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CDU Arouca

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Monthly Archives: Abril 2013

Apresentação da Candidatura Autárquica – CDU Arouca

30 Terça-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Arouca, Autárquicas 2013, CDU Arouca, PCP, PEV, Política

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2013, Assembleia Municipal, autárquicas, candidatos, Câmara Municipal

A Comissão Coordenadora Concelhia de Arouca da CDU, no seguimento da Conferência de Imprensa  e do Jantar Comemorativo da Revolução de Abril do passado sábado, dia 27 de Abril,  torna público o seguinte: 

1 – A Conferência de Imprensa, realizada às 18h00, na Casa do Povo de Arouca, serviu  para  apresentação, à Comunicação Social, da candidatura autárquica 2013 e iniciou-se com a apresentação do mandatário, Manuel Brandão, membro da Comissão Concelhia de Arouca do PCP e candidato da CDU à Câmara Municipal de Arouca em 2005, e dos cabeças de lista à Assembleia Municipal de Arouca, António Óscar Brandão e à Câmara Municipal de Arouca, Francisco Gonçalves.

Francisco Gonçalves  e António Óscar

Francisco Gonçalves e António Óscar

2 – Manuel Brandão caracterizou o projecto autárquico da CDU, identificando as suas marcas identitárias : projecto colectivo, de participação popular, centrado numa perspectiva integrada de desenvolvimento que congrega economia, serviços públicos de proximidade, ambiente e ordenamento do território, acesso ao desporto e à fruição cultural. De seguida apresentou os dois cabeças de lista aos dois principais órgãos autárquicos.

3 – António Óscar Brandão, natural e residente em Rossas, tem 51 anos, é professor na Escola Secundária de Arouca e concorre como independente. É fundador da associação Urtiarda, colectividade com um trabalho exemplar na área do ambiente, mais propriamente no repovoamento (que tem sido alargado a outros rios do concelho) e preservação do rio Urtigosa.

4 – Francisco Gonçalves, 42 anos, é professor na Escola EB 2/3 de Arouca desde 1997. É dirigente sindical do Sindicato dos Professores do Norte e da Comissão Executiva da União de Sindicatos de Aveiro. Militante do PCP, membro do Executivo da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP e  responsável pela Comissão Concelhia de Arouca. 

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1.º de Maio em Aveiro

29 Segunda-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Arouca, CGTP - IN, Sociedade, Trabalhadores

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1º de Maio, Arouca, Aveiro, comemorações

2013-05-01-cartaz

Programa em formato pdf para descarregar.

Manifesto em formato pdf para descarregar.

Os Gritos da Fome – Álvaro Couto

26 Sexta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto

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Meitriz, rio paiva

(ao meu Tio Rui Rubim, mestre em linguajares)

o grito__

Estou de regresso à Paiva, ao rio de mestre Manel Vinagre. Este é o meu lugar de encontro, onde não chega televisão, jornal ou Borda D’água. Aqui, para saber novidades, só através do velho mestre. É ele que leva a magia deste lugar aos viajantes. Ou seja, é ele que nos abre os pinhões, os favos e os rebentos. Que nos lê o interior das cascas, o fundo dos leitos e o miolo de um silvo.

Correm, assim, os olhos como garças pelo rio e é daí que venho para vos dizer que hoje, o mais tardar amanhã, está de chuva.

No meio da ponte de Meitriz, com um sol de esplendor, uma temperatura primaveril e o céu limpo, mestre Manel deu-me essa garantia. Ele não permitiu sequer que se instalasse a dúvida: então não escutava eu os petos reais, as bogas ou as lontras, pelos troncos das árvores ou pelas golas do rio, aos gritos.

– Quais gritos, mestre Manel?

– Aqueles gritos suspensos no ar: Friu-friu-friu! Fuué-fuué-fuué! Fuap-fuap-fuap!

Aqueles gritos suspensos no ar do rio, de tronco em tronco, de margem para margem, são sinais de fome e anúncios de chuva. A cadeia alimentar no seio da natureza, soprada pelo vento e pela ordem animal, auto-suspendeu-se desde a floresta até ao fundo do rio, singular local de culto de pescadores e caçadores, altar perdido na imensidão verde das encostas da Arada a que o velho mestre chama, com inflamado orgulho, paraíso perdido.

Mestre Manel apontou o dedo para uma carvalha e, dando um exemplo, explicou que por vezes, inesperadamente, as formigas recolhem ao interior das árvores e, dali, não saem. Durante esses dias, os petos bicam no tronco, feito loucos, mas formigas nem vê-las. Desesperados e esfomeados, os pássaros desatam, então, em estridente gritaria. E que quando acontece este fenómeno – a que, por aqui, chamam de rinchar  – a chuva não tarda.

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O povo por Abril, as troikas contra ele

26 Sexta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Governo, Política, Portugal

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2013, 25 de Abril, Cavaco Silva

É bem provável que em 39 anos passados desde 1974 nunca se tenha verificado um tão chocante fosso entre as comemorações populares e as comemorações “oficiais” do 25 de Abril como o que ficou este ano à vista, nomeadamente na intervenção de Cavaco Silva na Assembleia da República.

Enquanto o povo nas ruas, em combativos desfiles de muitas dezenas de milhares de homens, mulheres e jovens, exigia a demissão do governo e uma nova política, na Assembleia da República os discursos da maioria e de Cavaco Silva constituíram a obstinada, cega e reaccionária reafirmação do rumo de desastre económico e social que vêm impondo ao país.

