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CDU Arouca

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Monthly Archives: Novembro 2016

FIDEL, EL TORO! – Álvaro Couto

30 Quarta-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto, Internacional, Notícias

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Cuba, Fidel Castro

cuban-revolution-in-color-photos-january-1959-5____Nació hombre / y en toro si encendió / como un vuelco de cuernos / de fuerza indomable y razones de luz / Sólo le ata la vida / pues nació para arder bravo /

(quando descobri que a razão de um só homem valia duas vezes mais que a força da gigante América, e que a força de um só homem era superior à razão da luxúria burguesa, que, neste caso, é razão de uma cuba livre servida em casinos e bordéis, já nada podia convencer-me do seu contrário: um touro bravo pode ser o motor do mundo)

Un toro de barbas / de pasión y de aire / arraigado a su pátria / tenazmente soñándola / una verdad en lucha / que surge de una ferida dela Sierra Maestra / y que penetra su arado trastesterrado en Habana / para solidário nos volver y nos fustigar la dignidad / Por lo tanto, la palabra dignidad se refleja en su nombre – Fidel /

(e quando aquilo que faz mover Fidel é a gasolina da sobrevivência humana, em conjugação com o movimento dos pistões da dignidade do seu povo, mais o poderoso acelerador da síntese e da antítese das civilizações, então o sol da «democracia» burguesa não passa de uma lâmpada de sessenta voltes, uma simples faúlha de isqueiro a apagar-se, apenas uma pálida chama de vela numa corrente de ar num qualquer canto obscuro do mundo)

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10 razões para aumentar o SMN e os salários em Portugal – Arménio Carlos

29 Terça-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in CGTP - IN, Sindicalismo, Trabalhadores

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Salário mínimo

Realizou-se no dia 24 de Novembro uma reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) para discutir o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN). Foi uma reunião onde se falou muito e se avançou pouco ou nada.

Tal facto não está desligado da estratégia patronal, que procura utilizar a CPCS para bloquear um aumento substancial do SMN, e do comportamento da UGT que admite para 2017 um valor inferior à proposta assumida pelo Governo (557 euros).

Como a CGTP-IN vem afirmando, compete ao Governo, depois de auscultados os parceiros sociais, actualizar o valor do SMN. Assim, com acordo ou sem acordo, o SMN vai ser actualizado a partir do dia 1 de Janeiro do próximo ano.

Os 600 euros que a CGTP-IN reivindica justificam-se face à perda acumulada do poder de compra do SMN, desde a sua criação, pelo que o valor de 557 euros, referido pelo Governo, só pode ser entendido como o ponto de partida para o processo negocial.

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Não se vê luz ao fundo do túnel- Carlos Carvalhas

27 Domingo Nov 2016

Posted by cduarouca in Economia, EUA, Euro, Europa, Política, Sociedade

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contradições, crash financeiro, economia mundial, estagnação

Nove anos depois do rebentar da Bolsa, em Agosto de 2007, seguido do brutal crash financeiro, a economia mundial não consegue dar resposta às principais questões com que tem estado confrontada: elevadíssimo endividamento privado e público, crescimento anémico, elevadas taxas de desemprego, taxas de inflação quase nulas e taxas de juro directoras nulas ou negativas, políticas e programas dos bancos centrais (d’assouplissement monetaire – quantitative easing) de fornecimento maciço de liquidez à banca, que não tem conseguido relançar a inflação nem estabilizar as finanças.

As contradições do sistema acumulam-se, o recurso às taxas negativas, com o objectivo de facilitar o investimento, combater a deflação e permitir o financiamento das empresas e dos Estados, tornando mais suportável o garrote das dívidas, não se pode manter indefinidamente.

Por um lado, o sistema financeiro acusa os bancos centrais de com as taxas negativas laminarem as margens bancárias e dos seguros (de que pouco se fala mas que estão estreitamente imbricados aos bancos e fundos de investimento e que podem ser os primeiros a deflagrar), por outro, os mesmos bancos, as empresas e os Estados fortemente endividados temem pelo aumento das taxas de juro.

Os bancos centrais dizem que não podem fazer tudo, que os Estados têm a sua quota parte, mas não se vê um caminho claro. Perante o impasse, Mário Draghi, vai dizendo «é preciso que os governos nacionais tomem medidas para libertar o crescimento, reduzir o desemprego, capacitar os indivíduos e oferecer protecção aos mais vulneráveis». Santa oração!

