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A redução da TSU constituía “uma medida injusta que lesava a segurança social, incentivava os baixos salários, promovia a precariedade, estimulava o boicote patronal à contratação colectiva e fomentava a desvalorização das profissões e das carreiras profissionais”. Assim caracterizou a CGTP essa iniciativa do governo.
O PCP levou-a à Assembleia da República e esta redução da TSU foi derrotada. Merece a pena registar quem mais barafustou – e de forma mais descabelada – perante essa vitória dos trabalhadores: a UGT e o seu secretário-geral, Carlos Silva, o homem que será sempre testemunha abonatória de Ricardo Salgado, se este alguma vez vier a ser posto em tribunal.
O problema do personagem não será aparentemente a TSU, uma vez que o secretariado da central amarela informou que “sempre manifestara reservas à TSU e ela não é de sua autoria”. É certo que não faltarão coisas em relação às quais a UGT vem dizer em público que “manifesta reservas” mas que subscreve em privado. A começar pela redução da TSU, que assinou agora tal como já tinha assinado em 2014.