Tal oposição flagrante entre o povo e os actuais executantes das imposições da troika estrangeira indicia a outra perigosa vertente da obra destruidora que levam a cabo: o desastre económico e social, a não ser detido, conduzirá também ao desastre do regime democrático.

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Intervenção da Deputada Heloísa Apolónia (PEV) Sessão solene do 25 de Abril de 2013

25 Quinta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in PEV, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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2013, 25 de Abril

O que levou aquele povo português, há 39 anos, a fazer e a viver o 25 de Abril foi a certeza de que não era possível aguentar mais. Decerto haveria, na altura, quem assegurasse que ‘aguentam, ai aguentam, aguentam!’, mas os capitães de Abril que abriram alas para a revolução, à qual se juntou um povo ávido de liberdade e de democracia, ditaram a resposta inequívoca: ‘não aguentamos mais!’

Era um país salazarento, que fabricava miséria, pobreza, medo e analfabetismo para se poder sustentar. Aos jovens impunha a guerra colonial, e a tantos a morte prematura. A democratas ativos tantas vezes impunha a clandestinidade ou a prisão, brindada de métodos de tortura, de martírio para gerar denúncia ou um caminho criminoso para a morte. Era o regime do lápis azul em riste, da censura, para calar, para fazer a informação e a história à medida dos sabores e dos desejos da ditadura fascista!

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O Guardião da Sebenta e o Doutor da Mula Ruça – Francisco Gonçalves

24 Quarta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Arouca, Educação, Francisco Gonçalves, Sociedade

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crítica, dual, Ensino

francisco“Antão era pastor, / de manta e carapuça; / o açoite do monarca, / ao colectar a comarca,     fê-lo da Lusa-Atenas doutor, / doutor de borlas e Murça. / À viúva alugou a mula ruça!”      Livro de Marianinha – Aquilino Ribeiro

A propósito de uma licenciatura, ao que consta, de “aviário”, dois ministros estiveram, por estes dias,  no centro das atenções. No que saiu não adianta bater mais. Sobre o outro, investido (outra vez) de cavaleiro do rigor, algumas notas acerca da sua mais recente “descoberta”, o Ensino Dual,  modelo  de ensino profissional alemão (austríaco e luxemburguês), um sistema de estágios profissionais para alunos a partir dos 16 anos.     

Segundo o Bundesinstitut für Berufsbildung (onde o ministro  assinou um protocolo de cooperação) os 1.571.457 estágios (dados de 2007) custaram 30.900 milhões de euros. Este número de estagiários  é próximo do total de crianças e alunos matriculados, em Portugal, na educação pré-escolar e no ensino básico e secundário público, cujo orçamento não chega aos seis mil milhões de euros, um quinto do custo daquele sub-sistema alemão. Os 30.900 milhões de euros tiveram a seguinte proveniência: 23.800 milhões (77%) das empresas (câmaras de artífices, industria e comércio) e os restantes 23% de dinheiros públicos, 3.900 milhões do Estado Federal e 3.200 milhões dos Länder.  Está-se mesmo a ver, cá na Lusitânia, a CIP, a CCP e a CAP assumirem 77% dos custos do ensino profissional.  

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Nenhum depósito bancário será poupado ao confisco – Matthias Chang

24 Quarta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Economia, EUA, Euro, Europa, Internacional, Política, Portugal, UE

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confisco, saque

Desafio qualquer um a provar que estou errado quando digo que o confisco de depósitos bancários é roubo à luz do dia legalizado. 

Depositantes em bancos no Reino Unidos e nos EUA podem pensar que os seus depósitos bancários não seriam confiscadas pois estão no seguro e nenhum governo ousaria embarcar numa acção tão drásticas para salvar bancos insolventes. 

Antes de explicar porque o confisco de depósitos nos Reino Unido e nos EUA é uma certeza e absolutamente legal, preciso que os leitores deste artigo façam o seguinte: 

Pergunte à sua polícia local, chefes de esquadra, juristas, juízes as seguintes questões: 

1) Se eu colocar o meu dinheiro num advogado como stake-holder [NT] e ele utilizar o dinheiro sem o meu consentimento, será que este advogado cometeu um crime? 

2) Se eu armazenar um bushel [36,27 litros] de trigo ou algodão num silo grossista e o proprietário do mesmo vender o meu trigo/algodão sem o meu consentimento ou autorização, será que o proprietário do silo cometeu um crime? 

3) Se eu colocar dinheiro no meu corrector (de acções ou commodities ) e o corrector utilizar meu dinheiro para outras finalidades e/ou contrariar minhas instruções, será que o corrector cometeu um crime? 

Estou confiante e que a resposta às questões acima é Sim! 

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Tempo de Antena de Os Verdes – Abril 2013

23 Terça-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Ambiente, PEV, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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austeridade, BASTA, Governo, rua

«OS VERDES» AFIRMAM: BASTA DE AUSTERIDADE!!!
OS PORTUGUESES NÃO QUEREM MAIS AUSTERIDADE, ESTE GOVERNO TEM DE CAIR!!!

