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A instabilidade internacional atingiu níveis quase impensáveis há alguns anos. As suas causas radicam, como sempre afirmámos, numa deriva violenta, reaccionária, agressiva e militarista das classes dominantes e dos governos das grandes potências imperialistas. A sucessão vertiginosa de acontecimentos não nos deve, nem pode, turvar a visão global e de fundo. É na crise do capitalismo, na sua natureza de classe e contradições, e na reacção do imperialismo a essa crise, que estão as fundas causas dos recentes acontecimentos.
Os três ataques de segunda feira não aconteceram por acaso. Ocorrem num momento extremamente importante para os desenvolvimentos da guerra imperialista na Síria, em que se confirma as verdades sobre quem está, e sempre esteve, por detrás daquela guerra de agressão; num momento em que a «coligação» dos EUA, NATO, Turquia e petro-ditaduras do Golfo Pérsico não só sofre uma pesada derrota, como começa a registar importantíssimas fissuras.