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A BAIXA ESCOLARIDADE DOS PATRÕES PORTUGUESES, INFERIOR À DOS TRABALHADORES E À DOS PATRÕES DOS PAÍSES DA U.E., É UM OBSTÁCULO À RECUPERAÇÃO ECONÓMICA E AO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS.
A produtividade e a competitividade das empresas, de que tantas vezes se fala (a competitividade transformou-se no “novo deus” do Capital e dos seus defensores), dependem muito da liderança, da organização e da inovação a nível das empresas. E estas dependem da competência e da capacidade de quem as dirige e organiza, ou seja, do empresário. Isto é ainda mais verdadeiro num mundo globalizado, onde a concorrência e a inovação são grandes, e estão em permanente alteração, sendo a necessidade de adaptar e inovar vital para sobreviver e ter êxito. Por isso, o nível de escolaridade de quem dirige as empresas é fundamental pois, embora não seja uma condição suficiente, é condição absolutamente necessária para aceder a maiores e mais elevados níveis de conhecimento, de competência e das capacidades indispensáveis num mundo onde o comercio, a inovação e o saber estão cada vez mais globalizados. Por essa razão, o baixíssimo nível de escolaridade da maioria dos patrões portugueses, inferior mesmo à dos trabalhadores, como se vai mostrar, `de que ninguém fala e parece não se preocupar (patrões e governo só falam da necessidade de aumentar a qualificação dos trabalhadores, mas não a dos patrões que é tão ou ainda mais necessária), constitui certamente um obstáculo sério à recuperação económica e ao desenvolvimento do país.