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Não é fechando o país que se resolvem os problemas do país – António Sampaio da Nóvoa

22 Segunda-feira Abr 2013

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despaccho, encerramento, Gaspar, Governo

1. Por despacho do ministro das Finanças, de 8 de Abril de 2013, o Governo decidiu fechar o país e bloquear o funcionamento das instituições públicas: ministérios, autarquias, universidades, etc. O despacho é uma forma de reacção contra o acórdão do Tribunal Constitucional, como se explica logo na primeira linha. O Governo adopta a política do “quanto pior, melhor”. Quem, num quadro de grande contenção e dificuldade, tem procurado assegurar o normal funcionamento das instituições, sente-se enganado com esta medida cega e contrária aos interesses do país. 

2. Todos sabemos que estamos perante uma situação de crise gravíssima. Mas é justamente nestas situações que se exige clareza nas políticas e nas orientações, cortando o máximo possível em todas as despesas, mas procurando, até ao limite, que as instituições continuem a funcionar sem grandes perturbações. O despacho do ministro das Finanças provoca o efeito contrário, lançando a perturbação e o caos sem qualquer resultado prático. 
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Armas e terror – Jorge Cadima

21 Domingo Abr 2013

Posted by cduarouca in EUA, Internacional, Política, Sociedade, UE

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belicismo, EUA, Imperialismo, ONU, Siria

Enquanto na ONU votam um Tratado alegadamente para controlar o comércio de armas, as principais potências imperialistas asseguram uma «catarata de armas» para os rebeldes sírios, através duma «ponte aérea secreta» que «começou em pequena escala no início de 2012» e deu um salto «em Novembro, após as eleições presidenciais» dos EUA. O ex-Director da CIA, General Petraeus, «foi decisivo para assegurar o arranque das ligações aéreas» que levam as armas para a Síria. Grande parte vêm da Croácia (que adere à UE a 1 de Julho) e são canalizadas pelas monarquias ditatoriais da Arábia Saudita e Qatar, pela Jordânia e Turquia. O relato acima é de fonte insuspeita (NewYork Times, NYT 24.3.13). Em Março Hollande e Cameron apelaram publicamente ao levantamento do embargo de armas da UE para a Síria (BBC,14.3.13). Mas «sabe-se que conselheiros militares britânicos estão [já] em acção nos países fronteiriços da Síria, ao lado de franceses e americanos, dando formação aos dirigentes rebeldes […].Crê-se que os americanos também estão a dar formação sobre o controlo de locais com armas químicas» (Telegraph, 8.3.13). O comércio de armas está “controlado”.

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Sr. Duarte Pacheco ao menos puxe pela cabeça e honre a sua própria memória

20 Sábado Abr 2013

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7 anos, alargamento, austeridade, CDS, cortes, descaramento, despedimentos, Duarte Pacheco, Honório Novo, maturidades, memória, PSD

Farsa em três actos – Anabela Fino

19 Sexta-feira Abr 2013

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CDS, Gaspar, Orçamento de Estado, PASSOS, Portas, PSD, Tribunal Constituional

O Governo reagiu ao chumbo de medidas do Orçamento do Estado pelo Tribunal Constitucional com uma dramática encenação, desta feita em três actos, tão grotesca que seria hilariante se não fosse trágica a situação do País.

O primeiro acto consistiu na convocatória de uma reunião extraordinária do Conselho de ministros para o dia seguinte à decisão do TC, sábado, como se de uma calamidade de imponderáveis consequências se tratasse – tremam que vem aí a Constituição! Os membros do Governo ficaram de prevenção e cancelaram compromissos. O único dispensado foi Paulo Macedo, despachado para a Arábia Saudita em substituição de Portas, onde tratou de negócios e afirmou que «não está em cima da mesa» a sua eventual ida para a pasta das Finanças.

Concluída a reunião do Conselho, para o exterior apenas transpirou o pedido de audiência urgente ao Presidente da República, a qual teria lugar no próprio dia – quase se podia ouvir o rufar de tambores criando o suspense – e sem especificação do motivo. Driblando os repórteres, Passos e Gaspar, qual dupla Dupont e Dupont, terão entrado e saído em Belém pelo Pátio das Damas como conspiradores, para apimentar a cena. A Presidência divulgaria mais tarde uma nota reiterando o apoio ao Governo. Caía o pano sobre o segundo acto. Continuar a ler →

A desindustrialização de Portugal e da União Europeia – Eugénio Rosa

18 Quinta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Agricultura, Economia, Eugénio Rosa, Indústria, Pescas, Política, Portugal, Sociedade, Transportes, UE

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desindustrialização, Eurostat, INE, Ue

– Causas: o domínio dos grupos económicos e financeiros e a liberalização

A desindustrialização de Portugal e a destruição da agricultura e da pesca nacional é uma questão que preocupa naturalmente muitos portugueses porque um país sem as suas atividades produtivas por excelência – agricultura, pescas e indústria transformadora – não tem possibilidades de ser verdadeiramente independente. No entanto, é importante não confundir industrialização com aumento de produção pois este também pode ser alcançada com um melhor e mais intenso aproveitamento da capacidade produtiva já instalada até porque está subutilizada.

