• Agenda
    • Outros acontecimentos
      • 25 de Abril de 2019
      • CDU Arouca – Autárquicas 2017
        • Candidatos
          • Assembleia Municipal de Arouca
          • Câmara Municipal de Arouca
          • Junta de Freguesia de Alvarenga
          • Junta de Freguesia de Fermedo
          • Junta de Freguesia de Rôssas
          • Junta de Freguesia de Santa Eulália
          • União das Freguesias de Arouca e Burgo
          • União das Freguesias de Canelas e Espiunca
        • Programa
      • Jantar de encerramento do ano – 2018
      • Miguel Viegas, Deputado do PCP ao Parlamento Europeu, visitou Arouca – 2018
      • Visita a Bruxelas – 2018
  • Comunicados
    • Outros Documentos
      • CADERNOS TEMÁTICOS
        • Da Escola Primária ao Centro Escolar – 2010
        • Desenvolvimento, Ambiente e Recursos Naturais – 2013
  • Flagrantes 2020
    • Flagrantes 2019
  • Jerónimo de Sousa em Arouca – 2019
  • PCP Arouca – 2016/2021

CDU Arouca

CDU Arouca

Monthly Archives: Novembro 2015

Entrevista de Edgar Silva ao JN

30 Segunda-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Edgar Silva - 2016, Nacional, PCP, Política, Portugal, Presidenciais 2016

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

29 de Novembro, Edgar Silva, entrevista, JN

Critica o passado de Belém e receia o futuro. Para Edgar Silva. 53 anos. candidato presidencial pelo PCP, Cavaco Silva “é responsável directo pela situação de desastre a que o país chegou”, mas Marcelo Rebelo de Sousa, o candidato mais bem posicionado nas sondagens, não é melhor. “Representa a continuidade do que agora pode acabar, constitui um perigo” avisa. Em relação ao Governo do PS apoiado pela Esquerda, é mais optimista: “São pessoas responsáveis, não iriam assumir uni acordo de forma leviana”.

Militante comunista desde 1997, altura em que se desvinculou do sacerdócio, o madeirense garante, em entrevista ao JN, que se for eleito tudo fará para acabar com a “lógica do assistencialismo bafiento, que só serve a quem gosta de cristalizar a pobreza”.

Texto Completo:

Ficou claro que o presidente da República (PR) preferia qualquer outra solução governativa que não aquela a que acabou por dar posse. Que leitura fez da ameaça de demissão do Executivo deixada na tomada de posse?

O actual presidente da República não conseguiu, de facto, esconder o desagrado ao dar posse a um Governo que contraria a sua vontade. Mas nem foi só uma questão de conteúdo, foi também de inconveniência na forma. A forma ameaçadora e chantagista que usou, deu-nos a clara consciência de que olha para o exercício do poder como um ajuste de contas, o que não deixa de criar perplexidade.

No caso, ajuste de contas com quem?

Com a solução de Governo viabilizada pelos partidos de Esquerda.

Continuar a ler →

«Concertação Social» – Instrumento da recuperação capitalista – Domingos Abrantes

30 Segunda-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in CGTP - IN, PCP, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

concertação social

domingos abrantesA «descoberta» da concertação social pela social-democracia no pós-guerra teve os mesmos objectivos que tem hoje: paralisar a acção reivindicativa de massas, integrar os sindicatos no sistema, numa fase de ascenso do movimento operário.

A «concertação social institucionalizada» é parte integrante das políticas e dos mecanismos de liquidação das grandes conquistas sociais e económicas alcançadas com a Revolução de Abril, assumindo cada vez mais, à medida que se amplia e consolida o processo contra-revolucionário, a função de suporte social às políticas de agravamento das condições de vida das massas, de restauração do poder discricionário dos patrões e das políticas governativas que os servem, de reversão das grandes conquistas democráticas – nacionalizações, reforma agrária, controlo operário – e da consequente reconfiguração dos grandes grupos económicos e financeiros e do latifúndio.

A não se verificar uma ruptura com o rumo imposto ao país pelas políticas de direita seguidas pelos partidos que nos têm governado há quase 40 anos – PS, PSD e CDS – o que se pode esperar é mais do mesmo e a continuação da «concertação social» como instrumento avalizador dessas políticas no plano social, para o que contam – como sempre contaram – com a prestativa colaboração da UGT, emanação no plano social dos entendimentos políticos daqueles partidos.

Os programas eleitorais da Coligação PSD/CDS e do PS para as eleições de 4 de Outubro estão cheios de profissões de fé nas virtualidades da «concertação social». O programa da Coligação refere-a três vezes e o PS dez vezes. Ambas as forças políticas se propõem reforçar os mecanismos de concertação social. Para o PSD/CDS, «enquanto local preferencial de construção de entendimentos e alinhar os interesses dos vários parceiros, tendo em vista contribuir para o aumento da produtividade nacional e a geração de emprego». Para o PS, com vista à construção de «um acordo de concertação social estratégico e plataformas alargadas de entendimento político, para vencermos os problemas e aproveitarmos juntos as oportunidades da próxima década».

Uma lengalenga repetida há décadas como varinha mágica para a resolução dos problemas de competitividade da economia nacional, a melhoria das condições de vida das massas, o combate ao desemprego, objectivos que a realidade teima em não confirmar.

Continuar a ler →

Acabou!!!! Acabou. Acabou? – José Pacheco Pereira

30 Segunda-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Governo, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

PAF, radicalismo vs decência

Acabou!!!!

Experimentem dizer “acabou” junto de uma das inumeráveis vítimas destes anos de “ajustamento” e vão ver como é a resposta. Eu já experimentei várias formas e têm todas um ponto de exclamação no fim ou outro qualquer expletivo. Ou é um suspiro fundo de quem atravessou um trajecto complicado e, chegado a outro lado, respira longamente de alívio; ou é um alto e sonoro “acabou” como antes do 25 de Abril se chegava ao “às armas” da Portuguesa e de repente toda a gente gritava a plenos pulmões; ou é uma espécie de vingança saborosa em ver na mó de baixo aqueles que sempre entenderam que têm o direito natural de estar na mó de cima.