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Sobre o falecimento de Fidel Castro

26 Sábado Nov 2016

Posted by cduarouca in Internacional, Notícias, PCP, Política

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Cuba, Fidel Castro, Hasta la Vitoria siempre

Perante o falecimento do camarada Fidel Castro, o Comité Central do Partido Comunista Português expressa os seus sentimentos de profundo pesar e transmite ao Comité Central do Partido Comunista de Cuba e por seu intermédio a todos os comunistas, ao povo de Cuba, ao camarada Raúl Castro e restante família de Fidel os sentidos pêsames e a solidariedade dos comunistas portugueses.

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O país que perdeu quase tudo sem dar por isso – Nicolau Santos

25 Sexta-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Economia, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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desbarato, empresas, estado, sectores estratégicos

Uma interessante (vinda de quem vem) chamada de atenção para o facto de o Estado português não dispor hoje de controlo sobre nenhum dos sectores estratégicos da economia. Sublinha o autor que esta situação se precipitou num período muito curto: entre 2011 e 2015, e lamenta que “estivéssemos tão anestesiados que o não conseguíssemos evitar”. Trata-se de uma generalização algo abusiva. No “Expresso” podem não se ter dado conta do caminho que o país há muito vem levando. Mas não se passa o mesmo em outros lugares.

O país amanhece hoje com mais um banco controlado por capitais chineses. O grupo privado Fosun passa a deter 16.7% do capital do BCP, tornando-se o maior acionista individual, através de uma operação de aumento de capital, pelo qual paga 175 milhões de euros. Fica aberto o caminho para chegar aos 30% e conta já com a luz verde do BCE para esse efeito. Também os direitos de voto vão subir do atual limite de 20% para 30%. A entrada dos chineses mereceu o acordo dos outros principais investidores, nomeadamente os angolanos da Sonangol e os espanhóis do Sabadell. A Fosun já controla a companhia de seguros Fidelidade e a Luz Saúde. Mas a entrada no BCP far-se-à através de uma entidade chamada Chiado.

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PCP – Partido patriótico e internacionalista – Pedro Guerreiro

24 Quinta-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal

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internacionalista, partido, patriótico

«Partido político e vanguarda da classe operária e de todos os trabalhadores, o Partido Comunista Português é um partido patriótico e internacionalista.

– Patriótico, porque partido ao serviço do povo, com as suas raízes de classe assentes na realidade económica, social e cultural de Portugal, parte integrante da sociedade portuguesa e da nação portuguesa, continuador das tradições progressistas da nossa história – é um partido ao serviço da Pátria.

– Internacionalista, porque partido dos trabalhadores portugueses cujos interesses se identificam com os interesses dos trabalhadores dos outros países na sua luta contra a exploração capitalista e pela emancipação da humanidade; solidário para com as forças revolucionárias; partido que intervém com inteira autonomia e independência no diversificado quadro das forças revolucionárias e progressistas mundiais, nomeadamente do movimento comunista e revolucionário internacional que se modifica com as mudanças da situação mundial e nos diversos países e regiões – inspira as suas posições e relações internacionais no internacionalismo proletário e se assume como um partido da causa universal da libertação do Homem.» 1

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Comunicado da DORAV do PCP

23 Quarta-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Arouca, PCP, Política, Portugal, Sociedade

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PCP Aveiro

A Direcção da Organização Regional de Aveiro (DORAV) do PCP avaliou o processo preparatório do XX Congresso do PCP no distrito de Aveiro. Foram abordados igualmente os principais traços da situação política e as medidas a tomar, quer no plano da intervenção partidária, quer no que toca ao reforço da organização do PCP.

1. No processo preparatório do XX Congresso realizaram-se 74 reuniões e iniciativas de discussão do Congresso, que contaram com 731 participações. A calendarização prevista para a eleição de 25 delegados ao XX Congresso oriundos do distrito de Aveiro está já concluída com êxito. Este tem sido um processo enriquecedor para todos os militantes que nele participaram, que permitiu aprofundar o debate sobre os diferentes temas em discussão, a partir do projecto de Resolução Política/Teses. Destacam-se 4 sessões de debate público que envolveram centenas de pessoas por todo o distrito na discussão de temas de grande importância (a identidade do PCP, a importância da luta de massas na transformação social, a situação internacional, a alternativa que o PCP propõe para Portugal).