Segundo dados do Banco Portugal, nos 20 anos anteriores ao 25 de Abril (1954/1974), a contribuição da Agricultura, Pescas e Indústria para o PIB, ou seja, para a riqueza criada anualmente, diminuiu de 55% para 40,6% do PIB, isto é em 14,4 pontos percentuais (-26,1%), enquanto nos 21 anos posteriores ao 25 de Abril (1974/1995), a diminuição foi de 40,6% para 27,4% do PIB, ou seja, em 13,2 pontos percentuais (-32,6%).E segundo dados do INE, entre 1995 e 2002, ou seja, depois de Portugal ter entrado para a União Europeia mas antes da Zona Euro, portanto em 7 anos, a contribuição da Agricultura, Pescas e Indústria para o PIB diminuiu de 21,4% para 17,3% do PIB, isto é em 4,1 pontos percentuais (-19%), enquanto no período 2002/2012, ou seja, em 10 anos de euro a contribuição da Agricultura, Pescas e Indústria para o PIB diminuiu de 17,3% para apenas 14,7% do PIB ou seja, em 2,6 pontos percentuais (-15%). Portanto, afirmar que a desindustrialização do país e a destruição da agricultura e pescas é apenas consequência da entrada do nosso pais na U.E. e na Zona Euro não tem qualquer sustentação na realidade e só torna mais difícil identificar as verdadeiras causas do problema e, também, mais difícil resolvê-lo No entanto, é certo que a entrada de Portugal na Zona Euro agravou ainda mais o problema na medida em que, por um lado, o país estava profundamente debilitado e com problemas estruturais graves (78% da população empregada tinha o 3º ciclo do ensino básico ou menos) tendo a destruição continuado e, por outro lado, tornou muito mais difícil inverter o processo já que o país perdeu instrumentos importantes de politica macroeconómica (a politica aduaneira, cambial, monetária, orçamental, de investimentos, etc.).
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Há anos que o PCP denuncia escândalo financeiro dos contratos “SWAP”

17 Quarta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Governo, Política, Portugal

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CDS, escandalo, Governo, PS, PSD, SWAP

Senhora Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados,

Está em curso no nosso país uma operação de autêntico sequestro financeiro do sector público. Apresenta-se com a chancela dos conselhos de administração das empresas, com a aparente normalidade e recorrendo a designações como «Instrumentos de Gestão do Risco Financeiro», mas a verdade nua e crua é que se assiste ao roubo, e à transferência para o grande capital financeiro, de milhares de milhões de euros.

Neste caso, a arma do crime chama-se “contrato SWAP”.

Os “SWAPS” são “produtos financeiros derivados” e de alto risco, sujeitos a cotação. São frequentemente classificados como contratos de aposta ou contratos de jogo. Está em causa praticamente todo o setor empresarial do Estado – e em particular as empresas públicas de transportes. Desde 2008, todas subscreveram estes instrumentos financeiros altamente especulativos e não obrigatórios para a contratação dos empréstimos.

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A ganância do deus mercado – Beatriz Paganini

16 Terça-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Ambiente, Política, Sociedade, Trabalhadores

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neoliberalismo, turbocapitalismo

O que aconteceu neste mundo? 

A ganância do deus mercado, como diz um escritor do meu mundo, Eduardo Galeano, destruiu tudo. 

E as guerras fizeram desaparecer a paz. 

E alguns, com o pretexto de a procurar (à paz) continuam guerreando e chegou-se ao absurdo de premiar com o Nobel aquele que dirige a Guerra como se fosse emissário da Paz. 

Enquanto isso: 

Estão devastando as florestas. 

Aumentam a fabricação de armas. 

Países que não as fabricavam fazem-no agora. 

Foram inventados os Paraísos Fiscais. 

Foi criado o FMI, organização criminosa de colarinho branco ao serviço do Deus Artificial. 

Foi criada a NATO e com o seu patrocínio se mata, rouba e destrói como Átila. 

As regras da guerra nunca se cumprem. 

Às sociedades anónimas permite-se transgredir. 

As minas a céu aberto envenenam os rios. 

Os agroquimicos contaminam as plantas e os seus frutos. 

Os agroquímicos produzem malformações no feto humano. 

Os agroquímicos causam o cancro e doenças em seres humanos. 

Os agroquímicos causam doenças em animais. 

Estão desaparecendo espécies animais. 

Desaparecem espécies aquáticas. 

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Jantar Comemorativo do 25 de Abril – ÚLTIMAS INSCRIÇÕES

16 Terça-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Arouca, Autárquicas 2013, PCP, Política

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2013, 25 de Abril, apresentação, Assembleia Municipal, candidatos, Câmara Municipal, jantar

CARTAZ_25_ABRIL

A CDU – Coligação Democrática Unitária vai realizar no próximo dia 27 de Abril (sábado), a partir das 20 horas, na Casa do Povo de Arouca, o Jantar Comemorativo da Revolução de 25 de Abril de 1974.

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Conclusões da reunião da DORAV do PCP de 13 de Abril

15 Segunda-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Arouca, PCP, Política

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Aveiro, DORAV, PCP

e-possivel-e-urgente-a-demissao-do-governo-a-realizacao-de-eleicoes-antecipadas-e-a-derrota-do-pacto-de-agressao-e-da-politica-de-direita-1O desastre económico e social atinge uma dimensão catastrófica. O governo fora da lei, ao serviço do capital financeiro, pretende agravar ainda mais a extorsão aos trabalhadores e ao povo e o declínio nacional, mas está mais isolado e fragilizado e é possível e urgente a sua demissão, a realização de eleições antecipadas e a derrota do pacto de agressão e da política de direita. A luta de massas, o reforço do PCP e a acção dos democratas e patriotas são o caminho para uma política e um governo patrióticos e de esquerda em Portugal.

1. A Troika estrangeira e o governo PSD/CDS, estiveram reunidos para mais uma avaliação, em causa própria, dos resultados das políticas que têm imposto ao país. Tal como nas seis anteriores voltaram a concluir por uma “avaliação positiva”, apesar da realidade mostrar de forma inequívoca, a degradação económica e social que atinge o país e o distrito.

