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«Rezem para que, no novo século, os livros de história económica não relembrem a experiência do Euro como um erro trágico».
O vaticínio de Paul Samuelson há 25 anos, na sequência do Tratado de Maastricht, concretizou-se. Mas os mandantes da UE e seus acólitos continuam cegos à realidade e persistem em prolongar e agravar a tragédia, como mais uma vez o mostraram em Roma.
A zona Euro tem sido um espaço de baixas taxas de inflação e défices orçamentais e, em contrapartida, de taxas de crescimento fracas e decrescentes, níveis de desemprego elevados e crescentes, cada vez menor protecção social dos cidadãos, impondo maior flexibilidade no mercado de trabalho e mais facilidade para os despedimentos, num movimento acelerado de emagrecimento do chamado «modelo social Europeu».
Tem-se acentuado a divergência do nível de coesão das economias e a União Económica Monetária (UEM) e o Euro nem sequer foram um factor de estabilidade face a turbulências financeiras.