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Socialismo e comunismo, objectivos supremos do PCP – José Capucho

22 Terça-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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comunismo, PCP, Socialismo

Desde a sua fundação em 1921, o PCP conseguiu ultrapassar dificuldades e problemas de natureza diversa, conjunturas políticas, económicas e sociais a nível nacional e internacional, tendo sabido aliar os objectivos estratégicos, à maleabilidade táctica para responder às situações concretas que se lhe foram colocando.

O golpe do 28 de Maio de 1926, que instaurou a ditadura e abriu caminho à instauração do regime fascista, desde logo ilegalizou o Partido.

Nos primeiros anos de existência, a linha política do partido foi em muito influenciada por conceitos sectários, voluntaristas e do anarco-sindicalismo.

O projecto de sociedade socialista que apresentava para Portugal era, no essencial, fundamentado nos textos de Marx e Lénine e, em particular, no impacto da Revolução de Outubro e das suas realizações e êxitos na construção do socialismo na URSS – no campo político, económico, social e cultural. E apontava como forma de actuação «a mobilização de massas que faça suceder imediatamente à luta pelo derrubamento da ditadura a luta pelo Governo operário e camponês».

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Cronista testemunha homicídio entre Presidentes – Álvaro Couto

21 Segunda-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto, Desporto, Sociedade

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cigarro electrónico, clubes, corredor verde, cuspidela, desporto, FC Arouca, futebol, presidentes, Sporting

(Aviso: esta história é pura ficção)

Só gostei de futebol quando havia jogadores que me faziam feliz. Agora, como diz o outro – aquele que se auto-proclama «Rei da Táctica» – é tudo uma questão de técnicos mandões e jogadores obedientes: acabaram-se os improvisos, as fantasias, os buracos da agulha, acabaram os meus heróis, Damas, Germano, Eusébio, Coluna, Simões, Oliveira, Chalana, Seninho, Jacinto João, Matateu, Jordão, para quem o jogo não era obediência nem táctica, era alegria e alma, era Arte.

(Por cima do balcão, alguém liga a televisão e todas as cabeças se viram para lá. Na imagem, apenas um corredor colorido de verde e algumas fotos de jogadores expostos nas paredes)

O futebol, dizia eu, perdeu o humor, a poesia, o prazer.

(Agora passa um homem de óculos e cabelos brancos. Por detrás dele, fechando uma porta, surge outro tipo de fato escuro e sapatos castanhos)

O Germano, o Oliveira ou o Jordão, era onde eu estava, possuíam uma elegância irrepetível. Eusébio, como o pintor Malangantana, rematava na quadra com um coração do tamanho do mundo. Coluna foi uma equipa inteira. Jacinto João e Matateu não jogavam futebol, criavam futebol. Damas introduziu nele todos os poderes do instinto e da elasticidade animal e descobriu o que não existe: o Homem-Gato. À falta de replay nas televisões na altura, o público nas bancadas pedia repetição logo ali, em directo. Então, Chalana voltava atrás para driblar uma e outra vez.

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PCP apresenta mais de 90 propostas de alteração ao OE para 2017

20 Domingo Nov 2016

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal, Propostas, Sociedade

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2017, OE, propostas de alteração

Em conferência de imprensa, João Oliveira apresentou o vasto conjunto de propostas do PCP de alteração ao Orçamento do Estado para 2017 no final do período de apreciação na especialidade.

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Que grande lata… – Agostinho Lopes

19 Sábado Nov 2016

Posted by cduarouca in Economia, PCP, Política, Portugal, Sociedade

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Teixeira dos Santos

Em discurso directo, Teixeira dos Santos, que foi ministro e secretário de Estado de vários governos do PS, recorda e enfeita-se de louros: as privatizações, entre 1989 e 2015, «renderam cerca de 58 mil milhões de euros. Sou responsável por cerca de 40% desta receita»!

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O ex-ministro das Finanças e actual presidente executivo do BIC, Teixeira dos Santos (TS), botou discurso em Lisboa, em 25 de Outubro, num evento denominado «Conversas com Sucesso», organizado pela «Alumnigmc/Global Management Chalenge», sobre «As privatizações em Portugal» 1. O debate teve um moderador à altura: Henrique Monteiro, jornalista do Expresso.

Para TS, as privatizações foram «um dos catalisadores de grandes transformações na economia portuguesa»! E, seguindo o relato de 5 de Novembro de 2016, para TS «as privatizações foram motivadas até meados dos anos 90 pelo processo de integração na União Europeia, com o intuito de reformar a economia e os mercados e nos anos seguintes, entre outros, reduzir o peso da dívida na economia».

