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Cronograma das detonações nucleares entre 1945-1998 (por País)
30 Sábado Mar 2013
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in30 Sábado Mar 2013
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30 Sábado Mar 2013
Posted Economia, EUA, Euro, Europa, Internacional, Política, Sociedade, Trabalhadores, UE
inA recente crise despoletada em Chipre obriga a um esforço de informação. E não é fácil, porque os grandes media fazem com a crise do capitalismo a mesma coisa que fazem com as agressões imperialistas: são parte interessada e cúmplice, e “informam” em função disso.
Por exemplo: em relação à bárbara medida, sem precedentes, de sacar dinheiro aos depositantes dos bancos, grandes ou pequenos, o que destacam em coro esses media? Que se trata de ir às contas onde dinheiro sujo dos “russos” é branqueado. Como se não houvesse abundante branqueamento de dinheiro da mesma origem em outras sedes, em países como a Holanda ou a Grã-Bretanha ou o Luxemburgo. Como se fosse por acaso que duas das quatro maiores firmas mundiais de contabilidade (KPMG e PricewaterhouseCoopers, que não são certamente “russas”) estão instaladas na ilha. Como se o Laiki Bank, agora em maus lençóis, não tivesse como um dos maiores accionistas uma companhia do Dubai. Como se, no fim de contas, esse dinheiro “russo” não fosse hoje parte integrante do sistema financeiro do capitalismo global onde não tem cor, nem cheiro, nem nacionalidade.
30 Sábado Mar 2013
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Aqui chegados, só há uma solução aceitável: extinguir os contratos e prender quem os forjou.
Os encargos do estado com as parcerias público-privadas (PPP) são colossais, comprometem as finanças públicas por toda uma geração e hipotecam o futuro da economia do país. Mas os governos continuam a ser cúmplices destes negócios ruinosos. O atual ministro das finanças nem sequer diminuiu a despesa com as PPP, a que estava obrigado pelo memorando de entendimento assinado com a troika. Pelo contrário, os custos não cessam de aumentar.
Nos últimos quatro anos, os encargos líquidos com as PPP quadruplicaram, atingindo por ano montantes da ordem dos dois mil milhões de euros. O valor dos compromissos futuros estima-se em mais de 24 mil milhões de euros, cerca de 15% do PIB anual. Uma calamidade!
Fingindo estar a cumprir o acordo com a troika, que obrigava a “reavaliar todas as PPP”, as Finanças anunciam, aqui e além, poupanças de algumas centenas de milhões. Valores ridículos, pois representam apenas cerca de um por cento do valor dos contratos.