Ou há mesmo uma variante irónica, como se o “acabou” fosse semelhante ao do episódio dos Monty Python em que uma personagem num pub dizia para um eleitor circunspecto do PAF ao lado “you know what I mean?” e tocava-lhe nos braços numa cumplicidade admitida. Wink, wink. No episódio, depois queria vender-lhe fotografias pornográficas: “you know what I mean?” Aqui, era uma fotografia de Cavaco Silva a “indicar” António Costa, wink, wink. Até eu fico da escola do engraçadismo, imaginando alguns personagens que andaram a insultar a nossa inteligência, a mentir-nos descaradamente, e a atacar o bolso dos que não se podiam defender, culpando-os de “viverem acima das suas posses” e de serem “piegas”. Continuar a ler →

«Dívida pública – inevitabilidade ou constrangimento?» – João Rodrigues

29 Domingo Nov 2015

Posted by cduarouca in Economia, Euro, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

dívida pública

Conferência «Dívida Pública, Tratado Orçamental e Euro – Inevitabilidade ou constrangimento?» – 21 de Novembro de 2015 – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Continuar a ler →

Um recanto para a ESPERANÇA – José Goulão

28 Sábado Nov 2015

Posted by cduarouca in Nacional, Património, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

25 de Abril

goulaobPara os que viveram o 25 de Abril em Portugal e têm assistido à vingança contra a revolução, posta em prática sobretudo no decorrer dos últimos 35 anos, as ilusões há muito se esfumaram. Quando se observa o desmantelamento sistemático de um país arrasando a economia, saldando o bem público, alargando as desigualdades, submetendo a soberania nacional a ordens emanadas do estrangeiro em desfavor dos portugueses, tudo isto em nome da democracia, da liberdade e da modernidade, a simples tentativa de cultivar ilusões mais não é do que uma cedência à passividade e ao conformismo.

Nada de ilusões, porque nada há de mais desmotivador que a desilusão. Mesmo dando o devido valor à tomada de posse de um governo nascido da reintegração na esfera das decisões de alguns partidos que o sistema de vingança funcionando desde a década de oitenta segregou e tentou condenar ao pariato eterno; mesmo ouvindo o novo primeiro-ministro falar de Abril perante o rosto agoniado do chefe do Estado; ou anotando ainda a sua intenção – que me pareceu genuína – de recuperar as pessoas e a cidadania para o processo político como caminho para as poupar aos efeitos mais cruéis do regime do mercado; ou registando até o seu proclamado empenho em restaurar direitos e práticas sociais que têm sido feridas quase de morte pelo sistema de governo gerido pelo ganancioso patronato interno e externo. Qua não haja ilusões, dentro de uma perspectiva realista e preventiva, mas se cuide de uma esperança, agora justificada, porventura capaz de abalar e desinstalar um sistema degenerado, na verdade ilegítimo, ofensivo da Constituição da República e que deixou Portugal de rastos.

Continuar a ler →

Sobre o 25 de Novembro de 1975 – António José Rodrigues

28 Sábado Nov 2015

Posted by cduarouca in Nacional, PCP, Política, Portugal, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

25 de Novembro, história

Os acontecimentos de 25 de Novembro de 1975 surgem na sequência do chamado «verão quente», da queda do V Governo Provisório e do afastamento do general Vasco Gonçalves dos cargos e estruturas superiores das Forças Armadas e do Movimento das Forças Armadas (MFA), objectivo há muito perseguido pelas forças de direita e da social-democracia, sob a batuta da direcção do PS, do Grupo dos Nove e de sectores esquerdistas agrupados em torno de Otelo Saraiva de Carvalho, ao mesmo tempo que com a política de saneamentos à esquerda a Esquerda militar perdia posições importantes nos centros de decisão político-militar.

Os acontecimentos de 25 de Novembro de 1975 surgem na sequência do chamado «verão quente», da queda do V Governo Provisório e do afastamento do general Vasco Gonçalves dos cargos e estruturas superiores das Forças Armadas e do Movimento das Forças Armadas (MFA), objectivo há muito perseguido pelas forças de direita e da social-democracia, sob a batuta da direcção do PS, do Grupo dos Nove e de sectores esquerdistas agrupados em torno de Otelo Saraiva de Carvalho, ao mesmo tempo que com a política de saneamentos à esquerda a Esquerda militar perdia posições importantes nos centros de decisão político-militar.

O agravamento da crise político-militar e a ofensiva contra-revolucionária correm em paralelo, com lugar de destaque para o terrorismo bombista, que conta com a activa participação de militares e políticos e onde se destacam organizações como o MDLP-Movimento Democrático de Libertação de Portugal, inspirado e chefiado por Spínola, e o ELP-Exército de Libertação de Portugal. Organizações terroristas, contra-revolucionárias e anti-comunistas, que actuavam a partir do estrangeiro, nomeadamente do Brasil e da Espanha.

Continuar a ler →

«Euro – inevitabilidade ou constrangimento?» – João Ferreira do Amaral

28 Sábado Nov 2015

Posted by cduarouca in Euro, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores, UE

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

euro

Conferência «Dívida Pública, Tratado Orçamental e Euro – Inevitabilidade ou constrangimento?» – 21 de Novembro de 2015 – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Continuar a ler →

A ESPERANÇA de novo – Baptista Bastos

27 Sexta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Cavaco, Presidente da República

A esperança tem sido a nossa namorada nos péssimos momentos que vamos vivendo, e essa esperança, constantemente atacada e constantemente renovada, é a flor de lótus que acompanha o drama da nossa existência.

Ao servir-se do verbo “indicar”, em vez do “indigitar”, António Costa para primeiro-ministro, como recomenda a Constituição, o dr. Cavaco comete uma pequena perfídia de linguagem, acentua ainda mais a crispação na sociedade portuguesa, e trata-nos como tolos.