Afirmou ainda que «as privatizações melhoraram a eficiência, os níveis de inovação, produtividade e o serviço aos clientes das empresas, atraem investimento estrangeiro e beneficiam as finanças públicas». Ou seja, as privatizações foram um verdadeiro sucesso!

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Uma breve anotação – Carlos Carvalhas

19 Sábado Nov 2016

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores, UE

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Jorge Sampaio, O PCP

No «Ensaio» publicado no jornal «Público», Jorge Sampaio dá conta da profunda crise por que passa a União Europeia e dos perigos que a ameaçam e nos ameaçam.

Fala dos erros, de uma dívida pública que não está resolvida, mas apenas suspensa devido às políticas do Banco Central Europeu… Certo!

Mas, descrevendo a doença, mais uma vez, revela que ainda não se deu conta que o Euro é um factor objectivo de desunião, que coloca Estados em oposição, que mina a solidariedade e alimenta os egoísmos nacionais. Ainda não reparou que desde a entrada em circulação do Euro – 2002 – o crescimento médio do nosso país até aos dias de hoje é praticamente nulo.

Ainda não se deu conta de que foi o alinhamento da social-democracia e do seu PS com o neoliberalismo – privatizações, desregulamentações, políticas ditas de austeridade, desresponsabilização do Estado na saúde, no ensino…, participação no bloco central dos negócios e das negociatas – que tem aberto o campo ao que chama de populismos.

Afirma que o PCP é nacionalista. Não, Dr. Jorge Sampaio, o PCP é um partido patriótico, que é bem diferente, e por o ser é que combate a submissão do nosso país ao directório das grandes potências que comandam esta sua «Europa de estimação», que não respeita a vontade popular, que não aceita o resultado de referendos de pequenos países, mas que faz acordos secretos com os grandes e que faz da chantagem uma arma permanente.

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Repor os salários e a evolução das carreiras é de justiça incontornável

18 Sexta-feira Nov 2016

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Administração pública, alários, evolução das carreiras, manifestação

Repor os salários e a evolução das carreiras é um objectivo de justiça incontornável que leva o PCP a ter uma profunda solidariedade para com a luta sublinhou Jerónimo de Sousa na manifestação que levou os trabalhadores da Administração Pública até à Assembleia da República.

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As portas giratórias do grande capital – Miguel Viegas

17 Quinta-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in EUA, Europa, Miguel Viegas, Nacional, PCP, Política, Portugal, Sociedade, UE

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deputado Parlamento Europeu, durão barroso, Goldman Sachs, Miguel Viegas, PCP Aveiro

Miguel%20ViegasNa sequência da passagem de Durão Barroso da Comissão Europeia para a Goldman Sachs, a expressão «portas giratórias» (do inglês «revolving doors») passou a fazer parte do quotidiano jornalístico. A expressão aplica-se ao fluxo habitual de dirigentes políticos ou altos funcionários das instituições europeias para as grandes empresas multinacionais e vice-versa e indicia uma relação promíscua entre o poder político e os interesses privados.

Mas como já estamos habituados, os órgãos de comunicação social ao serviço do capital e as instituições políticas da UE, com especial destaque para o Parlamento Europeu, optam, de forma não inocente, por pegar nestes assuntos de forma totalmente superficial, privilegiando o tratamento personalizado, o caso isolado desta ou daquela personalidade política, como se estivéssemos em presença de um caso de excepção, ou de uma situação de abuso, passível de ser resolvida com uma pequena melhoria do acervo regulatório.

Não pretendemos aqui minorar o caso concreto do ex-presidente da Comissão Europeia. O que nos parece relevante é colocá-lo no quadro mais amplo da completa permeabilidade existente entre a Comissão Europeia e o grande capital, de que Durão Barroso é naturalmente um exemplo paradigmático. E já agora, é bom referir que, para além da Goldman Sachs, Durão Barroso passou igualmente a fazer parte do conselho diretivo do Grupo Bilderberg e foi nomeado presidente do comité de honra do European Business Summit, duas organizações onde estão representados os lóbis mais poderosos do grande capital europeu e norte-americano. Curiosamente (ou talvez não) esta informação não passou na comunicação social.

