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Mais de doze anos depois de inaugurada a 1ª fase, foi noticiado, na semana passada, o lançamento do concurso público para a construção da 2ª fase da via estruturante Arouca-Feira, na realidade a construção de um trecho de ligação de Escariz à A32.
A construção deste trecho, sendo positiva, não esconde que se está longe da conclusão do projecto inicial, uma vez que fica a faltar a ligação da ponte da Ribeira a Escariz e a ligação ao nó da A1.
A nível local, para lá da habitual acção de (auto)propaganda, está-se perante uma operação mistificadora e de encenação de uma tentativa de saída airosa do actual Presidente da Câmara, o mesmo que afirmava, em 2009, ser o único que podia e asseguraria a conclusão da “mãe de todas as obras”.
Importa sublinhar que só quando concluído todo o trajecto da Variante é que esta, finalmente, poderá cumprir o seu grande objectivo – uma ligação rápida, para norte e para sul, ao principal eixo viário do país, a A1.
A Comissão Concelhia de Arouca do PCP, não tendo nenhuma objecção de princípio à utilização dos Fundos Europeus, continua a afirmar que estes por si só são insuficientes para responder às necessidades do país, para além de introduzirem condicionantes supranacionais às opções estratégicas de investimento que cabem a Portugal. Reiteramos que só através do relançamento do Investimento Público Nacional será possível responder aos anseios das populações em geral e de Arouca em particular.
Defendemos, também, que para encontrar recursos a este desiderato urge renegociar a dívida, rejeitar as regras da União Económica e Monetária e garantir o controlo público da banca comercial. Não sendo assim, mais promessa menos promessa, continuaremos, olimpicamente, a aguardar a conclusão da Variante.
Arouca, 15 de Fevereiro de 2017
A Comissão Concelhia de Arouca do PCP
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Germano Moreira Gonçalves, natural de Mansores Arouca, embora resida em Paços de Brandão S. Mª da Feira, nunca deixei de acompanhar a situação do Concelho da minha origem, mas de facto esta situação da variante de ligação à A 1, só prova que os nossos governantes, só se lembram dos Portugueses, em época de eleições, e até se dão aos cuidados de se deslocarem juntos das populações, fazendo promessas e mais promessas, que depois esquecem por completo. No meu entender, além do protesto constante que deve ser feito, temos que castigar esta “gente” com a arma que temos na mão, o Boletim de Voto. Espero uma resolução para breve. Uma Saudação muito Carinhosa para o Povo de Arouca.
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