92º aniversário
06 Quarta-feira Mar 2013
06 Quarta-feira Mar 2013
06 Quarta-feira Mar 2013
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inEsta noite, a Camila vai deitar-se rodeada de tristeza. Com nove anos, assiste às lágrimas dos pais por um homem que nunca viu senão na televisão. O pai contar-lhe-á outra vez a história do tenente da força aérea que deu voz aos sem voz. E um dia, mesmo que a revolução volte à barriga da terra, as paredes das favelas já não cantarão só as batalhas de Simón Bolívar. Os avós narrarão aos pais a primeira vez que viram um médico e os pais repetirão aos filhos a primeira vez que os avós aprenderam a escrever.
Talvez o façam a chorar. De alegria, como aquela mulher que no bairro de Antímano me falou da primeira vez que foi vista por um dentista. De orgulho, como aquele homem que me mostrou o primeiro bairro livre de analfabetismo, o 23 de Enero. De coragem, como os que desceram das encostas durante o golpe de Estado para resgatar Hugo Chávez. Acima de tudo, e apesar de todas as diferenças, porque é um deles. Porque é um dos nossos.
Que parte de um continente dependa deste homem é um problema mas também a constatação do quão imprescindível era Hugo Chávez. Nenhuma perda é irreparável senão quando os povos não estão preparados para manter alta a bandeira dos que caem. É esse o maior desafio de uma América Latina que não seria o que é hoje sem Hugo Chávez.
06 Quarta-feira Mar 2013
Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, Lisboa, Encontro com Jovens «A alegria de viver e de lutar…» Toma Partido!
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Em primeiro lugar, uma saudação a todos os jovens aqui presentes neste nosso encontro que realizamos no quadro das comemorações do aniversário do PCP e do Centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, político revolucionário, destacado construtor e dirigente do PCP, grande figura da história contemporânea de Portugal e personalidade que mais se destacou na luta pelos valores da emancipação social e humana.
Um encontro que tem como consigna a ideia da necessidade e importância de tomar partido.
Uma ideia que é um apelo e um desafio a todos os que, adquirindo a consciência dos graves problemas que a humanidade enfrenta e das injustiças e dramas humanos de uma sociedade, como a nossa, não hesitam em escolher e ser protagonistas na construção do caminho da luta pela sua transformação.
Há precisamente 92 anos, neste mesmo dia 6 de Março que aqui celebramos, uma geração de combatentes, tomando o partido nesse combate, fazia nascer no nosso país uma nova força política que iria inaugurar uma nova etapa no processo de desenvolvimento do movimento operário português.
Nascia o PCP, concebido como o instrumento indispensável e necessário para assegurar o êxito dessa luta e a realização do objectivo de construir uma sociedade nova.