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Convidou-me o Director deste semanário para apresentar, para publicação, as razões da minha candidatura à Assembleia Municipal de Arouca. Faço-o, pois, sem arengas nem floreados, de forma breve e objectiva, para não massacrar o leitor que tenha a paciência e a coragem de ler estas linhas. Assim:
Porque embora não sendo filiado na CDU (PCP-PEV), identifico-me, ideologicamente, com os valores e princípios que defende e com a concepção e o projecto político que tem para o país;
Porque acredito que é a força política de esquerda que, verdadeiramente, defende um país mais equilibrado e uma sociedade mais justa;
Porque acredito que, para construir um país mais justo e solidário, é necessário defender e dignificar, entre outras conquistas de Abril, o Sistema Nacional de Saúde, a Escola Pública e o Sistema Público de Segurança Social, pilares do Estado Social edificado nesta Europa do pós-guerra, que foi um exemplo para o mundo e que tirou da pobreza e do analfabetismo milhões de seres humanos;
Porque vejo no acesso, sem descriminação, a esses bens, a forma mais completa e dignificante da emancipação humana;
Porque defendo opções diferentes para o progresso e desenvolvimento da minha terra e das gentes que nela vivem, opções que se identificam com os caminhos trilhados pelas gerações que lhe gravaram um cunho muito próprio e que são, hoje, a base da sua riqueza e identidade. Opções e intenções bem expressas no 2º Caderno Temático do PCP/Arouca, “Arouca, Desenvolvimento, Ambiente e Recursos Naturais”, que é a espinha dorsal da candidatura da CDU em Arouca. Cuja leitura me atrevo a recomendar a todos os candidatos aos órgãos municipais, independentemente das suas convicções políticas e filiações partidárias;
Porque, por fim, é importante dignificar a função da Assembleia Municipal, como órgão máximo do debate político e da participação cívica municipal, fazendo dela um espaço aberto que vá ao encontro dos anseios, aspirações e reivindicações dos arouquenses, nomeadamente através de sessões de proximidade nas várias freguesias do concelho, incentivando, assim, a participação cívica e democrática das populações.
(Sem as regras do Acordo)
in “Discurso Directo” a 13 de Setembro de 2013