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2010, CIA, desinformação, empresas seguranças, EUA, Iraque, mentira, mercenários, NATO, Obama, retirada, seguranças privados, soldados
Os EUA confirmaram que o número de soldados presentes no Iraque é o menor desde o início da invasão do país, em 2003. O facto está a ser usado como manobra de propaganda com o objectivo de esconder a manutenção de uma força ocupante e a substituição de soldados por mercenários.
A declaração de Barack Obama, anunciando o fim da missão de combate naquele território e o início de «operações contraterroristas» levadas a cabo por uma «força de transição» até à retirada «das tropas norte-americanas em 2011», já havia feito as parangonas no início do mês de Agosto. Mas o que encheu com estrondo as manchetes dos meios de comunicação social dominante foi a confirmação de que os EUA mantinham no Iraque o menor número de soldados desde o início da guerra contra aquele país.
Efectivamente, com a retirada da quarta brigada para o Kuwait e a transferência de homens e meios de guerra daquele país do Médio Oriente para o também ocupado Afeganistão, o total de soldados de Washington ronda os 55 mil, podendo mesmo ser reduzido para 50 mil até ao próximo dia 31 de Agosto.
Mas quanto a factos correspondentes com a realidade, ficamo-nos por aqui. É que à boleia do abandono de uma parte do contingente – importa não esquecer que se manterão no Iraque 50 mil militares estrangeiros – o governo dos EUA aproveita para fazer crer que a força remanescente deixará de realizar operações de combate, passando apenas a prestar treino aos militares iraquianos, e que o prazo limite para o abandono definitivo é o ano de 2011. Continuar a ler