Mesmo quase a ser enxotado das funções que deslustrou, o sujeito não deixa de ser um vingativo medíocre, que o marca como o pior Presidente da República dos últimos 40 anos. A boçal tentativa de nos apagar a esperança renascida não cola. A esperança tem sido a nossa namorada nos péssimos momentos que vamos vivendo, e essa esperança, constantemente atacada e constantemente renovada, é a flor de lótus que acompanha o drama da nossa existência. Não somos um povo feliz. A influência da Igreja foi-nos nefasta e a presença da Inquisição, durante três longos e miseráveis séculos, aumentou os nossos medos e as nossas superstições. Depois, os cinquenta anos de fascismo repressivo padreco, venenoso, acabaram por dar nisto. Poucas vezes, duas ou três, tivemos um Governo à altura das nossas esperanças. Depois do 25 de Abril, como que reaprendemos a respirar. A festa durou pouco. O cavaquismo reagrupou os ressentidos e não estimulou, por notória incompetência e fria maldade, a razão crítica e criativa. Como primeiro-ministro, o algarvio foi um esbanjador; como Presidente da República, uma nódoa inapagável. Vão passar anos antes de regressarmos às alegrias da esperança e ao coração a transbordar de projectos. Continuar a ler →

Valorizar a vitória prosseguir a luta – Albano Nunes

26 Quinta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Governo, PCP, Política, Portugal

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

a luta continua, intervenção, Luta, solução política, vitória

20110812_albano_nune__sCom os resultados das eleições legislativas de 4 de Outubro – em que relevam, entre outros aspectos, a derrota e a perda da maioria absoluta da coligação PSD/CDS e o avanço eleitoral da CDU – criou-se uma diferente arrumação das forças político-partidárias na Assembleia da República que permite interromper a destruidora política de quatro anos de governo PSD/CDSe dar resposta a urgentes problemas dos trabalhadores e do povo.

Esta nova situação não caiu do céu. É em primeiro lugar resultado da persistente luta da classe operária e das massas populares que minou a base de apoio do governo PSD/CDS e conduziu à sua derrota nas urnas. Mas deve também muito à pronta e correcta avaliação política das eleições por parte do PCP – contrariando a generalidade dos analistas e demolindo os cenários montados pela classe dominante na noite das eleições – e à sua iniciativa política. Agindo de acordo com um bem conhecido axioma marxista – mais do que explicar a realidade é necessário agir para a transformar – o Partido não se limitou a registar os aspectos positivos resultantes da batalha eleitoral, interveio audaciosamente na nova realidade, modificando-a.

A intervenção das massas e o activo papel do PCP foram decisivos para que as opções do povo português nas eleições tivessem consequências políticas e institucionais, criando a situação que, um tanto à revelia da tendência internacional dominante, hoje se vive em Portugal, e que constitui um sério golpe na teoria das inevitabilidades. 

1. O que já se ganhou

Um primeiro e decisivo objectivo está alcançado: a consumação da derrota da coligação PSD/CDS e do seu governo anteontem confirmada com a indigitação do Secretário-geral do PS para primeiro-ministro. Abriu-se uma nova fase na luta dos trabalhadores e do povo português pela satisfação das suas aspirações mais sentidas.

Continuar a ler →

A estratégia da direita e a teoria do PREC 2 – Daniel Vaz de Carvalho

25 Quarta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

25 de Abril, 25 de Novembro, história, PREC

1 – Acerca do “PREC”

Quando o líder do CDS afirmou que um governo do PS com apoios à esquerda seria o PREC 2, revelou a estratégia que a direita se propõe seguir. Para parte da população, da qual a maioria não seria ainda nascida ou não teria idade para o qualificar devidamente, o PREC teria sido uma espécie de terrorismo de Estado sob a égide do PCP.

Não admira que assim seja, é esta a imagem que a comunicação social passa ou deixa passar. Trata-se do processo de destruição da memória de que falava Miguel Urbano Rodrigues. [1] Mas o apagamento faz-se mesmo quanto ao que se passou nos últimos quatro anos.

O dito PREC, Processo Revolucionário em Curso, é usado através da calúnia, como arma ideológica contra as forças progressistas. Oculta-se que nesse período foram estabelecidos direitos laborais e sociais, salário mínimo, o embrião de serviço nacional de saúde, criados mecanismos de apoio às PME e de planeamento económico, estabelecida uma reforma agrária, etc, bases fundamentais para o desenvolvimento do país, além de que ter sido elaborada uma Constituição progressista.

Tudo isto face à conspiração da direita, à sabotagem económica dos monopólios, dos esforços da dita “extrema-esquerda” objetivamente aliada à direita no combate às forças que consequentemente defendiam o 25 de ABRIL. Tudo para desestabilizar o país e afastar largas camadas da população do que era efetivamente um processo revolucionário no sentido de alterar as estruturas económicas e sociais provenientes do fascismo. A batalha da produção proposta pelo primeiro-ministro Vasco Gonçalves foi ridicularizada. O humor reacionário fazia campanha pela desinformação e a boçalidade da extrema-direita.

A direita, aliada à extrema-direita, passou ao terrorismo, algo completamente omitido. Em Portugal, entre Maio de 1975 e meados de 1977 foram cometidas quase 600 ações terroristas: bombas, assaltos, incêndios, espancamentos, atentados a tiro. Mais de uma dezena de mortes, dezenas de feridos, milhares de pessoas perseguidas, aterrorizadas, às quais ou às famílias não foi dada qualquer compensação ou satisfação. Uma muralha do silêncio e cumplicidades acompanhou os crimes. O PCP e seus aliados do MDP/CDE foram as principais vítimas.
Continuar a ler →

«Tratado orçamental – inevitabilidade ou constrangimento?»

