento dos custos de uma reestruturação da dívida pública soberana, e da saída do euro por parte de um ou mais países-membros. Com o resultado evidente de dificultar ainda mais a saída de países da zona euro.

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«O universal é todo o lugar sem paredes» – Álvaro Couto

10 Terça-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Álvaro Couto, Sociedade

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A casa, onde se reúne o núcleo duro dos meus camaradas,
é como uma célula gigante . . . com o mundo inteiro lá dentro:
No andar de cima, na porta à direita, vive o jovem homossexual
que toma conta dos gatos e da mãe, longa viúva, que sofre de insónia delirante,
e no número ao lado, vive uma jovem amorosa que está grávida só há cinco horas,
e que, por isso, está proibida de passar para lá do jardim das traseiras,
o qual é frequentado apenas pelos gatos roucos que a olham em trevas,
ao contrário dos animais selvagens do jardim zoológico em frente,
que fornicam directamente como um colar de palpitantes ostras sexuais,
mesmo diante de outros animais propriamente dito racionais,
já que que obedecem a todas as ordens escritas nas tabuletas do zoo.

A radiante manhã acorda os meus camaradas do sono e dos sonhos,
apenas feitos, por agora, em altos e baixos, magros e gordos, novos e velhos,
e é só ao nível do rés do chão que o dia se abre mais dialéctico:
o modesto iraniano do Kebab, depois de muito tempo do tédio semanal,
a ver só telenovelas brasileiras dobradas em árabe,
finalmente seduziu a vizinha do 3º esq.,
e marca presença, agora, em todos os salões de baile da cidade,
onde ele, príncipe apaixonado, acaricia as pernas de macia penugem da dama,
com as mãos húmidas e ardentes, que cheiram a gordura de borrego;
o cangalheiro da agência funerária, que anda com o seu negócio pelas horas da morte, anuncia na vitrina: “Funerais a preços de saldo! Aproveite e encomende já o seu!”, por entre cristos pregados na cruz e imagens de santas virgens,
e há, ainda, a loja que virou em igreja de uma seita evangélica
e que recebe fiéis que se abraçam uns aos outros e que se masturbam,
e, igualmente, o alfarrabista que vende livros baratos, mais ou menos famosos,
mas como sempre famosamente fechados,
e há, mais ainda, a rua que é toda uma outra vida feita de calças e de saias,
e de brilhantinas, perfumes e meias de seda,
e de seios femininos que os olhos dos homens chupam como guloseimas,
e de prostitutas e de adúlteros que, entre carícias e beijos, combinam preços
na paragem do autocarro, feito embarcação até aos quartos baratos da pensão.

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PCP debate desigualdades territoriais e descentralização – Paula Santos

09 Segunda-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Ordenamento do Território, PCP, Política, Portugal

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Intervenções de Paula Santos no debate realizado na Assembleia da República, com o tema “Desigualdades Territoriais e Descentralização” e onde será votado o projecto de lei de PS e PSD sobre Descentralização.

Tocata para Quintino

08 Domingo Jul 2018

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto, PCP, Política, Sociedade, Trabalhadores

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Luís Quintino

(ao camarada Quintino)

Luís Quintino – Lisboa, 9 de Junho de 2018

Ao sol da sua pátria
dardejando em comunismos de luz
camarada Quintino encostou seus ossos cansados

há camaradas no seio dos camaradas
cujo espírito é maior que o corpo
compreendamos os que não sabem

há também pátrias no interior da pátria
pequenas terras perdidas como ovar
compreendamos quem nunca as viu

era por aí que amanhecia Quintino
em cada dia tocava esse fim do mundo
que sempre viajava com ele

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As desigualdades na distribuição do rendimento e as funções constitucionais do Estado – Miguel Tiago

07 Sábado Jul 2018

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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desigualdades, distribuição da riqueza

Estamos perante uma utilização crescente de uma grande parte dos instrumentos formais do Estado – a força, a lei, a fiscalidade, a educação e a cultura – ao serviço da classe dominante e da acumulação e domínio monopolista, com o contributo decisivo dos partidos ao serviço desses interesses. A fiscalidade que constitucionalmente se estabelece como ferramenta para uma das incumbências prioritárias do Estado (Art.º 81.º da CRP) é afinal de contas utilizada como uma ferramenta de concentração de riqueza e de privilégio dos grandes grupos económicos em que se concentram os benefícios fiscais. A política fiscal que devia orientar-se para a distribuição da riqueza, directa e indirectamente, está objectivamente ao serviço das grandes empresas e dos que vivem de rendas, lucros e juros que continuam a ser taxados com uma exigência e uma incidência muito inferior aos rendimentos do trabalho. Ao mesmo tempo, a lei e a força são, não raras vezes, utilizadas para diminuir e conter direitos dos trabalhadores e manter a ordem da grande burguesia, quer no conflito laboral, quer no conflito social. A Educação e a Cultura estão igualmente – e o seu subfinanciamento é um mecanismo para a obtenção desse desígnio – a ser gradual e crescentemente colocadas ao serviço da reprodução da cultura da classe dominante, sendo convertidas em câmaras de ressonância da ideologia burguesa e simultaneamente em mercadorias.

