As «zangas» entre José Sócrates e Passos Coelho continuam a ocupar parte considerável do tempo e do espaço da comunicação social dominante: ditos e contra-ditos, ataques e contra-ataques, frases e contra-frases têm, todos os dias, honras de primeira página e são, por efeito de intencional manipulação, transformadas no que de mais importante acontece no País.

De quando em quando, uma (suposta) inconfidência parece baralhar um pouco a engrenagem manipuladora, mas logo todos se apressam a dar ao caso o tratamento adequado e tudo volta a entrar nos eixos – regra geral apimentando ainda mais a farsa. Foi o caso da revelação sobre os encontrossecretos, entre os dois farsantes, que negociavam às escondidas enquanto, em público, representavam a farsa da «zanga» – contudo, num caso como no outro, sempre fiéis à sua dama de eleição: a política de direita. Continuar a ler →

Em nota endereçada pelo Comité Central à direcção do Partido Comunista do Vietname, o PCP transmitiu «calorosas saudações de parabéns ao camarada Bo Nguyen Gkiap por ocasião do seu 100.º aniversário».

«As vitórias do povo vietnamita, sob a direcção do seu Partido Comunista, deram uma contribuição decisiva para os avanços do movimento comunista e revolucionário mundial durante o Século XX e para a luta anti-imperialista mundial», sublinha a missiva.

«A contribuição crucial do camarada Gkiap, ao longo de toda a sua longa vida, para a heróica luta do povo vietnamita contra os agressores imperialistas japoneses, franceses e norte-americanos é uma inestimável fonte de inspiração e confiança para a luta de libertação nacional e social dos trabalhadores e dos povos de todo o mundo», acrescenta antes de renovar «os votos de parabéns e felicidades» e desejar «novos êxitos aos comunistas e ao povo vietnamita».

Todos os observadores – as Nações Unidas, as instituições internacionais, as organizações, os movimentos e partidos árabes e internacionais, os iraquianos fora dos círculos do poder em vigor no Iraque – apontam a dedo e alertaram mesmo a comunidade internacional, a ONU, os membros da Liga Árabe, os movimentos internacionais e árabes, para a situação trágica e as condições de vida dos iraquianos que vivem sob a ocupação, para a diminuição drástica de todas as possibilidade de viver uma vida normal se as condições que a invasão americana criou forem mantidas. E se os governo Al Maliki sustentado pelos Estados Unidos, pelas lideranças curdas e pelos partidos sectários pró-iranianos mantiverem suas políticas de repressão e corrupção generalizada, de falsificação de acontecimento e de mentiras como justificação.

O plano inicial de destruição do Iraque e da sua divisão em três entidades, dependendo de uma aliança entre os separatistas curdos, os religiosos iranianos fascistas e as actividades clandestinas dos serviços secretos israelenses, já era em si próprio um plano de engenharia social criminosa contrária a todas as obrigações de uma ocupação sob o direito internacional. A partir do mesmo que o exército iraquiano e os iraquianos empenharam-se em resistir à ocupação, esta e seus aliados afundaram em acções genocidas desastrosas não só para os iraquianos como também para os EUA, os países vizinhos do Iraque, a economia internacional, as relações, normas e padrões internacionais. Continuar a ler →