24 Terça-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Economia, Política, Portugal, Sociedade, UE

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

tratado orçamental

Intervenção de Carlos Carvalhas

Conferência «Dívida Pública, Tratado Orçamental e Euro – Inevitabilidade ou constrangimento?» – 21 de Novembro de 2015 – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Continuar a ler →

Inauguração do Centro de Trabalho de Espinho do PCP

22 Domingo Nov 2015

Posted by cduarouca in Arouca, CDU Arouca, Edgar Silva - 2016, Francisco Gonçalves, PCP, Política, Presidenciais 2016

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Francisco Gonçalves, Mandatário Distrital, Presidenciais

Intervenção de Francisco Gonçalves – Mandatário Distrital da Candidatura Presidencial de Edgar Silva

franciscoCamaradas e amigos,

Estar aqui hoje, em Espinho, na inauguração do novo Centro de Trabalho, é para mim especial. Por isso permitam-me uma referência pessoal.

Foi nesta organização concelhia, corria o mês de Setembro de 2002, que aderi ao Partido Comunista Português.

Eram tempos difíceis para o nosso Partido, a CDU vinha de um mau resultado eleitoral, havia problemas internos, era tenso o ambiente entre camaradas. Aqui em Espinho até o espaço, o Centro de Trabalho, não era propriamente agradável, um edifício corroído pelo tempo, com uma porta de entrada carcomida pela ferrugem e as traseiras vulneráveis a assaltos.

Mas Camaradas, foi possivel resistir e crescer.

Hoje, treze anos depois, é com alegria que  estamos aqui, na inauguração do novo Centro de Trabalho, um espaço digno e adequado às tarefas a desenvolver no dia a dia. E mais importante ainda que a melhoria das condições  do espaço físico há um outro elemento a considerar. Entre 2002 e 2015, o Partido reforçou-se organicamente, melhorou a sua influência na luta e no movimento de massas, cresceu eleitoralmente. Aqui em Espinho, no nosso distrito e no país.

E foi assim porque a militância não esmoreceu. Merece, portanto, uma  grande saudação a militância  dos camaradas e amigos do PCP, muito especialmente a dos de cá, da organização concelhia de Espinho.

A militância e a luta fazem parte do nosso ADN, a luta continua, costumamos dizer. E é mesmo assim, porque a vida continua e a luta de classes também.

Continuar a ler →

A armadilha – Manuel Loff

21 Sábado Nov 2015

Posted by cduarouca in Internacional, Notícias, PCP, Política, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

barbárie, François Hollande

Sauditas eram Bin-Laden e os suicidas do 11 de Setembro; sauditas e qataris pagam aos jihadistas sírios as armas que estes compram aos EUA ou à França. As mesmas que chegaram às mãos do EI, que permitiram que ele se consolidasse.

“Estamos em guerra”, repete, uma e outra vez, François Hollande. “Contra a barbárie”. Já no 11 de Setembro de 2001, Bush Jr. encenara o mesmo discurso. Em 2006, depois de perceber a série de “erros cometidos no Iraque” (pelos quais nunca pagou o cristão renascido que ele próprio julgava ser), disse aos americanos que a “guerra contra o terrorismo”, que ele desencadeou depois de “a nossa nação ter visto o rosto do Diabo” e que o levara a invadir o Iraque (deixando-o devastado provavelmente por várias gerações), era o “combate ideológico decisivo deste século XXI. (…) Chamou-se-lhe o ‘choque de civilizações’”, em referência à famosa tese de Samuel Huntington tão popular (de tão medíocre e simplista) entre as elites e os media ocidentais. “mas, de facto, trata-se de um combate pela civilização. Nós batemo-nos pela preservação do modo de vida dos países livres” (The Washington Post, 11.9.2006).

Mas estamos mesmo em guerra? É que declarar uma guerra não é coisa pouca. Para começar, para as vítimas e as suas famílias. Os 130 mortos e os 300 feridos em Paris, todos eles cidadãos comuns, como qualquer um de nós, foram transformados em combatentes involuntários de uma guerra que o Estado Islâmico (EI) declarou, é verdade, mas que já havia sido antecipada pelas inúmeras intervenções militares francesas através da ampla geografia das suas antigas colónias (o Mali, a República Centro-africana, a Síria). Quando Hollande mandou bombardear cidades ocupadas pelo EI na Síria, as mesmas de onde fogem tantos dos refugiados que hoje afluem às fronteiras europeias, ficámos sem saber quantas outras vítimas foram feitas entre outra gente comum que não declarou guerra a ninguém… “O senhor caiu na armadilha”, escreveu o historiador David Van Reybrouck em carta aberta ao presidente francês, “porque sente a queimar-lhe a nuca o hálito quente de falcões como Nicolas Sarkozy e Marine Le Pen. E o senhor tem desde há muito tempo a reputação de ser um fraco (…) [e,] cabisbaixo, caiu na armadilha, pronunciando, palavra por palavra, o que os terroristas esperavam de si: uma declaração de guerra. O senhor aceitou com entusiasmo o convite deles para a jihad.” (Le Monde, 16.11.2015) Ao fazê-lo arrastou-nos a todos nós, europeus, e a todas as mulheres e homens representados por governos que se têm envolvido desde há décadas na menos clara e mais mal explicada (sucessão de) guerra(s) que tem devastado o Médio Oriente. Continuar a ler →

“A responsabilidade da formação dos Governos não é presidencial, mas parlamentar”

20 Sexta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Legislativas 2015, PCP, Política, Portugal

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Cavaco, Constituição

Na declaração política que o PCP levou hoje à tribuna da Assembleia da República, António Filipe afirmou que “no respeito pela Constituição, o Presidente da República não tem alternativa. A responsabilidade da formação dos Governos não é presidencial, mas parlamentar. Sem poderes de dissolução, o Presidente da República não pode recusar a solução governativa que o Parlamento oferece ao país, sob pena de actuar à margem da Constituição e de se tornar responsável por lançar o país numa situação de ingovernabilidade de consequências imprevisíveis.”