Com efeito, a política anti-patriótica e anti-popular do Governo resultou numa recessão acumulada desde a assinatura do Pacto de Agressão de 5,7%, num défice orçamental de 6,4% e numa dívida pública de 123,6% do PIB (final de 2012). Só no decorrer de 2012 o défice aumentou mais de 3 mil milhões de Euros e a dívida mais de 19 mil milhões. O desemprego real ultrapassa os 25% e atinge cerca de 1,5 milhões de trabalhadores. Todas as previsões sérias apontam o agravamento da situação e o Governo quer impor um “Plano B” de cortes de mais de 5,3 mil milhões de Euros, em grande parte já no decorrer de 2013, além de mais 6 mil milhões de serviço da dívida a pagar em mais sete anos.

Mas o Governo tem sofrido importantes desaires no caminho da sua política de saque ao país e às populações laboriosas. As demissões no Governo e a inconstitucionalidade reconhecida de alguns dos elementos mais aberrantes do Orçamento de Estado, resultam, em última instância, da luta de massas, da acção do PCP e da intervenção e esclarecimento que assim se tornou possível.

O Governo falhou todos os objectivos que traçou, salvo a transferência de juros e rendas para o capital financeiro, e está hoje mais isolado e fragilizado. O apoio do Presidente da República e esta remodelação são uma tentativa de limitação de danos na sua base social e política de apoio, para tentar retomar a iniciativa. Mas o Governo PSD/CDS é hoje um corpo estranho aos interesses do país e do povo, que é possível levar à derrota. É indispensável que da sua urgente demissão resultem eleições antecipadas e não uma qualquer farsa de continuidade da política de direita. É urgente romper com o Pacto de Agressão e abrir caminho a um governo e uma política patrióticos e de esquerda.

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The Shaolin Afronauts – Flight of the Ancients

14 Domingo Abr 2013

Posted by cduarouca in A Cassete, Cultura

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música

O desafio tresloucado de Passos e sua gente

14 Domingo Abr 2013

Posted by cduarouca in Educação, Governo, Política, Portugal, Saúde, Segurança Social, Sociedade

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ataques, OE, tribunal constitucional

O governo PSD-CDS na sua escalada reacionária ultrapassou as fronteiras do imaginável.

O discurso do Primeiro-ministro e a praxis que o traduz apresentam já matizes neofascistas. O despacho do ministro Gaspar de proibir os colegas de realizar quaisquer despesas sem sua autorização prévia coloca o Governo fora da lei. Como afirmou o deputado comunista Bernardino Soares, o executivo «está ferido de morte”, embora esta não tenha data no calendário.

Os ferozes ataques do Primeiro-ministro ao Tribunal Constitucional e as medidas anunciadas expressaram o seu desprezo pelo Poder Judicial.
As atitudes de Passos assumiram facetas patológicas. Até destacadas personalidades do seu partido reconhecem hoje que ele está a atuar tripudiando sobre o «regular funcionamento das instituições». Na opinião de Manuela Ferreira Leite os chumbos ao OE do Tribunal Constitucional foram por ele utilizados como pretexto para tentar impor aquilo a que chama «a reforma do estado». Não se limita a medidas destinadas a compensar a perda dos cerca de 1300 milhões de euros cujo roubo aos trabalhadores foi considerado inconstitucional. Pretende agora, numa ofensiva tresloucada, destruir as áreas sociais da Saúde, da Educação e da Segurança Social, em cortes avaliados em 4 000 milhões.

É transparente e publica a cumplicidade do Presidente da Republica com essa estratégia de traição nacional, justificada e mesmo elogiada pela maioria dos comentadores de um sistema mediático controlado pelo grande capital. Este governo sem legitimidade não tentaria ainda mais esta fuga em frente, se não fosse contar com a incapacidade do PS em romper com a troika e em reclamar a sua demissão.

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Entre a foice e o martelo Marx vive – Pável Blanco Cabrera

13 Sábado Abr 2013

Posted by cduarouca in Economia, Internacional, Política, Sociedade

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actualidade, comunismo, Engels, Marx, México

“A 14 de Março, às quinze para as três da tarde, deixou de pensar aquele que foi o maior pensador do nosso tempo. Deixámo-lo apenas dois minutos sozinho e, quando voltámos, encontrámo-lo dormindo suavemente na sua cadeira, mas para sempre.”
Friedrich Engels

As contribuições de Karl Marx são actuais; a sua obra, elaborada em conjunto com o seu íntimo camarada F. Engels, desenvolvida e enriquecida por V. I. Lenine, é o guia para a emancipação do proletariado e de toda a humanidade.

Marx foi um homem de teoria e acção; com ele, a dissociação entre ser e pensar, velho problema da filosofia, foi superada pela primeira vez, pois, como afirmou nas Teses sobre Feuerbach, não se trata apenas de interpretar o mundo, mas de transformá-lo.

A sua obra não se limita ao Manifesto do Partido Comunista, ou a O Capital, é muito mais ampla, porque nada de humano lhe era estranho; cada descoberta científica, cada argumento levantado por ele, arma os explorados e todas as classes oprimidas contra os exploradores, contra a classe dominante, a classe burguesa. Estudar a sua obra integralmente, assimilar a dialéctica, é uma obrigação para os revolucionários que aspiram a mudar o mundo.

