Etiquetas
Documentário de António da Cunha Telles – 1976
29 Sexta-feira Mar 2013
Posted Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores
inEtiquetas
Documentário de António da Cunha Telles – 1976
29 Sexta-feira Mar 2013
O escândalo do roubo às contas particulares dos cipriotas decidido pelos 17 ministros da Economia dos países do Euro, evidenciou que os atilados dirgentes da «Europa Connosco» são aventureiros e, sobretudo, gente nada confiável.
Aventureiros porque, julgando velar pelos interesses do grande capital, atiram borda-fora um dos conceitos proclamados pelo capitalismo – o da garantia de que a propriedade privada é inviolável e inamovível. Ao se proporem assaltar as economias dos cipriotas, arriscaram abrir a caixa de Pandora e desencadear uma corrida generalizada aos bancos, o que lançaria o caos. Imagine-se países inteiros, em pânico, a querer levantar todas as suas economias que não estão nos bancos nacionais, mas pairam, algures, no éter da grande jogatana bolsista internacional.
É claro que a imbecilidade foi emendada 48 horas depois, enquanto se verificava um passa-culpas: todos se transformaram nos queixinhas da primária, todos jurando a pés-juntos que «não foram eles», lançando a suspeição sobre todos os outros. Até os 27 ministros responsáveis directos, também se puseram a assobiar para o lado.
29 Sexta-feira Mar 2013
Posted EUA, Euro, Europa, Internacional, Política, Sociedade, Trabalhadores, UE
inEtiquetas
O desenrolar dos acontecimentos no Chipre, sujeito a um autêntico assalto comandado pela Alemanha por via do Eurogrupo, levanta um sem número de questões. Tentaremos por isso centrarmo-nos apenas em alguns aspectos chave da situação.
Uma primeira nota vai para o carácter sistémico dos acontecimentos. Não estamos apenas perante um roubo descarado ao Chipre, criminoso de todos os pontos de vista, incluindo o político e de relacionamento entre estados. Nem apenas perante um acto de chantagem descarada sobre todo um povo como o demonstrou o ultimato do BCE ameaçando com uma autêntica bomba atómica financeira.
Estamos também perante um novo patamar de desenvolvimento da crise do capitalismo na União Europeia. Um patamar em que o processo de extorsão de recursos para a esfera financeira e de centralização e concentração de capital atinge um nível superior e é decidido à margem de qualquer controlo político, é esse o «modelo» de que vem agora falar a Comissão Europeia. É a total submissão do poder político ao poder económico, como o comprova o facto de o roubo às poupanças dos cipriotas e aos activos de centenas de pequenas e médias empresas ter sido decidido em Berlim, acordado em Bruxelas e imposto ao Chipre sem passar sequer pelo seu Parlamento.
29 Sexta-feira Mar 2013
Etiquetas
efeitos retroactivos, falta de vergonha, favores, Ongoing, processo, Relvas, secretas
29 Sexta-feira Mar 2013
Posted Economia, Eugénio Rosa, Governo, Política, Portugal, Sociedade, Trabalhadores
inEtiquetas
Em relação aos rendimentos dos trabalhadores e pensionistas, o governo não hesita em congelar salários (ex. salário mínimo nacional), em fazer cortes nas remunerações (ex. Função Pública), em confiscar subsidio de férias e Natal aos pensionistas e trabalhadores da Função Pública, mesmo violando a Constituição da Repúblicas, mas em relação às “rendas excessivas” (lucros especulativos) dos grupos económicos, o governo e “troika” nada fazem. O que acontece em Portugal com os preços dos combustíveis é um exemplo concreto de uma politica de “dois pesos e duas medidas”.
O quadro 1, elaborado com os dados divulgados pela Direção Geral de Energia e Geologia do Ministério da Economia e Emprego, mostra que os preços médios sem impostos e taxas, ou seja, aqueles que revertem na totalidade para as empresas, da gasolina 95 e do gasóleo continuam a ser, em Portugal, em Janeiro de 2013 superiores à média dos países da União Europeia, enquanto a carga fiscal, contrariamente ao que as petrolíferas e seus defensores nos media têm procurado fazer crer, enganando a opinião pública, é, em Portugal, inferior à média dos países da UE.
29 Sexta-feira Mar 2013
Etiquetas
CDS, Défice, dívida pública, demissão, eleições, falhanço, Gaspar, INE, OE, PASSOS, Portas, PS, PSD
Os dados agora divulgados pelo INE, um défice orçamental de 6,4% em 2012, quando a previsão do Governo inscrita no Orçamento do Estado para 2012 era de 4,5% e uma Dívida Pública de 123,6% em 2012, em vez dos 110,5% previstos no Orçamento de Estado para 2012, confirmam aquilo que o PCP há muito vem afirmando: os cortes nos salários, pensões e apoios sociais, nas despesas com saúde e com educação e o enorme aumento da carga fiscal sobre os trabalhadores e o povo, nomeadamente IRS e IVA, não só não resolveram os problemas do défice e da dívida, como pelo contrário contribuíram para aprofundar a recessão em que a nossa economia se vai afundando, com uma quebra acumulada no PIB desde a assinatura do Pacto de Agressão de 5,7%.
Só entre 2011 e 2012, de acordo com estes dados agora divulgados pelo INE, o défice público aumentou em 3 053 milhões de euros e a dívida pública em 19 244,3 milhões de euros, ao mesmo tempo que o Investimento Público caiu 31%.
O PCP reafirma que é urgente e inadiável a demissão deste Governo, a realização de eleições antecipadas e a rejeição do Pacto de Agressão.