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O PIB e a Maria Luis & Albuquerque – José Alberto Lourenço

16 Quarta-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Economia, Política, Portugal, Sociedade

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INE, PIB, resultados económicos

Por que será que desta vez a prolixa Maria Luis não comentou?
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Notas sobre a estimativa rápida do PIB no 3º trimestre de 2016

  1. De acordo com o INE, o PIB cresceu em termos homólogos no 3º trimestre 1,6% e em cadeia 0,8%. Estes dados encontram-se corrigidos de sazonalidade, o que quer dizer que a aceleração que se deu na actividade económica no 3º trimestre do ano não tem um carácter sazonal, não resulta do efeito verão, mas sim de uma clara e efectiva melhoria registada na actividade económica. Enquanto nos dois 1ºs trimestres do ano a nossa economia estava a crescer em cadeia (em relação aos trimestres anteriores) a um ritmo de 0,3%, no 3º trimestre esse ritmo acelerou para 0,8%. Desde o 3º trimestre de 2009, não se registava num trimestre idêntico tão elevado ritmo de crescimento em cadeia. Esta aceleração faz com que em termos homólogos o PIB cresça agora a um ritmo de 1,6%, enquanto nos dois 1ºs trimestres do ano crescia a um ritmo de 0,9%.
  1. É possível dizer-se com os dados agora divulgados pelo INE e dado o efeito arrastamento que eles têm no cálculo do PIB anual de 2016, que mesmo que a variação em cadeia no 4º trimestre do ano seja nula (uma estagnação em relação ao 3º trimestre), hipótese improvável com os dados já conhecidos de Outubro, o PIB crescerá 1,2% neste ano. Basta no entanto que o PIB cresça entre 0,3% e 0,6% no 4º trimestre, para que esse crescimento suba já para 1,3%. Se essa variação em cadeia no 4º trimestre for idêntica à do 3º trimestre, então o PIB em 2016 atingirá 1,4% de crescimento.

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PEV propõe contratação de 50 vigilantes da natureza

14 Segunda-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Ambiente, Arouca, PEV, Política

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biodiversidade, Floresta, meios, preservação da natureza, vigilantes

A proposta, que foi apresentada na semana passada, introduz uma norma no Orçamento do Estado para 2017 que estabelece a contratação de 50 vigilantes da natureza em 2017. A intenção é dotar o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, progressivamente, «dos meios humanos necessários».

«Os meios humanos destinados à conservação da natureza e da biodiversidade estão muito aquém do necessário para assegurar os mínimos exigíveis, designadamente no espaço da rede nacional de áreas classificadas», referem os ecologistas.

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A ordem natural das coisas- José Goulão

12 Sábado Nov 2016

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Política, Sociedade

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América, Trump

georgi_licovski_epa_trump

O sistema de poder mais fiscalizado, filtrado e policiado do mundo jamais se enganaria na escolha daquele que interpreta os seus interesses e exigências num determinado momento e nas circunstâncias existentes.

Não confundir sistema de poder com sistema político. Os dois universos estão normalmente em consonância, porque disso cuida a estabilidade fundamental para os magnos interesses que enformam a estrutura que comanda. Porém, quando esta não se sente confortável nem segura com os caminhos da política interna, e externa, é óbvio que se vê obrigada a recorrer ao exterior da estrutura tradicional, abrindo caminho a um outsider, tornado insider enquanto o diabo esfrega um olho.

É o caso da entronização de Donald Trump em detrimento da senhora Clinton, que tantas etapas queimou para corresponder ao que o sistema de poder actualmente exige de um presidente que se esturricou a si mesma, numa sucessão de malfeitorias com as quais o establishment tem muitas dificuldades em lidar perante a opinião pública, por muito condicionada esta seja.

As circunstâncias em que decorreu o presente episódio eleitoral nos Estados Unidos exibem o nível mais reles da política. Nada do que aconteceu tem a ver com democracia, com uma ideologia que não seja a não-ideologia, com debate de ideias ou esclarecimento da situação social.

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Programa das Comemorações do Centenário da Revolução de Outubro

10 Quinta-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in PCP, Política, Sociedade

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Centenário da Revolução de Outubro

Vídeo exibido na sessão pública de apresentação do programa das Comemorações do Centenário da Revolução de Outubro.