Surpreende a actualidade da sua conclusão científica, ao estudar o modo de produção baseado na propriedade privada e no trabalho assalariado, de que o «sórdido segredo da exploração capitalista é a mais-valia».

O marxismo é o materialismo dialéctico, o materialismo histórico, a economia política, o socialismo científico, e deve ser integralmente assimilada pelos trabalhadores do mundo. Houve tendências positivistas, dogmáticas, mecanicistas, que, pondo de parte o materialismo dialéctico, corromperam a teoria revolucionária.

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“Eixo do Mal” com João Oliveira

12 Sexta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Sociedade

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programa, TV

Uma carta de ingerência na CGTP-IN – Américo Nunes

11 Quinta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in CGTP - IN, Sindicalismo, Trabalhadores

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Manifesto, Por Uma Nova Agenda Sindical

Cinco sociólogos das universidades de Lisboa, Coimbra e Braga, que em 2011 com outros foram subscritores de um manifesto designado “Por Uma Nova Agenda Sindical”, onde se defende «um novo paradigma sindical», e a sua articulação com os designados novos movimentos sociais, também subscritores do “Congresso das Alternativas” e das suas propostas e iniciativas políticas, publicam em (Público de 2 de Abril) uma Carta à direcção da CGTP. Do alto da sua cátedra, invocam a condição de especialistas na área do trabalho para se ingerirem na vida interna da central, pretendendo dar-lhe lições de interpretação dos estatutos e quanto à forma de construção da unidade e das alianças sociais que deve estabelecer.

O pretexto esfarrapado para a douta prelecção é uma iniciativa da CGTP-IN, no âmbito das comemorações do centenário de Álvaro Cunhal, comemorações que começam por considerar “indiscutivelmente merecidas” condenando porém o envolvimento institucional da CGTP-IN nos eventos comemorativos, porque, “como se tal condição fosse um anátema”, «Álvaro Cunhal foi dirigente de um partido político e não da central sindical».

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Os mitos e as mentiras da direita no ataque ao “estado social” – Eugénio Rosa

10 Quarta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Ambiente, Cultura, Economia, Educação, Energia, Eugénio Rosa, Europa, Governo, Indústria, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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CDS, Estado Social, Governo, mentiras, PSD

O Tribunal Constitucional declarou, como já tinha sucedido em 2012, inconstitucionais o confisco do subsidio de férias aos trabalhadores da Função Pública e aos pensionistas, e ainda mais duas outras normas da Lei do OE-2013 (o imposto sobre o subsidio de desemprego e de doença e os cortes nos contratos de docência e de investigação) o que, em termos ilíquidos corresponde a cerca de 1.600 milhões € (em valor liquido, e é este que tem efeitos no OE-2013 deverá representar um aumento na despesa – reposição dos subsídios de férias – e um corte na receita que, somados, deverão rondar os 1.200 milhões €). 

Perante tal cenário que resulta deste governo pretender violar pela 2ª vez a Constituição da República é previsível que os ataques às funções sociais do Estado, por parte deste governo e dos seus defensores nos media se intensifiquem ainda mais. E a arma mais utilizada, para procurar manipular a opinião pública, será certamente a mentira. E as mais utilizadas para enganar a opinião pública, à semelhança do que tem acontecido nos últimos tempos, serão certamente as seguintes: (1) Sem o empréstimo da “troika” não haveria dinheiro para pagar salários e pensões; (2) A despesa do Estado em Portugal é muito superior à de outros países da UE; (3) As despesas do Estado em Portugal com a saúde, educação e a segurança social são insustentáveis. Por isso interessa já desmontar de uma forma clara e objetiva essas mentiras, e para isso utilizaremos os próprios dados oficiais. 

Comecemos pela 1ª mentira da direita sobre o empréstimo da “troika” para pagar pensões e salários. Segundo o Ministério das Finanças, em 2011, as receitas dos impostos e contribuições foram superiores à soma das despesas com Pessoal das Administrações Públicas mais despesas com pensões e outras prestações (inclui saúde), em +4.229,6 milhões €; em 2012 esse excedente subiu para +4.454,1 milhões €. E não consideramos todas das Administrações Públicas. Ainda existem “Outras receitas” que, em 2012, foram mais 9.606,2 milhões €. Afirmar, como fazem muitos comentadores, que o Estado foi obrigado a pedir o empréstimo à “troika” porque não tinha dinheiro para pagar salários e pensões é ou ignorância ou a intenção de mentir descaradamente para enganar a opinião pública, pois os impostos e contribuições pagas todos os anos pelos portugueses são mais que suficientes para pagar aquelas despesas (Portugal paga uma taxa de juro média de 3,4%, quando custa aos credores uma taxa média de 1,4%, e à Alemanha apenas 0,5%; é a solidariedade!) 
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09 Terça-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Arouca, PCP

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O confisco de poupanças bancárias para “salvar os bancos” – A proposta de “salvamento” diabólica – Michel Chossudovsky

08 Segunda-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Economia, Internacional, Notícias, Política, Sociedade, UE

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Chipre; zona euro, confisco, saque, Ue, USA

  • O “Resgate Interno” do Banco de Chipre é um “ensaio geral” do que está para vir? 
  • Estará a ser encarado um “golpe de resgate interno” na União Europeia e na América do Norte que poderá resultar numa verdadeira confiscação dos depósitos bancários? 
  • Em Chipre, todo o sistema de pagamentos foi afectado levando à extinção da economia real. 
  • Já não se pagam pensões e salários. O poder de compra desapareceu. 
  • A população está empobrecida. 
  • As pequenas e médias empresas são empurradas para a falência. 
  • Chipre é um país com uma população de um milhão de habitantes. 
  • O que aconteceria se semelhantes procedimentos de ‘apertar o cinto’ fossem aplicados nos EUA ou na União Europeia?

