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13 de Maio, 2013. Missas, procissões, exorcismos, abusos sexuais e reformas.
Cinco minutos antes das quatro da tarde, na tasquinha, continuo à espera que me apareça a Virgem Maria.
Lá fora, missa no convento de Arouca que tem um sacristão manco a fazer o peditório com um cofre de folha.
Procissão em Fátima, onde feito peregrino vai o Presidente da República evocando em vão a inspiração divina da Virgem Maria, como resposta à crise social, económica e política que alastra pelo País e como justificativo para a sua desobediência à Constituição Portuguesa que jurou cumprir, acima de tudo.
Também lá fora, um exorcismo do Papa Francisco, em plena Praça de S. Pedro, sobre um enfermo atingido por espasmos e por um mal estranho, mas que pôs católicos, espantosamente, a discutirem e a disputarem-se. Que sim, que o Papa Francisco, expulsando uma criatura com pés de chibo, cumpriu o seu dever. Que não, que o Papa Francisco pôs de novo a correr a Idade Média.
Ainda uma reportagem da RTP sobre as vítimas às mãos (?) de padres pedófilos, dentro de igrejas, prática corrente que padre Vaz Pinto admite existir, mas à luz dos mistérios de Deus, deve permanecer secreta e intocável.