Coro dos golpistas – Jorge Cordeiro

20 Sexta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Legislativas 2015, PCP, Política, Portugal

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Cavaco, CDS, Portas e Passos, PSD

De cabeça perdida e com as camadas de verniz democrático com que se foram cobrindo a estalar, os círculos políticos do grande capital procuram salvar PSD e CDS da derrota a que a sua política e a luta que lhe fez frente os conduziu. Ninguém está faltando à chamada para dar voz ao coro de golpistas que aí está. É vê-los, um a um, agitando espantalhos, ameaçando com o caos, verberando a Constituição. De um lado as principais confederações patronais, com agrários e monopolistas à cabeça, a papaguear o guião encomendado. De um outro, Passos Coelho bramando por uma revisão constitucional à medida das suas ambições, sob a ameaça da desestabilização que a sua coligação anuncia. Ao que parece uns e outros, inconformados com os resultados e a nova composição da Assembleia da República, reclamando que haja eleições e resultados mais compagináveis com o seu inconformismo face às regras do regime democrático. Ou seja, conhecendo o europeísmo das criaturas e a conhecida técnica de na União Europeia se obrigar à repetição de actos referendários até que o seu resultado corresponda ao que previamente se desejava que fossem, o que Passos, Portas e companhia ambicionam é mesmo um sistema que assegure, nem que seja à enésima vez, o resultado que consideram ser tolerável. Continuar a ler →

Ainda as eleições de 4 de Outubro – Francisco Gonçalves

19 Quinta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in CDU Arouca, Francisco Gonçalves, Governo, Legislativas 2015, Nacional, Notícias, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

4 de Outubro, apocalipse, Democracia, Governo

As eleições de 4  de Outubro, mais precisamente os seus resultados, têm servido de pasto a posições e posturas  perfeitamente  despropositadas, estalou o verniz democrático como alguém referiu. Despropositadas até olhando as medidas em concreto previstas no programa de governo do PS, uma vez que não configuram, nem pouco mais ou menos, um governo patriótico e de esquerda. 

Trata-se tão só da possibilidade, o que já não é pouco, de impedir a continuação da chamada “austeridade expansiva”, isto é, em vez da rejeição do consumo como pilar de crescimento económico, da diminuição/contenção salarial, da privatização da saúde, educação e segurança social e do esforço fiscal aumentado no trabalho e no consumo e aliviado  no capital, pode ser iniciado um processo de estímulo ao consumo, de recuperação dos rendimentos, impedir a continuação das privatizações e introduzir uma maior justiça fiscal. 

Ora, é este o problema, a inversão na orientação, em vez de aprofundar ou manter a política de austeridade, os propósitos do governo do PS com apoio parlamentar à esquerda são os de aliviar a austeridade e reverter algumas das medidas dos últimos anos. Caiu o Carmo e a Trindade, encontraram-se demónios, desenhou-se o apocalipse no horizonte: fujam, fujam vem aí os comunistas, vai haver pranto e ranger de dentes, o caos tomará conta de Portugal. 

Continuar a ler →

“Cumpra-se a vontade da maioria dos deputados da Assembleia da República”

18 Quarta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in PCP, Política, Portugal

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Constituição, Governo, Jerónimo de Sousa, posse

DECLARAÇÃO DE JERÓNIMO DE SOUSA, SECRETÁRIO-GERAL, LISBOA – 18 Novembro 2015

Há uma semana atrás o governo PSD/CDS viu, como antecipadamente se sabia, o seu programa rejeitado. Comprovou-se assim que a indigitação de Passos Coelho constituiu, nas condições em que foi feita, um acto gratuito, determinado não por razões de resposta institucional mas de uma tentativa do Presidente da República para procurar salvar a coligação PSD/CDS. Passaram-se assim mais de 40 dias desde a realização das eleições de 4 de Outubro.

Continuar a ler →

Inauguração/ Comício

16 Segunda-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Arouca, CDU Arouca, Nacional, PCP

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

2015, Comício, Espinho, Jerónimo de Sousa


20151121-inaug-ct-espinho

.

Continuar a ler →

Sete ideias falsas instiladas pelo governo PSD-CDS – João Oliveira

16 Segunda-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Legislativas 2015, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

CDS, falsidades, PSD

Senhor Presidente,
Senhoras e senhores Deputados,
Senhoras e senhores membros do Governo,

Foi a luta dos trabalhadores e do povo que nos trouxe até aqui!

Foi a luta corajosa e determinada que os trabalhadores e o povo português travaram ao longo de quatro penosos anos que conduziu o Governo PSD/CDS ao isolamento político e social.

Foi essa luta que tornou evidente a ilegitimidade das suas políticas, que denunciou o carácter injusto e desigual das suas opções e a dimensão dramática das suas consequências.

Foi essa luta que juntou aqueles que se sentiram atingidos nos seus direitos e ofendidos na sua dignidade, criando as condições para a derrota eleitoral infligida a PSD e CDS com a perda da sua maioria absoluta.

Mal de nós se agora fechássemos a porta que a luta do povo abriu!

Nos últimos quatro anos assistimos neste País a um enorme esforço nacional que todos temos o dever de reconhecer e valorizar. O esforço dos milhões de portugueses que não regatearam forças para defender os seus direitos, enfrentando o Governo que os espezinhava.

Os trabalhadores e reformados que lutaram para defender salários, pensões e outros direitos que lhes foram cortados.

Desempregados, jovens e trabalhadores precários que, querendo construir o futuro das suas vidas e dispondo apenas da sua força de trabalho, lutaram pelo emprego, por um contrato efetivo, por salários e horários dignos ou horas de descanso.

Pequenos e médios empresários, agricultores e pescadores que lutaram para manter as suas atividades e o seu sustento.

Intelectuais, artistas, investigadores que lutaram pela valorização social e profissional das suas profissões.

Populações que lutaram para defender as suas escolas, os seus postos de saúde, as suas freguesias e tantos outros bens fundamentais para as suas comunidades.

Foram esses milhões de portugueses que derrotaram o Governo PSD/CDS afirmando a unidade onde o Governo procurou semear a divisão, fazendo vencer a esperança onde o Governo usou a ameaça e quis impor o medo, derrotando com a ação e a luta as tentativas de impor o conformismo e a resignação.