Para um desenvolvimento integral – apoiar as crianças e os pais

09 Quarta-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Arouca, Educação, Juventude, PCP, Política, Sociedade

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defesa dos direitos das crianças, desenvolvimento integral

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Debate «Para Um Desenvolvimento Integral – Apoiar as Crianças e os Pais»

20161105_debate_desenvolvimento_integral_apoiar_criancas_pais_jeronimo_sousa_palmelaEm primeiro lugar saudar todos os presentes e os contributos que trouxeram a este debate, contributos diversificados que mostram o quanto há ainda a fazer em defesa dos direitos das crianças para que sejam asseguradas as condições para o seu crescimento e desenvolvimento harmonioso.

Estamos todos de acordo que as crianças são um «bem precioso» para qualquer país. São elas que asseguram o futuro.

Para o PCP há um claro compromisso na defesa dos direitos das crianças para um Portugal com futuro. Quanto maior for o desenvolvimento integral que possamos oferecer às crianças de hoje, melhores perspectivas de desenvolvimento e progresso pode ter o nosso País.

Permitam-me, contudo, um breve olhar para o Mundo em que as crianças são vítimas das políticas de exploração, de negação dos direitos básicos aos povos, de domínio económico, de condenação ao subdesenvolvimento em inúmeros países, das guerras promovidas pelo imperialismo que estão na origem dos fluxos migratórios. Todos nós temos bem presente imagens de crianças que morrem a atravessar o Mediterrâneo, ou o seu olhar perdido em campos de refugiados, atingidas pela escalada militar como, por exemplo, na Síria e no Iraque.

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Quando querem passar por virgens púdicas – Carlos Carvalhas

08 Terça-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Europa, Portugal, Sociedade, UE

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Défice, durão barroso, França é França, Hollande, Junker

Querem-nos fazer crer que acreditavam piamente que a União Europeia é uma união entre iguais, tal como acreditam no pai natal!

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A confissão de Hollande no livro «Un Président de devrais pas dire ça» sobre o acordo secreto que fez com o impoluto Barroso e o não menos impoluto Junker para maquilhar as contas do défice Orçamental francês, deixando a França de fora de um processo de défice excessivo, causou um vivo repúdio de europeístas comentadores e até de deputados europeus da direita como se nunca tivessem dado conta dos dois pesos e duas medidas, uma para os grandes países e muito especialmente para os do Directório e outra para os pequenos e da periferia. 

Querem-nos fazer crer que acreditavam piamente que a União Europeia (UE) é uma união entre iguais, tal como acreditam no pai natal! Querem agora mostrar o seu patriotismo com pública e prolixa indignação. Os europeístas socialistas também gostariam de fazer o mesmo número mas estão mais contidos.

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Representações da realidade – Francisco Gonçalves

07 Segunda-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Arouca, Francisco Gonçalves, Sociedade

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crimes de Aguiar da Beira, futebol, incêndios, mediatização, passadiços, TV's

Por boas e más razões Arouca continua mediaticamente forte: futebol, passadiços, incêndios e, agora, os crimes de Aguiar da Beira. Concretamente sobre os crimes de Aguiar da Beira mais não se pode, nem deve, dizer, se nos assumimos como civilizados e a viver num Estado de Direito, que estamos perante crimes graves cujo suspeito é de Arouca, ponto. No entanto, o caso tomou conta de todas as conversas cá na terra e a dimensão do fenómeno mediático é avassaladora. É grande a confusão entre a realidade e as suas representações.

Consideremos duas dicotomias nas representações da realidade que emergem, uma sobre dois olhares locais, outra sobre a prioridade editorial atribuída na comunicação social local e na comunicação social nacional.

Na primeira dicotomia, sobre a “psicologia do suspeito”, temos de um lado uma visão focada na loucura, no desespero, na resistência a autoridades orwellianas por parte de alguém com um trato e personalidade à prova de bala, do outro um olhar que sublinha uma personalidade tortuosa, com um passado de esquemas e o clássico “estava-se mesmo a ver”. Mas, o mais curioso nestes olhares, sejam eles reais ou fictícios, é a proximidade ou distância, de classe ou de grupo, entre quem olha e quem é olhado.

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Precariedade: a realidade e a lei – Joaquim Dionísio

06 Domingo Nov 2016

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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1 milhão e 200 mil, precariedade

A precariedade dos contratos de trabalho integra um modelo de relações de trabalho, que não permite pensar o futuro com segurança, que também precariza a vida fora do trabalho e afeta a organização da vida pessoal e familiar.

