• Agenda
    • Outros acontecimentos
      • 25 de Abril de 2019
      • CDU Arouca – Autárquicas 2017
        • Candidatos
          • Assembleia Municipal de Arouca
          • Câmara Municipal de Arouca
          • Junta de Freguesia de Alvarenga
          • Junta de Freguesia de Fermedo
          • Junta de Freguesia de Rôssas
          • Junta de Freguesia de Santa Eulália
          • União das Freguesias de Arouca e Burgo
          • União das Freguesias de Canelas e Espiunca
        • Programa
      • Jantar de encerramento do ano – 2018
      • Miguel Viegas, Deputado do PCP ao Parlamento Europeu, visitou Arouca – 2018
      • Visita a Bruxelas – 2018
  • Comunicados
    • Outros Documentos
      • CADERNOS TEMÁTICOS
        • Da Escola Primária ao Centro Escolar – 2010
        • Desenvolvimento, Ambiente e Recursos Naturais – 2013
  • Flagrantes 2020
    • Flagrantes 2019
  • Jerónimo de Sousa em Arouca – 2019
  • PCP Arouca – 2016/2021

CDU Arouca

CDU Arouca

Daily Archives: Maio 28, 2013

Ora pro marxistianista – Álvaro Couto

28 Terça-feira Maio 2013

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Outro dia, fui em busca de um pensamento da Virgem Maria, Mãe de Deus, sobre o nosso Presidente da República, o nosso Doutor Vaz Pinto, o nosso Cardeal Patriarca de Lisboa, o nosso Papa Francisco, e saiu-me um camarada defensor dos jogos florais da virtude revolucionária. Se não fosse isso nem me lembrava mais de uma frase do Torga, «o universal é o local menos as paredes».

Mas, graças a ele, finalmente encontrei o marxista não-praticante. Ponha-lhe aspas quem quiser. Por respeito ao marxismo, eu lhe denomino de marxistianista. Pois, o homem, agnóstico militante, mil e tanto, parece ter tomado bicarbonato de pecado. E é comigo, motivo da minha última crónica. Quem faz uma crónica acrescenta uma tónica, mas isso ele não aceita. Tónicas, só as da sua pura água.

Assim, o mundo católico, adianta ele, é um assunto gravíssimo – sacrossanto – não tolerando crónicas que não juntam, mas dividem. Eu, que já não posso voltar com a palavra atrás, pois milho que entra no pilão só sai quando já virou farinha, pergunto: só por ver alguém comer sandes, pode-se concluir que é um homem sandesfeito? Mas ele, mesmo sendo agnóstico, sentenciou – esperar pela Virgem Maria, numa tasca, é uma ofensa aos católicos. E o marxistianista, em fase de arrebanhar católicos para o «nosso lado da barricada», não autoriza brincadeira. Por fim, ele se pronunciou reticente, que «assim não, camaradas». O «assim» de um marxistianista é a certeza dirigente, de grandes e comuns formatos sociais, abrangendo grandes estratégias de acção política e partidária. E, aí, ele não admite ladrões de seus sossegos. A vida e a revolução já estão por ele contempladas. O povo, para ele, começa e acaba no empregado doméstico. O resto, são as massas. Os textos e os assuntos, só podem ser vagos, comuns e cacimbolentos. Nem ele sabe o concreto de um vivente, seu nome, sua história. Coitado do marxistianista, sem o aperto de mão que lhe aqueça. Pois bem, estando ele longe de Arouca, não lhe aperto a mão, mas ofereço-lhe uma pequena estorinha local.

Continuar a ler →

O Belo e a Consolação – Stephen Jay Gould, Zoólogo e Paleontólogo

28 Terça-feira Maio 2013

Posted by cduarouca in Cultura, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Noites longas

.

“O Belo e a Consolação” – aquele que talvez tenha sido o melhor programa de televisão alguma vez feito. Entre 1 de maio de 2001 e 15 de maio de 2002 e depois repetido em 2006 a SIC, na rubrica (quinzenal) “Noites Longas”, apresentou um programa de entrevistas que tinha como título holandês “Van De Schoonheid en de Troost” no original; “Of Beauty and Consolation” na versão inglesa e “O Belo e a Consolação” na tradução portuguesa.

Continuar a ler →

Marxismo, uma filosofia da praxis para a revolução – Jean Salem

28 Terça-feira Maio 2013

Posted by cduarouca in PCP, Política, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