Foram esses milhões de portugueses que construíram na luta e confirmaram no voto aquilo que pretendiam: derrotar o Governo PSD/CDS e afirmar a sua aspiração a uma política que dê resposta aos seus problemas concretos.

A derrota eleitoral de PSD/CDS, com o fim da sua maioria absoluta em resultado da perda de 700 mil votos e 25 deputados, foi a confirmação eleitoral de que há muito que este era um Governo derrotado.
Há muito que o Governo PSD/CDS era um Governo sem legitimidade. Por violar compromissos eleitorais, por governar contra o povo e a Constituição, por não dispor de base política e social de apoio que lhe permitisse prosseguir a sua política de exploração e empobrecimento, há muito que era um Governo isolado e derrotado.

Continuar a ler →

A MATANÇA CONTINUA – José Goulão

15 Domingo Nov 2015

Posted by cduarouca in Internacional, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Paris

Paris, noite de 13 de Novembro de 2015; depois de Paris em Janeiro de 2015, Nova Iorque, Madrid Atocha, Líbano centenas de vezes, enquanto se arrastam as tragédias da Palestina, Afeganistão, Síria, Iraque, Líbia, Iémen, Egipto, Somália, Mali, Nigéria. A matança continua através da mais bárbara das formas de guerra, a que vitima preferencialmente civis, famílias nas suas casas, cidadãos nos seus momentos de lazer, trabalhadores nas suas actividades, camponeses nas suas terras, crianças e professores nas escolas, doentes, médicos e enfermeiros nos hospitais, socorristas nos escombros. Guerra cega, selvática, conduzida por governantes, traficantes, negociantes da morte, impérios económicos e financeiros, militares, paramilitares, mercenários movidos a dinheiro, também marionetas da intoxicação religiosa e ideológica. Uma guerra sem quartel onde conceitos trapaceiros e expansionistas de democracia se combinam com o irredentismo da fé e a ganância fundamentalista dos agiotas, umas vezes em aliança, outras em dissidência, mistificação sanguinária onde os “chocados” de hoje, os “horrorizados” de ontem podem ser os algozes de Gaza, de Alepo, My Lai ou Haditha, Odessa, Sabra e Chatila, Kandahar ou do hospital de Kunduz, Tripoli ou Bahrein.

Em que se distinguem os massacres de sexta-feira em Paris e as matanças recorrentes em Gaza? O terror à solta em Abu Ghraib, Kandahar ou as bombas sobre o hospital de Kunduz e as chacinas de Odessa, Nova Iorque, no Charlie Hebdo ou quotidiana nas águas do Mediterrâneo? Que não se responda em função da dimensão, da cobertura mediática, do tom da pele ou do grau de “civilização” das vítimas. Uma morte é uma vida humana que se perde, a vida de alguém sem qualquer responsabilidade nas acusações invocadas, nos alibis expostos para eternizar a carnificina global, para atordoar a comunidade mundial através do terrorismo, a mais ignóbil das formas de violência.

Continuar a ler →

Sobre os resultados dos testes de stress ao Novo Banco

15 Domingo Nov 2015

Posted by cduarouca in Economia, Governo, Nacional, Notícias, PCP, Política, Portugal

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Novo Banco

Os resultados aos testes de stress realizados ao Novo Banco, hoje divulgados, evidenciam que este terá de ser recapitalizado em 1.398,37 milhões de euros. Fica assim confirmada a afirmação do PCP, quando da Resolução do BES em Agosto de 2014, de que a decisão constituía mais uma peça no escandaloso processo dirigido para fazer pagar aos trabalhadores e o povo português os custos da especulação e da gestão danosa dos principais grupos financeiros, desenvolvidas e alimentadas com a conivência do governo PSD/CDS e dos supostos reguladores.

A colossal mistificação construída, a pretexto do chamado Fundo de Resolução, teve em vista esconder a verdadeira natureza e consequência da intervenção então decidida. A ideia que residiria nesse Fundo de Resolução a solução encontrada – cujo montante não ascendia sequer a 200 milhões de euros –, constituiu um embuste dirigido a enganar os portugueses e a iludir a drenagem, de facto, de 3,9 mil milhões de euros de dinheiros públicos do Fundo de Recapitalização, a que se deve somar os 300 milhões de euros que estavam no Fundo à data e os 700 milhões de empréstimo bancário com o aval do Estado.

Continuar a ler →

DEPOIS DE BEIRUTE, PARIS – Bruno Carvalho

14 Sábado Nov 2015

Posted by cduarouca in Internacional, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Beirute, carrascos, crimes hediondos, Imperialismo, Paris

Só para lembrar que é dos responsáveis pelo banho de sangue em Paris que fogem os refugiados que abandonam a Síria, o Curdistão, o Iraque e a Líbia. Ontem, foi em Paris. Anteontem, foi em Beirute, onde mais de 40 muçulmanos foram assassinados pelo terrorismo do Estado Islâmico. Em Beirute, morreram árabes. Em Paris, morreram europeus. Todos vítimas dos mesmos carrascos. Não se esqueçam disso quando começar a campanha xenófoba nas televisões, rádios e jornais.

A barbárie nas ruas de Paris é perpetrada pelos mesmos que regaram de sangue o Afeganistão, o Iraque, a Líbia e a Síria. Os mesmos que receberam dinheiro e armas dos Estados Unidos, União Europeia, Turquia, Israel e Arábia Saudita para acabar com regimes nem sempre alinhados com o imperialismo e devolvê-los à Idade Média. E as vítimas, como sempre, somos nós, os trabalhadores.