As caraterísticas desta forma de relação de trabalho também incidem negativamente sobre a empresa porquanto, sendo efémera, não é uma geradora de confiança nem incentivadora do aperfeiçoamento profissional, não cria bons profissionais e não leva ao aumento da produtividade e da competitividade. Todavia a precariedade tem-se generalizado de tal modo que, nos dias que correm, as novas contratações são feitas através de contratos precários.

Quais as vantagens que os patrões retiram desta forma de relação de trabalho para mostrarem um tão grande empenhamento na sua utilização?

A relação de trabalho é de poder-sujeição. As partes não se encontram em posição de igualdade. O trabalhador tem um interesse maior na relação porque dela depende a sua estabilidade financeira e familiar e isso coloca-o em posição de fragilidade que aumenta em períodos de grande desemprego, como o que estamos a viver. Ou melhor, na relação de trabalho o trabalhador está sempre numa posição mais frágil e essa fragilidade aumenta com a precariedade do vínculo laboral. O trabalhador perde autonomia e passa a autolimitar-se no exercício dos seus direitos laborais sejam eles individuais ou coletivos, pessoais ou sindicais. Procura manter-se longe dos sindicatos e de reivindicar melhores salários e melhores condições de trabalho e de vida com receio das consequências.

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Tudo o que combata a exploração e o empobrecimento terá o nosso apoio, contributo e proposta

05 Sábado Nov 2016

Posted by cduarouca in Governo, Nacional, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Jerónimo de Sousa, OE 2017

No encerramento do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2017, Jerónimo de Sousa afirmou que “a proposta de Orçamento do Estado, não sendo aquela que o País precisa, abre a possibilidade, que não deve ser subestimada ou desperdiçada para repor e conquistar direitos. O voto favorável do PCP na generalidade visa possibilitar essa intervenção em sede de especialidade. Da confirmação desta perspectiva e da ponderação do conjunto de implicações decorrentes no plano mais geral para a vida do país, dependerá a avaliação final que o PCP venha a assumir sobre esta matéria.”

Senhor Presidente,
Senhoras e senhores membros do Governo,
Senhoras e senhores Deputados,

Ao longo deste debate sobre o Orçamento do Estado para 2017 o PCP deixou clara a apreciação que faz da proposta apresentada pelo Governo, das preocupações quanto aos condicionamentos e constrangimentos que impedem a resposta aos problemas estruturais do país, da valorização que deve ser feita das medidas que prosseguem o caminho de reposição de direitos e rendimentos apesar das insuficiências e limitações que comportam.

Este Orçamento do Estado tem como pano de fundo as consequências desastrosas de décadas da política de direita, em particular no emprego, na produção nacional, nos serviços públicos e nas funções sociais do Estado da dependência externa e nas limitações à soberania nacional agravadas nos anos dos PEC’s e do Pacto de Agressão.

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Exercício de interpretação – Álvaro Couto

04 Sexta-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Álvaro Couto, PCP, Política, Sociedade

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discussão, Teses, XX Congresso

«Os países que afirmam como orientação e objectivo a construção de sociedades socialistas – China, República Popular da Coreia, ( . . .) – constituem( . . . ) um factor importante de contenção de domínio mundial do imperialismo». No entanto, estes países, enfrentando «desafios e contradições ( . . .) suscitam legítimas preocupações e dúvidas, (. . .), interrogações e discordâncias, ( . . . ), nomeadamente quanto a orientações que se distanciam de princípios e características da edificação socialistas».

in  1.3. 15. Capíítulo I, das Teses – Projecto de Resolução Política – XX Congresso do PCP

.

No que diz respeito aos dois países citados, a tese joga com os adjectivos, os sinónimos e as redundâncias: são eles que, nas poucas frases sobre o assunto, em nome da «contenção do domínio mundial do imperialismo», traz uma nova contenção verbal a quem está habituado à ordem normal da gramática marxista. Com efeito, aqui (restantes teses), onde tudo tem o sentido preciso sobre a construção clássica de uma sociedade socialista, este subcapítulo altera as coisas, perturba a razão lógica, obriga a que se procure o que está antes, ou depois, do que é dito, pois é dessa concordância que depende o que a tese quer dizer sobre este tema.  

Assim, a tese é perfeitamente confusa: há algo, nela, que subverte as regras na conexão entre temas diferentes (contenção imperialista versus orientações de edificação socialistas; e, para além disso, nota-se que a perturbação que a motivou (preocupações, dúvidas, interrogações, discordâncias) nasce de uma imagem sempre inexplicável no texto, bastando-se com aquilo a que chama de «legítimas», e que neste caso tem tanto as figuras de «aproximação» como de «distanciamento» em relação a uma alegada «sociedade socialista», sem que nós saibamos sequer que aproximação e distanciamento são esses, além do facto de, ambos os países, serem governados pelos respectivos partidos comunistas (PCC, WPK).