Segundo o Institute of International Finance (IIF) com sede em Washington, que representa o consenso da instituição financeira global, “a abordagem de Chipre em atingir depositantes e credores quando os bancos falham, pode tornar-se um modelo para lidar com as falências em toda a Europa”. (Economic Times , 27/Março/2013).

Deve entender-se que, antes do massacre de Chipre, a confiscação de depósitos bancários já havia sido contemplada em vários países. Além disso, os poderosos actores financeiros que provocaram a crise bancária em Chipre, são também os arquitectos das medidas de austeridade socialmente devastadoras impostas na União Europeia e na América do Norte.

Chipre constitui um “modelo” ou um cenário?

Serão “lições a aprender” por estes poderosos actores financeiros, para serem aplicadas noutros sítios, numa fase posterior, na paisagem banqueira da Zona do Euro?

Segundo o Instituto Internacional de Finanças (IIF), “os depositantes atingidos” podem tornar-se na “nova norma” deste projecto diabólico, servindo os interesses dos conglomerados financeiros globais.

Esta nova norma é endossada pelo FMI e pelo Banco Central Europeu. Segundo o IIF que constitui o órgão das elites banqueiras, “os investidores deverão ter em consideração o que se passa em Chipre… como um reflexo de como serão tratadas as futuras tensões”. (citado em Economic Times , 27 de Março, 2013)

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A propósito do “Manifesto pela Democratização do Regime” Fatal como o destino – Agostinho Lopes

07 Domingo Abr 2013

Posted by cduarouca in Política, Portugal, Sociedade

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CDS, Manifesto, PS, PSD

A 12 de Março, 59 estimáveis cidadãos deste País pronunciaram-se através de um Manifesto pela Democratização do Regime, sobre «A tragédia social, económica e financeira a que vários governos conduziram Portugal» e a pretensão a indiciar o caminho para lhe responder.

Para os subscritores do Manifesto, o «sistema político» /» sistema eleitoral» é responsável por todas as desgraças e problemas do País. O «pior dos males que afecta a democracia portuguesa». Impede «o aparecimento de verdadeiras alternativas». Permite uma «rotação no poder» que «não tem servido os interesses do povo» e desperdiça «oportunidades»como os «apoios recebidos da União Europeia». Permite o assalto das «juventudes partidárias» com «inexperiência governativa e a impreparação» «ao topo do poder político». É responsável pelo descrédito da Assembleia da República e dos deputados. É responsável por «Governos sem ideias, sem convicções, sem sabedoria nem estratégia». Enfim, da falta de soluções para a crise. E porquê? Porque «nada será possível sem um processo de reformas profundas no Estado e na economia» (Quais??? O Manifesto não esclarece!). E os «obstáculos» a essas reformas, que não se alcança quais sejam, estão em «primeiro lugar, nos interesses de uma classe política instalada e na promiscuidade entre o poder político e os interesses financeiros». Logo, «impõe-se uma ruptura» do «sistema político»/»sistema eleitoral», com «três passos fundamentais»: 1) «eleições primárias dos candidatos»; 2)»apresentação de listas nominais de cidadãos, em eleições para a Assembleia da República» e «obrigatório o voto nominal nas listas partidárias»; 3) «igualdade de condições no financiamento das campanhas eleitorais».
Como se vê, é fácil resolver os problemas do País! Muda-se as leis eleitorais e tudo será diferente. Mesmo que PS, PSD, e CDS mantenham as mesmas opções e programas políticos!
Se há subscritores que assinaram de boa-fé e convictos o Manifesto, teremos de assinalar a sua enorme ingenuidade política. Porque de facto trata-se de um projecto político de um enorme tartufismo e hipocrisia política.

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O Discurso Proibido de Hugo Chávez na COP-15

06 Sábado Abr 2013

Posted by cduarouca in Ambiente, Economia, Internacional, Política, Sociedade

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2009, COP, Copenhaga, Hugo Chavez

A tragédia da Grécia – C. J. Polychroniou

05 Sexta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Economia, Europa, Grécia, Política, UE

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Alemanha, capitalismo, Christine Lagarde, FMI, Lehman Brothers, neoliberalismo, Ue

Uma acusação à teoria económica neoliberal, à elite política interna e ao duo UE/FMI

Não há nenhuma outra disciplina nas ciências sociais que repouse tão pesadamente sobre dados estatísticos e fórmulas matemáticas e ainda assim seja tão lamentavelmente incompetente em analisar e prever os acontecimentos e processos que estuda do que a própria “lúgubre ciência” (“dismal science”). A crise financeira global de 2007-08 é um grande exemplo. Virtualmente todos os economistas profissionais da corrente dominante foram apanhados com as calças arriadas quando o Lehman Brothers entrou em colapso, disparando uma crise financeira à escala mundial. A razão para isto é que a maior parte dos economistas convenceu-se, com base nos fantásticos modelos de engenharia financeira desenvolvidos nos últimos 20-30 anos, que o capitalismo havia evoluído para um sistema sócio-económico estável e livre de crises. Agora que o dinheiro podia ser criado a partir do ar (chamam a isto o “esquema dos derivativos”), grandes e poderosas instituições financeiras podiam acumular riqueza sem gerar nova riqueza e predadores financeiros podiam pilhá-la à vontade. 