Continuar a ler →

DO REFORMISMO À COLECTIVIZAÇÃO FORÇADA

13 Sexta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Nacional, PCP, Política, Portugal, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

media, O PCP

foto_mtiagoO PCP mudou. Uma autêntica perestroika. Uma profunda desfiguração do partido marxista-leninista, operário e comunista. Abandonando os seus princípios e contra muitos dos seus militantes deixando de lado as bandeiras fundamentais sobre a NATO, a renegociação da dívida, a preparação do país para a saída do Euro e o controlo público da banca, o PCP torna-se muleta do PS para que o PS chegue ao poder.

O PCP é um partido revolucionário, cristalizado no tempo e nos  seus princípios anacrónicos, dogmático, sectário e sem respeito pelo regime democrático que vai colocar em causa a estabilidade da zona euro, com a saída impulsiva da moeda única, da União Europeia e da NATO, ao mesmo tempo que não quer pagar a dívida, quer destruir a iniciativa privada e ocupar as propriedades dos que as adquiriram com suor. A coreia do norte será o parceiro comercial privilegiado e o país ficará sem financiamento nos mercados.

Nada espanta que possamos, nos dias que correm, ler ambos os parágrafos numa página de jornal. O primeiro parágrafo destinado a inquietar militantes e simpatizantes do PCP e o segundo destinado a acicatar as franjas mais reaccionárias contra a constituição e contra a possibilidade de construção de um governo alternativo que não permita a continuidade do PSD e do CDS no poder.
 .
Continuar a ler →

A luta continua! – Ângelo Alves

12 Quinta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Governo, Legislativas 2015, PCP, Política, Portugal, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

a luta, a luta continua

A concentração de anteontem em frente à Assembleia da República foi um momento pleno de significado, emoções e alegria. Ali confluíram muitas vontades e muitas lutas e ali se abriram muitas portas à esperança num futuro melhor para o nosso povo. Não foi à toa que nos últimos anos o PCP tem vindo a insistir nos conceitos de «força do povo» e de «esperança e confiança». São elementos fundamentais para que no plano subjectivo e das consciências se possam operar transformações sociais. O dia 10 de Novembro foi um passo importante nesse processo. Agora, será a força do povo, a força que emana da confiança, da esperança e das justas aspirações, e a luta que permite dar conteúdo e forma material a esses sentimentos, que não só continuarão, mas serão ainda com maior peso, o motor fundamental da transformação do nosso País.

Ao escrevermos estas linhas ainda não sabemos dos desenvolvimentos ulteriores a dia 10, nem conhecemos as decisões do Presidente da República. Mas independentemente disso tudo o que se passou já foi de uma extraordinária importância. E só foi possível por duas razões fundamentais:

1 – Porque durante todos estes anos, e especialmente nos últimos quatro, houve muitos que nunca desistiram de lutar. Os desenvolvimentos políticos são inseparáveis do aprofundamento da luta social e dos resultados concretos dessa luta que foram bem visíveis. É caso para dizer que «resistir é já vencer» e que «lutar vale a pena».

Continuar a ler →

Posição conjunta do PS e do PCP sobre solução política

10 Terça-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Governo, Nacional, Notícias, PCP, Política, Portugal, Propostas, Sociedade, Trabalhadores

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

acordo

O Partido Socialista (PS) e o Partido Comunista Português (PCP) assumem a seguinte posição sobre a solução política no quadro da nova realidade institucional da XIII legislatura decorrente das eleições de 4 de Outubro.

1. As eleições de 4 de Outubro traduziram uma clara derrota da coligação PSD/CDS. PSD/CDS perderam as condições e legitimidade política de prosseguir a sua governação. Em Outubro não foi apenas o governo PSD/CDS que foi condenado mas também a sua política.

As eleições ditaram uma nova composição da Assembleia da República para a presente legislatura que corresponde a uma substancial alteração da correlação de forças. Esta nova realidade e a vontade de mudança expressa pelo povo português coloca a exigência e a responsabilidade de assegurar a interrupção do rumo prosseguido pelo anterior governo.

É esta responsabilidade que se impõe concretizar: a de procurar uma política que dê resposta a problemas mais urgentes dos portugueses, do emprego, dos salários e rendimentos, das pensões e prestações sociais, dos direitos, das funções sociais do Estado e dos serviços públicos nomeadamente a saúde, a educação, a segurança social e a cultura.

2. Foi esse o objectivo que PS e PCP procuraram ao longo de uma esforçada abordagem mútua para identificar matérias, medidas e soluções que possam traduzir um indispensável sinal de mudança.

Uma abordagem séria em que se reconheceram a natureza distinta dos programas dos dois partidos e as diferenças de pressupostos com que observam e enquadram aspectos estruturantes da situação do País.

Mas também, e sobretudo, um trabalho e uma avaliação que confirmaram existir um conjunto de questões que podem assegurar uma resposta pronta a legítimas aspirações do povo português de verem recuperados os seus rendimentos, devolvidos os seus direitos, asseguradas melhores condições de vida. Foram os pontos de convergência e não os de divergência que ambos os partidos optaram por valorizar.

Continuar a ler →

Todos à concentração

09 Segunda-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in CGTP - IN, Nacional, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

anseios, aspirações, dar resposta, libertação, problemas

cartazete_A5_manif_10_Novembro

Sobre a reunião do Comité Central do PCP

08 Domingo Nov 2015

Posted by cduarouca in Governo, Legislativas 2015, PCP, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

acordo, Governo, PCP

DECLARAÇÃO DE JERÓNIMO DE SOUSA, SECRETÁRIO-GERAL DO PCP, LISBOA, CONFERÊNCIA DE IMPRENSA – 8 Novembro 2015

As eleições legislativas confirmaram o que há muito os trabalhadores e o povo vinham afirmando com a sua luta – a derrota do PSD/CDS e da sua política. A nova relação de forças existente na Assembleia da República comporta potencialidades para dar resposta aos mais urgentes problemas, que afectam os trabalhadores e as populações, que não podem ser desperdiçadas.

Neste último mês, assistimos ao desenvolvimento de uma brutal ofensiva ideológica em torno dos resultados eleitorais. Uma acção concertada na qual se inclui a decisão do Presidente da República de indigitação de Passos Coelho e a sua deplorável comunicação ao País, cujo conteúdo é de uma assinalável gravidade, pelo que contém de assumido confronto com a Constituição da República Portuguesa.

