Questões colocadas por Carlos Alves no período destinado à intervenção dos munícipes.
Senhor Presidente
Assembleia Municipal de Arouca,
Considerando a tragédia ocorrida em Pedrogão Grande e o histórico de grandes incêndios verificados em Arouca, gostava, em substituição da intervenção que tinha previsto sobre ordenamento florestal e prevenção de incêndios dirigida ao senhor presidente da Câmara Municipal de Arouca, sugerir à Assembleia Municipal:
– Que, considerada a importância estratégica do sector florestal para o desenvolvimento de Arouca, talvez fosse importante esta Assembleia, ou a que lhe suceder em Outubro, considerar a constituição de Comissão Municipal Florestal, que anualmente, na sessão de Junho, apresente relatório sobre o combate a ocorrências de incêndios verificados durante o ano anterior, ordenamento florestal e prevenção, nomeadamente, ações de sensibilização de educação ambiental ou de plantações promovidas pelas estruturas municipais e pelas associações ambientalistas, evolução dos meios humanos e técnicos de combate aos fogos, atividades de limpeza, manutenção e construção de novos aceiros, manutenção e construção de pontos de água e outros.
Uma comissão que fosse presidida por elemento desta Assembleia, que façam parte, por inerência, os vereadores do ambiente e da proteção civil, bem como o presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários, sendo os restantes: um elemento representativo de cada força política com actividade no concelho, os ex-comandantes dos bombeiros e outras pessoas reconhecidamente conhecedoras desta temática.
Ao senhor Presidente da Câmara Municipal de Arouca gostava de colocar a seguinte questão:
É hoje um dado incontestável que o preço da água subiu brutalmente. As melhorias na rede que a junção à empresa intermunicipal de gestão do fornecimento de água também não se parecem vislumbrar no horizonte. Esta empresa, afinal, mais privatizada ou menos privatizada, parece funcionar apenas e só na lógica de mercado. Ora, na lógica de mercado um concelho como Arouca tenderá a pagar muito e a receber pouco.
Que impactos teria a “autodeterminação” do concelho nesta matéria?
Muito Obrigado!
Carlos Alves
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