Na verdade, aos olhos dos profetas da nova era económica, a redescoberta do deus perdido do homem (i.e., mercados livres) significando simetria e perfeição (i.e., estabilidade permanente e acumulação sem fim) abriu um caminho para a realização de uma ordem económica livre da fragilidade contratual e da destruição do ciclo de negócios associado ao perturbado capitalismo do passado. Modelos de equilíbrio geral com dinâmica estocástica (uma abordagem académica cujas “bases científicas” são no mínimo dúbias) e outros modelos deterministas construídos em torno da noção de mercados racionais e eficientes (ex., a hipótese das expectativas racionais), todos eles carregados com suposições normativas ahistóricas e asociais, não deixavam espaço para questionar os mecanismos de engenharia financeira e o admirável novo mundo prometido pelos sumos sacerdotes do capitalismo de livre mercado (Polychroniou 2008). A seguir, os economistas e sábios da corrente dominante (mainstream) nunca viram a aproximação do mais recente desastre financeiro, muito embora a vingança da economia real sobre a economia de papel seja um cenário que se tenha verificado incontáveis vezes na história do capitalismo moderno. Este é o preço pago por substituir economia política por teoria económica matemática e análises econométricas estreitas, ignorando a história e a teoria social, e por zombar da percepção filosófica da natureza humana. 

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A água está ameaçada de privatização em Portugal – Luísa Tovar

04 Quinta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in A Água, Arouca, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores

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Associação Água Pública, água, privatização

Esta Audição é sobre duas propostas de Lei que fazem parte de um longo processo com objectivos contrários aos da Associação e assente em princípios opostos aos que defendemos. 

Naturalmente, rejeitamo-las na generalidade e os Senhores Deputados não esperariam de nós outra coisa. 

Não vou argumentar sobre princípios e objectivos. Assumimo-los e não estão em discussão. Assim como não vou tentar convencer ninguém a alterar os interesses e objectivos por que porfia. 

Vou cingir-me a uma caracterização geral, necessariamente sumária e incompleta, dos fundamentos das decisões de aprovação ou rejeição destas propostas. 

Farei uma identificação dos objectivos em confronto, dos interesses que os promovem e das opções associadas a cada um. 

Em seguida compararei cada uma destas propostas de Lei com essas opções, identificando os propósitos alvejados. 

Só é possível tocar superficialmente nalguns pontos desta matéria. Mas estamos à disposição dos Senhores Deputados para desenvolvimento das questões que queiram pôr na segunda parte desta Audição. 

O que temos, Senhores Deputados, é o contraponto entre duas posições e interesses:

1- Por um lado, o objectivo de garantir a universalidade de fruição da água com segurança, equidade e conforto; implica assegurar um fluxo de água, desde a origem até aos utentes, através da captação, transporte e distribuição e o retorno no sentido inverso, a devolução à natureza de caudais de água utilizada, integrando todas as pessoas e suas actividades no ciclo da água. 

2- Por outro lado, o objectivo de montar um negócio que proporcione um rendimento de capital elevado e garantido aos donos e accionistas de determinados grupos económicos o que implica maximizar um fluxo de dinheiro sempre positivo dos cidadãos utilizadores da água para as contas bancárias desses grupos económicos.

Interessados directos no primeiro objectivo, os utentes da água, que são todas as pessoas; estão agregados em grupos de interesse pela vizinhança territorial, pelo “condomínio” e uso em comum de infraestruturas, da mesma origem de água e/ou o mesmo meio receptor da rejeição. 

Interessados directos no segundo objectivo, vários grupos económicos de grande capacidade financeira, com ênfase para as grandes transnacionais da água; funcionam em conjunto coeso como um único oligopólio, distribuindo entre si os monopólios territoriais de clientes, que asseguram pelo monopólio das infraestruturas, das concessões de captação de água para abastecimento e das concessões de rejeição de esgotos. 
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F.C. AROUCA – Reserva de um Povo – Álvaro Couto

03 Quarta-feira Abr 2013

Posted by cduarouca in Arouca, Álvaro Couto, Política, Sociedade

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2013, Futebol Clube de Arouca

O senhor Melo não precisa que o metam num autocarro.

Todos os domingos leva o seu próprio carro e foi a mulher que coseu a gigante bandeira azul e amarela, que centenas de arouquenses desfraldam, semana a semana, nesses estádios por aí a fora.

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O sr. Melo, a sua mulher, mais aquelas centenas de adeptos, provam que a multidão pode ser um acto voluntário.

Provam que o entusiasmo pode ser um acto espontâneo.

Provam que o Futebol não se resume a uma bola, a duas equipas adversárias e a quatro linhas de jogo – estende-se até à porção do território de cada terra e aos propósitos das suas gentes.    

Em Arouca, a diferença entre a política e a sociologia, chama-se F.C. Arouca. Um pequeno clube que é o que é – indústria do músculo patrocinado pelo empresário Carlos Pinho, fábrica de chutos liderada pelo mister Oliveira, catedral de golos do Joeano e C& – e mais aquilo que nada mais consegue unir.

O F.C. Arouca foi inventado para substituir a Política. Acabou por inventar uma geografia para além da nossa pequena dimensão.

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flagrantes – 2019

Jerónimo de Sousa em Arouca

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