marxismo

Marx, mais actual que nunca

1. Marx não é apenas um «clássico» do pensamento filosófico. Estou convencido que Marx é hoje mais contemporâneo para nós do que era há trinta ou quarenta anos! Tomemos, por exemplo, o Manifesto do Partido Comunista. Lembro-me de, quando o lia pela primeira vez, ir perguntar ao meu pai: que significa essa «concorrência» entre operários que os autores falam em várias ocasiões? A concorrência entre capitalistas, a concorrência mesmo no seio da burguesia, isso era na verdade evidente; mas a possibilidade de que existisse uma concorrência entre trabalhadores não parecia tão evidente, numa época em que os sindicatos eram fortes, em que a classe operária estava poderosamente organizada, numa época de pleno emprego (ou quase) e de políticas «keynesianas». Hoje em dia, pelo contrário, qualquer pessoa remetida para empregos cada vez mais precários e menos frequentes compreenderia isto desde a primeira leitura: efectivamente, o sistema repete-lhe constantemente «se não estás contente, e mais ainda se protestares, há mais dez que estão dispostos a ocupar o teu lugar!». Penso também naquele trecho em que Marx e Engels falam da prostituição, na altura muito alargada entre a classe operária inglesa: não era um fenómeno de massas na década de 1960. Mas, nos nossos dias, depois da grande «libertação» de 1989-1991, há mais de 4 milhões de mulheres que foram – literalmente – vendidas: e esta atmosfera de mercantilização generalizada dos objectos e dos seres humanos, a nossa, facilita-nos, mais uma vez a compreensão imediata do texto do Manifesto. Definitivamente, há muitas coisas que poderemos encontrar em Marx adaptando-as, claro está, à nossa própria época. Por isso é que continuo a acreditar que o marxismo se mantém, como filosofia, inultrapassável do nosso tempo.

Em primeiro lugar não se pode falar, a não ser por graça, de desaparecimento da classe operária, visto que a China e a Índia, que têm quase metade da população humana, se converteram nas duas principais manufactureiras do mundo que alimentam o comércio mundial. Além disso, subsistem alguns operários ainda noutros lugares, não acham? Isto, sem contar com todos esses imigrantes que trabalham na Europa ou nos Estados Unidos, amiúde clandestinamente e, mais amiúde ainda, invisíveis ou quase. Isto parece-me dificilmente contestável… Na realidade, estas considerações relativas à pretensa extinção da classe operária parecem-me euro – ou «ocidental»-centrica. Em grande parte nascem sobre o húmus da antiga exploração colonial; germinam num mundo em que a classe operária ocidental pôde e pode continuar (ainda que em menor medida) a beneficiar, embora mais exiguamente, de migalhas provenientes da pilhagem de países pobres. Noutros tempos esta realidade contribuiu para prevenir a explosão de uma verdadeira revolução na Europa, e as estruturas capitalistas puderam assim manter-se, embora muito contestadas por correntes políticas poderosamente organizadas. Desindustrializai à toa; devastai regiões inteiras fechando os locais de produção em que antes se concentravam muito visivelmente operários qualificados. Não apanheis nunca o metro antes das 7H30 da manhã; olhai fixamente para a televisão, que não vos dá quase nunca a palavra; e sobretudo, não viajeis: tereis então suficientes razões para não ver a classe operária e até mesmo para imaginar que está morta…

Continuar a ler →

flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

LEIA E ASSINE o “Avante!”

Estatísticas do site

  • 214.325 hits

Introduza o seu endereço de email para seguir este blog e receber notificações de novos artigos por email.

facebook

facebook

Metadados

  • Registar
  • Iniciar sessão
  • Feed de entradas
  • Feed de comentários
  • WordPress.com

Contacto

cdu.arouca@gmail.com

Metadados

  • Registar
  • Iniciar sessão
  • Feed de entradas
  • Feed de comentários
  • WordPress.com

Entradas Mais Populares

  • Paz Sim! Guerra e Corrida aos Armamentos Não!
  • Apresentação das conclusões das Jornadas Parlamentares do PCP
  • Conclusão da Variante – Nova Temporada
  • Oh não! Mais um post sobre as "Escadas monumentais" - Samuel
  • Oscar Niemeyer: uma legenda comunista para a história

Autores/ Colaboradores

  • Adriano Magalhães
  • Albano Perestrelo
  • António Óscar Brandão
  • Álvaro Couto
  • Benvinda Gomes
  • Carlos Alves
  • Carlos Oliveira
  • Carlos Pinho
  • Deolinda Brandão
  • Francisco Gonçalves
  • Tadeu Saavedra

Ligações Nacionais

  • Avante!
  • CDU
  • CGTP – IN
  • Edições Avante!
  • Festa do Avante!
  • JCP
  • O Militante
  • Os Verdes
  • PCP
  • Poder Local

Ligações Regionais

  • PCP Aveiro
  • PCP Feira
  • PCP Ovar
  • PCP S. João da Madeira

Ligações/ Sites/ Blogs

  • AbrilAbril
  • Anónimo séc. XXI
  • Eugénio Rosa
  • Foicebook
  • GPS & MEDIA
  • Manifesto 74
  • O Castendo
  • O Diário
  • O Tempo das Cerejas
  • resistir

Reflexão/ Estudo

  • 25 Abril
  • Breve história do Socialismo
  • Combatentes Heróicos
  • História do PCP
  • Marxismo-Leninismo
  • O Socialismo
  • Obras de Álvaro Cunhal
  • Obras de Lénine
  • Obras de Marx e Engels
  • Revolução Outubro 1917
Maio 2013
S T Q Q S S D
 12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
« Abr   Jun »

Site no WordPress.com.

  • Seguir A Seguir
    • CDU Arouca
    • Junte-se a 2.156 outros seguidores
    • Already have a WordPress.com account? Log in now.
    • CDU Arouca
    • Personalizar
    • Seguir A Seguir
    • Registar
    • Iniciar sessão
    • Denunciar este conteúdo
    • Ver Site no Leitor
    • Manage subscriptions
    • Minimizar esta barra