Durante o mês de Abril de 2018, milhares de trabalhadores do mundo das artes e da cultura, centenas de estruturas de criação artística, convocados para a luta pela sua estrutura sindical e pelo Manifesto em Defesa da Cultura, saíram às ruas de cidades de norte a sul do país para demonstrar a insuficiência de recursos para garantir a liberdade de criação artística, nos termos da CRP. Além da reivindicação mais programática do movimento dos trabalhadores da cultura e das artes, em defesa da atribuição de 1% do OE para a Cultura, estava no topo das reivindicações o aumento da verba disponível para os apoios às artes, atribuídos por meio de concurso através da DGArtes.

A questão estava na urgência de obtenção de um aumento de fundos, dos 18 milhões previstos para uns reclamados 25 milhões. O Governo minoritário do PS acaba por libertar apenas mais 2,2 milhões, assim permitindo que pelo menos fosse alargado o número de estruturas de criação artística apoiado, mas ficando muito aquém do necessário e do defendido pelo Partido como limiar mínimo do apoio às artes.

Enquanto os trabalhadores das artes, do espectáculo e da cultura ensejavam esta grande luta, o Governo anuncia que injectará quase 800 milhões de euros no Novo Banco, banco resultante da resolução do BES e entretanto já privatizado e entregue a um fundo de investimento que dá pelo nome Lone Star.

A assimetria é gritante. Enquanto o Governo minoritário do PS resistia ao cumprimento das suas obrigações constitucionais perante os agentes culturais e apertava os cordões à bolsa para vir a libertar apenas sob imensa pressão os miseráveis 2 milhões de euros, entregava de mão beijada um valor quatrocentas vezes superior a um banco privado, sem resistência e sem obrigação constitucional.

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«O debate e as propostas que aqui trazemos provam de que lado estamos e que país queremos construir» – Rita Rato

06 Sexta-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in PCP, Sociedade, Trabalhadores

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Sr. Presidente, Sr. Deputados,

Temos hoje mais uma oportunidade para decidir que caminho queremos para o país:

O caminho da valorização do trabalho e da defesa do emprego com direitos ou o caminho do agravamento da exploração e da degradação das condições de vida e de trabalho.

O Acordo assinado pelo Governo PS com as Confederações patronais e a UGT mantém intocáveis as normas gravosas da legislação laboral e introduz novos elementos negativos.

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Novas da vida selvagem – Álvaro Couto

04 Quarta-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Álvaro Couto, Educação, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Contrariando os alarmantes dados da Fundação Mundial da Vida Selvagem (WWF), segundo os quais 30% dos vertebrados terrestres estão em vias de extinção em virtude dos seus habitats naturais, uma espécie que se encontrava em acelerado declínio tem-se multiplicado exponencialmente nos últimos tempos.

Trata-se dos criacionistas, vertebrados terrestres que não acreditam na evolução e estão convencidos de que resultaram de alguma criação divina. Com o desenvolvimento do seu habitat natural, o obscurantismo, a espécie tem-se desenvolvido por toda a parte, com especial incidência nos Estados Unidos (Casa Branca incluída) e em algumas zonas pantanosas na Europa (Itália, Polónia, Áustria, Holanda, entre outras).

Em Portugal, depois desta espécie ter tomado, temporariamente, de assalto o Sporting e o PSD “habituais habitats naturais para leões e tias respectivamente”, faz agora do governo da nação seu instrumento biológico, o qual já anunciou a substituição da teoria evolucionista dos programas escolares e dos códigos oficiais (Código do Trabalho inclusive), por «não estar provada cientificamente a sua compatibilidade orçamental».

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Comunicado do Comité Central do PCP

02 Segunda-feira Jul 2018

Posted by cduarouca in Nacional, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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O Comité Central do PCP, reunido a 29 e 30 de Junho de 2018, debateu aspectos da situação internacional e na União Europeia, avaliou a situação política, económica e social nacional e os desenvolvimentos da luta de massas, e apontou as linhas de orientação para a intervenção e o reforço do Partido.

I. Intervenção e luta – Por uma Alternativa Patriótica e de Esquerda

Os desenvolvimentos recentes da situação política são marcados pelas contradições inerentes às opções do PS e do seu Governo minoritário, ao serviço do grande capital e de submissão à UE, de que sobressai uma crescente convergência com PSD e CDS para garantir o essencial da política de direita em matérias e áreas nucleares da acção governativa.

Opções que impedem a resolução de muitos dos problemas nacionais e limitam o investimento público e a resposta às preocupações e aspirações dos trabalhadores e das populações.

Esta realidade evidencia a actualidade e urgência da luta pela ruptura com a política de direita e por uma alternativa patriótica e de esquerda e, ao mesmo tempo, confirma a necessidade de não desperdiçar nenhuma oportunidade para levar mais longe a defesa, reposição e conquista de direitos.

O desenvolvimento da luta de massas assume particular importância e significado. Luta que, tendo sido determinante para os avanços conseguidos, constitui o elemento mais significativo para resistir e avançar, e para a ruptura com a política de direita.

A realidade confirma o papel central que o PCP tem desempenhado em todos os avanços conseguidos e torna ainda mais evidente a questão fundamental que se coloca para o futuro – a do reforço do PCP e da sua influência.

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flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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