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Guterres – José Goulão

03 Quinta-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Internacional, Política, Portugal, Sociedade

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Guterres, ONU

Preferi acompanhar o percurso do ex-primeiro ministro português até ao cargo com silêncio em vez de futurologia, prudência em vez dos arroubos patrióticos, quando não patrioteiristas provincianos, de uma elite doméstica comunicante e politóloga que, de facto, não enxerga para lá de Badajoz mesmo que às vezes voe até Bruxelas.

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A eleição de António Guterres para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas mereceu uma atenção mediática invulgar, o que é um prenúncio excelente; infelizmente não esteve em foco, dentro dos mil e um registos que acompanharam as peripécias do processo, o desempenho catastrófico e desprestigiante do titular ainda em funções e que, às ordens dos interesses mais nefastos que guiam os negócios mundiais, conduziu a ONU para a negação da sua própria Carta, tornando-se parceira de guerra em vez de intermediária da paz. Digamos que faltou o essencial na abordagem do tema.

Preferi acompanhar o percurso do ex-primeiro ministro português até ao cargo com silêncio em vez de futurologia, prudência em vez dos arroubos patrióticos, quando não patrioteiristas provincianos, de uma elite doméstica comunicante e politóloga que, de facto, não enxerga para lá de Badajoz mesmo que às vezes voe até Bruxelas.

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O bombeiro zero – Agostinho Lopes

02 Quarta-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Agricultura, Ambiente e Recursos Naturais, Arouca, PCP, Política, Portugal

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Floresta, incêndios

É absoluta e superlativamente extraordinário e admirável que, depois de centenas de milhares de hectares de floresta ardida, se continuem a descobrir pacotes de medidas, que todos sabem à partida que representarão zero vírgula zero na resposta aos incêndios florestais.

Que se continue a encenar o ritual do Conselho de Ministros que do meio da floresta anuncia mais um Pacote que, este sim, irá resolver definitivamente o problema! Não se acreditava numa nova cerimónia. Mas aí está. O Pacote da Lousã viu a luz do dia, quinta-feira, 27 de Outubro de 2016.

Aí temos mais um chorrilho de coisa nenhuma. A não ser mais umas páginas no Diário da República. (Se as resmas de papel já consumidas no Diário da República servissem para apagar fogos, já há muito se tinham extinto as corporações de bombeiros… por falta de uso!)

É de facto extraordinário que, depois de sucessivos projectos, planos, estratégias, resoluções da Assembleia da República, leis e decretos-leis, portarias e despachos, em geral gozando de significativo consenso técnico e político, não se faça apenas esta pergunta simples: o que falhou? Porque continua a não funcionar nada do que foi resolvido, legislado, decretado, estatuído, despachado? Recordemos apenas como exemplo e para memória, a Lei de Bases da Política Florestal, Lei 33/96, proposta pelo PCP e aprovada há 20 anos por toda a gente.

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Uma nova cidade a caminho do Porto – Álvaro Couto

01 Terça-feira Nov 2016

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto, Sociedade, Uncategorized

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cidade nova

(a todas as mães da cidade)

Uma madrugada destas, indo eu a dormir dentro de um comboio suburbano, a caminho do Porto, sou acordado, inesperadamente, por minha mãe. Seu telefonema apanhara-me em  contrapé dentro de um sonho: a página quinhentas do mesmo, dava comigo em manobras numa onda do mar, de guitarra na mão em cima de uma prancha de surf, traulitando uma cantiga roubada a Bob Dylan. Após alguns segundos de confusão em que, prima la musica, se embrulhavam na minha cabeça, sais de ondas do mar, guitarras e pranchas, guinchos de comboio e guinchos de telemóvel, caí finalmente na real, ao dar comigo, simplesmente, sentado no banco de um comboio a caminho do Porto. O que queria a minha mãe dizer-me àquela hora da manhã, ainda com o sol a um ponto do ponto de nascer?

– As pessoas estão loucas e as coisas parecem estranhas. Estou fechado num comboio e o meu sangue parou de circular. Costumava importar-me com isso, mas os tempos mudaram . . .

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flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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