O Comité Central do PCP não reconhece a Cavaco Silva nem legitimidade política nem dimensão democrática para tecer considerações sobre o papel e o percurso do PCP enquanto Partido incontornável da democracia portuguesa.

Não há manobras que possam apagar o comprometimento do Presidente da República e o seu apoio a um governo e a uma política que tanto rasto de destruição tem deixado no País.
Um rasto de destruição cujas consequências se tornam mais evidentes com a realidade económica e social em confronto com a ilusão, mentira, propaganda e demagogia levada a cabo pelo governo, bem patente no enorme embuste da prometida devolução de 35,3% da sobretaxa do IRS a poucos dias do acto eleitoral.

Uma realidade social e económica que é vontade de PSD e CDS manter, como fica bem claro pelo conteúdo do Programa de governo entregue no passado dia 6 de Novembro.

Ignorando os graves problemas estruturais do País que persistem, insistindo na ideia falsa de que as suas políticas conduziram a um caminho de recuperação económica, repetindo proclamações vazias quanto à resolução de problemas sociais como o desemprego ou a pobreza e procurando iludir as crescentes dificuldades que atingem os trabalhadores e o povo, o que o governo PSD/CDS apresenta é a perspectiva de continuidade e intensificação da política com que agravou a exploração e o empobrecimento, aprofundou as injustiças e desigualdades e impôs a degradação do regime democrático.

O Programa do Governo confirma as muito fortes razões para que o governo PSD/CDS não entre em funções.

Assim, reafirma-se a decisão do PCP de apresentar uma moção de rejeição do Programa do Governo PSD/CDS.

Continuar a ler →

Sobre o trabalho em curso com o PS com vista a uma solução política

06 Sexta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Governo, PCP, Política, Portugal

≈ Deixe um comentário

O PCP salienta a importância de não permitir a continuação em funções do Governo PSD/CDS e reafirma o seu propósito de apresentação de uma moção de rejeição do Programa do Governo que será votada na próxima terça-feira na Assembleia da República. Como temos afirmado, PSD e CDS não estão em condições de, por si só, prosseguirem o rasto de destruição e declínio que a sua política constituiu.

O PCP enviou ao PS esta tarde o texto de “Posição conjunta do PS e do PCP sobre solução política”, no seguimento da reunião realizada na última quarta-feira, que permite afirmar que estão reunidas as condições para pôr fim ao Governo PSD/CDS-PP, assegurar um governo da iniciativa do PS, num quadro em que está garantida uma composição da Assembleia da República para a formação de um governo do PS, a apresentação do programa, a sua entrada em funções e para a adopção de uma política que assegure uma solução duradoura.

Continuar a ler →

Desenhar Arouca – Agnelo Jesus

05 Quinta-feira Nov 2015

Posted by cduarouca in Agnelo Jesus - Desenhar Arouca, Arouca

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Calvário, Covêlo de Paivô, ensaios, Mosteiro de Arouca, Paradinha, Regoufe, Rio de Frades, Senhora da Mó

Desenhar Arouca - Agnelo Jesus
Apresentação 1
Apresentação 1
Apresentação 1
Apresentação 1
Apresentação 1
Apresentação 1

.

* Desenhar Arouca – Agnelo Jesus

flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

LEIA E ASSINE o “Avante!”

Estatísticas do site

  • 218.295 hits

Introduza o seu endereço de email para seguir este blog e receber notificações de novos artigos por email.

facebook

facebook

Metadados

  • Registar
  • Iniciar sessão
  • Feed de entradas
  • Feed de comentários
  • WordPress.com

Contacto

cdu.arouca@gmail.com

Metadados

  • Registar
  • Iniciar sessão
  • Feed de entradas
  • Feed de comentários
  • WordPress.com

Entradas Mais Populares

  • A Revolução de Outubro de 1917 e os direitos dos trabalhadores - Américo Nunes
  • Festa do Avante! 2023
  • Maio 68, a não-revolução - Manuel Augusto Araújo

Autores/ Colaboradores

  • Adriano Magalhães
  • Albano Perestrelo
  • António Óscar Brandão
  • Álvaro Couto
  • Benvinda Gomes
  • Carlos Alves
  • Carlos Oliveira
  • Carlos Pinho
  • Deolinda Brandão
  • Francisco Gonçalves
  • Tadeu Saavedra

Ligações Nacionais

  • Avante!
  • CDU
  • CGTP – IN
  • Edições Avante!
  • Festa do Avante!
  • JCP
  • O Militante
  • Os Verdes
  • PCP
  • Poder Local

Ligações Regionais

  • PCP Aveiro
  • PCP Feira
  • PCP Ovar
  • PCP S. João da Madeira

Ligações/ Sites/ Blogs

  • AbrilAbril
  • Anónimo séc. XXI
  • Eugénio Rosa
  • Foicebook
  • GPS & MEDIA
  • Manifesto 74
  • O Castendo
  • O Diário
  • O Tempo das Cerejas
  • resistir

Reflexão/ Estudo

  • 25 Abril
  • Breve história do Socialismo
  • Combatentes Heróicos
  • História do PCP
  • Marxismo-Leninismo
  • O Socialismo
  • Obras de Álvaro Cunhal
  • Obras de Lénine
  • Obras de Marx e Engels
  • Revolução Outubro 1917
Novembro 2015
S T Q Q S S D
 1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30  
« Out   Dez »

Site no WordPress.com.

  • Seguir A seguir
    • CDU Arouca
    • Junte-se a 37 outros seguidores
    • Already have a WordPress.com account? Log in now.
    • CDU Arouca
    • Personalizar
    • Seguir A seguir
    • Registar
    • Iniciar sessão
    • Denunciar este conteúdo
    • Ver Site no Leitor
    • Manage subscriptions
    • Minimizar esta barra
 

A carregar comentários...